Parece “coisa” de louco, mas
não é, de repente de manhã, acordo com aquela “vontade” de ir trabalhar, tomo
meu banho e ainda sonolento em frente ao espelho, faço corpo mole.
Mas de repente lembro dos meus
objetivos e sonhos que ainda tenho por realizar, não posso deixar passar em
branco o único momento da minha vida presente, pois dizem no budismo, que
qualquer “coisa” do meu interesse que deixe de realizar nesta existência e
vida, vou me arrepender por toda a eternidade.
Não sabemos até que ponto uma
crença baseado numa filosofia milenar é real, pois nunca ninguém voltou do
“além” pra contar, só sei de uma coisa, até agora e no presente momento, tudo
que tenho feito com base na filosofia budista, tem tido muito sentido e razão
para ter sido feito, e conforme os êxitos obtidos com sucesso fortalecem as
minhas convicções que estou no caminho certo.
Enfim, então lembrei de uma
“técnica”, baseado numa ciência meio doida que aprendi com uma das muitas
“figuras” que encontro pelo meu caminho.
Eu já escrevi sobre essa
“figura” em meu blog, na verdade uma mulher metade humana e metade qualquer
coisa desconhecida, que eu mesmo e por mais estranho que eu possa parecer para as outras pessoas, não consegui
descreve-la em palavras, só sei que é muito gente boa e possuidora de uma
profunda sabedoria existencial.
Foi ela quem me convenceu a
andar descalço num caminho cheio de pedregulhos, com o intuito de fazer o ‘canal
“metafísico” entre a terra é o universo’, sendo eu próprio o “canal” absorvendo
toda a energia emanada da terra e enviando através dos meus cabelos para o
cosmo, realizando a troca de energia.
Achei muito estranho tal
“técnica”, mas não tão estranho quanto o meu caminhar descalço sobre as pedras,
doía demais e eu parecia uma perereca a saltitar numa chapa de lanchonete
ardendo de quentura, foi muito engraçado e acredito não teria valido a pena
pagar pelo mico, se não tivesse me sentido mais leve e bem comigo mesmo.
Senti tão bem naquele dia e
noite, que compreendi a importância de andar descalço sempre quando tiver a
oportunidade para permitir captar todo magnetismo terrestre e envia-la ao
universo, fazendo se assim uma “troca” de energias positivas, nos recarregado e
fortalecendo a nossa própria condição como parte integrante deste imensurável
universo.
Foi
essa mesma pessoa, essa incrível mulher que me ensinou uma outra técnica, sabe
quando ficamos olhando para o espelho, e temos a impressão de que existe uma
outra pessoa nos observando? (meio sinistro, não acham?)
Então segundo a “figura” ou a
mulher psicodélica que me fez andar sobre pedregulhos descalço, afirmou que não
é nada bom sentirmos estar sendo observado pelos nossos próprios reflexos no
espelho. (perca de identidade?)
Diz ela que estamos perdendo o
“gosto” por quem realmente somos e a perca da própria identidade!
Isso é horrível e segundo a
mesma tal “fenômeno” acontece porque
estamos muito cansados com a própria rotina em nossas vidas, lembrando apenas
das coisas ruins que nos acontecem.
E para acabar com tal rotina
e voltarmos à motivação original, ela recomenda que gritemos pelos nossos
próprios nomes, ao invocar os nossos ‘nominhos’ em vida lembramos os motivos
pelos quais estamos vivos e pelo que fazemos à vida valer a pena.
Então gritei meu “nominho”
cinco vezes olhando para o espelho,
alucinadamente e como se tivesse fumado maconha estragada logo cedo de
manhã!
Deu certo?
Sim, definitivamente o sono
foi embora, e a minha própria fisionomia ficou melhor porque comecei a rir por ter me sentido ridículo naquele momento,
mas o mais importante, fiquei mais disposto.
A lógica e a razão de ser
deste ato “insano” é simples, nós vivemos as nossas vidas rotineiramente e
deixamos as nossas preocupações nos dominarem, nos esquecendo de quem realmente
somos, e o pior deixando de lado os nossos sonhos mais bonitos, que nos motivam
a continuar a viver acreditado sempre em dias melhores.
Acredite é bom de vez
enquanto gritar pelos nossos próprios nomes e lembrarmos pra que lutamos e porque estamos vivos, isso
faz todo sentido, e quer saber, não vale a pena nos concentrar pelas coisas que
não derem certo, mas o importante é nos
concentrar e fazer valer a pena por tudo que acreditamos sermos capazes de
realizar nesta vida!
Paulo RK
Muito interessante esta experiência ... vou fazer tb ...
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