Adoro sentir fortes emoções,
pela minha própria inquietação latente e inerente de dizer as pessoas do mundo,
que existo e desejo muito conhecê-las.
Pessoas são mananciais de
conhecimento e sabedoria, então eu faço muita questão de estar perto delas, ‘todas
as vezes que tiver oportunidade de me aproximar e conhece-las mais intimamente’.
E cada vez mais raras tais
oportunidades, é meio irônico porque as pessoas que mais reclamam da solidão em
suas vidas, parecem não fazer questão da companhia alheia, conheço muita gente
contraditória, porque a lógica é simples, para conhecer pessoas, temos que nos
relacionar com elas, e se você vive dentro de casa isolada da civilização, a
probabilidade de conhecer alguém para dar um sentido à sua vida é quase sempre
zero.
Simplesmente porque sozinhos
não podemos fazer muitas coisas, se quer conseguimos viver uma vida plena, não
tendo motivação para fazer muitas coisas, seres humanos como ‘seres sociais’,
não fomos criados para viver isolados do mundo e das pessoas ao nosso redor.
A convivência com os da nossa
própria espécie nos fortalece a inteligência emocional, por esta razão quem tem
um grande número de amigos, são pessoas flexíveis, conversam quase de tudo um
pouco e sempre estão de bom humor. (mentes abertas)
Obviamente que quanto mais
fechadas às pessoas se demonstra, são
complexadas porque pessoas isoladas da sociedade, criam todo tipo de
sentimentos ruins (rancores) com elas mesmas e o que é pior pelos outros,
reparem que pessoas com vida solitárias, criticam muito os trejeitos e maneiras
das outras pessoas, seja pela inveja da sua própria incapacidade de se
libertarem de suas próprias timidez ou de serem o que elas gostariam de ser
neste planeta. (mas não tem coragem)
A lógica da vida na
convivência social harmônica é; quanto mais relacionamento pessoal você tiver,
mais feliz você será e estará com todos e consigo mesmo, do contrario é
verdadeiro.
Se isolar do mundo por conta
de alguns atritos ou desinteligências do passado com algum ser desprezível será
por pura burrice, porque na vida não existe só um tipo de gente, a vida é
generosa e nos oferece um monte de tipos e qualidades de pessoas, cabendo a nós
o privilégio de escolher a pessoa certa com quem desejamos ter algum tipo de
relacionamento.
Detalhe quando menciono
‘relacionamentos’, nem sempre é amoroso, nos relacionamos com pessoas de
diversas formas e maneiras possíveis, que não só a romântica entre um homem ou
mulher, ou entre homem e homem ou mesmo entre duas mulheres.
O preconceito é o outro
empecilho que nos impede de vivermos em harmonia com todos, principalmente dos
preconceitos que as pessoas que vivem isoladas do mundo, criam em suas mentes
doentias, como um “conceito” errôneo das pessoas ou por tudo que elas
desconhecem nesta vida, por viverem isoladas das pessoas e do resto do mundo.
As pessoas com poucos amigos
são egocêntricas e a grande maioria, se consideram superiores as outras
pessoas, conferindo a elas o poder da soberba de julgar comportamentos alheios,
discriminando todos que lhe incomodarem, psicologicamente.
O ‘incomodo’ nem sempre é
físico, quase sempre pessoas que se isolam por livre espontaneidade, se
incomodam com a felicidade alheia, e manifestam o seu desagrado de forma verbal
e completamente desagradável por tudo que ela considera ofensiva para ela
mesma.
Observem que pessoas com
estilos de vida solitária são sempre desagradáveis, nunca estão satisfeitas com
nada, e vivem a reclamar com os comportamentos alheio, e a tendência tem de se
agravar com o passar dos anos, e cada vez que a pessoa envelhece mais
desagradável elas se tornam, parecendo que elas próprias não se suportam.
Culpa de quem?
Delas mesmas, porque a minha
vida é de minha responsabilidade, eu tenho o livre arbítrio de fazer as minhas
próprias escolhas nesta vida, se desejo ser feliz tenho que buscar aprendendo
como se faz para ser feliz com as outras pessoas, pois ninguém nasce sabendo, e
nenhuma faculdade ou cursos técnicos nos ensinam tal “matéria”, aprendendo na
escola da vida, sendo as pessoas os nossos melhores mestres.
Então eu agradeço muito a
vida por ter a maravilhosa educação que tive dos meus pais, onde aprendi o NÃO
PRECONCEITO, e se hoje não classifico ou identifico as pessoas pelas
aparências, ou faço julgamentos pelas suas etnias ou opções sexuais, é graças à
educação que tive e principalmente por ter conhecido a filosofia budista que
tem me agregado muito em termos de valores pessoais, inclusive aprendi a me dar
valor e a reconhecer a própria beleza interior por quem eu sou dentro do
budismo e a valorizar o meu semelhante por quem elas são de fato, não pelo que
elas representam externamente.
Hoje penso o quanto é
hedionda o preconceito racial, a homofobia, ou quaisquer outras formas de
desprezos contra os nossos semelhantes, pois todas elas são fundamentadas na
ignorância do não saber que todo ser vivo aqui na terra, tem a capacidade de
amar o seu próximo.
A ignorância dos boçais, que
não conseguem enxergar que entre dois homens pode existir o amor, tal como
existe num relacionamento que eles consideram “normais”, entre um homem e uma
mulher, chega me dar nojo.
A sujeira quase sempre ou
sempre está na mente daqueles que enxergam o sexo da pior forma possível, da
forma mais suja que eles imaginam ser por não conhecerem o verdadeiro amor
entre duas pessoas, ou mesmo por vontade própria e a falta de coragem de
assumirem quem eles são preferindo criticar aqueles que não possuem medo de
serem felizes neste mundo tal como eles são de verdade.
Com base na educação de berço
que tive com os meus pais, e mais recentemente na filosofia budista aprendi que
podemos sentir amor por tudo, não só por uma mulher, mas por um homem, por um
bichinho de estimação, pela natureza e por tudo que corresponde a nossa
realidade aqui na terra e inclusive por nós mesmos.
Porque é fato, aquele que não
se ama, não consegue amar seu semelhante!
Quem despreza os outros por
quaisquer motivos é porque ela não se aceita tal como ela é ou por quem ela é
de fato, vivendo uma vida infeliz conflitando com todos ao seu redor por viverem
internamente num constante conflito.
Paulo RK
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