Sabe o que acho engraçado em
algumas pessoas, tem gente que não faz nada o ano inteiro, só vive a reclamar
de suas vidinhas, do governo, do sistema, da falta de grana, e o ano inteiro, essa
mesma pessoa, não fez nada de positivo para ela mesma mudar o que mais a
incomodou durante todo o ano, ou seja, a sua própria inércia.
E agora quase finalizando o
ano de 2015, ela começa a contagem “depressiva” como se a vida dela fosse mudar
com a virada do ano, ou mesmo para não perder o péssimo habito de reclamar,
desabafam dizendo que este ano foi uma merda, criando falsas expectativas de
que o ano que vem tudo vai ser diferente. (só porque elas querem)
Motivo maior para a minha indignação
são as respostas mal criadas de algumas pessoas, quando sou sincero no que elas
não querem ouvir.
Eu simplesmente as indago
perguntando qual o problema que o ano está acabando se elas próprias não fizeram
nada de positivo para mudar suas vidas nos 365 dias do ano, agora ficam a
lamentar a passagem do ano, criando falsas expectativas que o ano que vem será
melhor do que o ano que passou.
Pura falta de lógica sou
adepto em pensar que tal calendário, e a nossa noção de tempo é falsa, pois
dizem que o tempo tal qual conhecemos aqui na terra não existe na eternidade,
sendo ela própria, uma ilusão como tudo é ilusório neste mundo.
Obviamente que nem por isso
busco uma vida contraria ao contexto mundano, mas busco me adequar dentro deste
contexto em que estou inserido, pois enquanto viver neste “sistema” preciso me
adequar a ela, para organizar a minha própria vida.
Mas o que quero dizer é que
pra mim, tanta faz se ainda estamos no ano de 2015 e que daqui alguns dias
estaremos em 2016, pra mim é indiferente porque a minha luta sempre será a
mesma, e prefiro pensar e agir com algumas questões da vida de forma atemporal.
Não tendo com isso parâmetros
de sucesso ou fracasso baseado em calendários, cobrando de mim mesmo prazos
para alcançar metas e objetivos, eu simplesmente vou vivendo e lutando conforme
as minhas próprias crenças, acreditando principalmente que se ainda estou vivo é
porque, ‘não cumpri a minha missão’, e tenho muito a fazer. (naturalmente)
Calendários, idades,
quantidades numéricas não são referencias para a realização de qualquer coisa,
pelo menos não pra mim, simplesmente vou vivendo um dia de cada vez, lutando conforme
as minhas crenças e os meus próprios recursos, porque como citei acima, se
estou vivo é porque tenho muito a fazer neste mundo.
Não me permito à euforia
coletiva das pessoas que se movem nesta época do ano apenas para alavancar as
vendas do comercio, deixando se seduzir pelo consumo desenfreado, embalados
pela própria febre da mania doentia de querer mais do que podem consumir ou
pior, muito mais do que elas estão precisando!
Mas isso também não é da
minha conta, afinal de contas sou adepto do cada com o seu cada um, eu acho
absurdo ‘pessoas’ que vivem fazendo ‘corpo mole’ o ano todo, depois ficam na
expectativa só porque a folhinha do calendário vai mudar, esperando que algo
muito bom aconteça só porque o número 15 mudará para 16, oras boas, me poupem!
(risos)
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