Paulo Rk

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Contemplação da mente

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Chamando pelo meu próprio nome, em frente ao espelho!

Parece “coisa” de louco, mas não é, de repente de manhã, acordo com aquela “vontade” de ir trabalhar, tomo meu banho e ainda sonolento em frente ao espelho, faço corpo mole.
Mas de repente lembro dos meus objetivos e sonhos que ainda tenho por realizar, não posso deixar passar em branco o único momento da minha vida presente, pois dizem no budismo, que qualquer “coisa” do meu interesse que deixe de realizar nesta existência e vida, vou me arrepender por toda a eternidade.
Não sabemos até que ponto uma crença baseado numa filosofia milenar é real, pois nunca ninguém voltou do “além” pra contar, só sei de uma coisa, até agora e no presente momento, tudo que tenho feito com base na filosofia budista, tem tido muito sentido e razão para ter sido feito, e conforme os êxitos obtidos com sucesso fortalecem as minhas convicções que estou no caminho certo.
Enfim, então lembrei de uma “técnica”, baseado numa ciência meio doida que aprendi com uma das muitas “figuras” que encontro pelo meu caminho.
Eu já escrevi sobre essa “figura” em meu blog, na verdade uma mulher metade humana e metade qualquer coisa desconhecida, que eu mesmo e por mais estranho que eu possa parecer  para as outras pessoas, não consegui descreve-la em palavras, só sei que é muito gente boa e possuidora de uma profunda sabedoria existencial.
Foi ela quem me convenceu a andar descalço num caminho cheio de pedregulhos, com o intuito de fazer o ‘canal “metafísico” entre a terra é o universo’, sendo eu próprio o “canal” absorvendo toda a energia emanada da terra e enviando através dos meus cabelos para o cosmo, realizando a troca de energia.
Achei muito estranho tal “técnica”, mas não tão estranho quanto o meu caminhar descalço sobre as pedras, doía demais e eu parecia uma perereca a saltitar numa chapa de lanchonete ardendo de quentura, foi muito engraçado e acredito não teria valido a pena pagar pelo mico, se não tivesse me sentido mais leve e bem comigo mesmo.
Senti tão bem naquele dia e noite, que compreendi a importância de andar descalço sempre quando tiver a oportunidade para permitir captar todo magnetismo terrestre e envia-la ao universo, fazendo se assim uma “troca” de energias positivas, nos recarregado e fortalecendo a nossa própria condição como parte integrante deste imensurável universo.
Foi essa mesma pessoa, essa incrível mulher que me ensinou uma outra técnica, sabe quando ficamos olhando para o espelho, e temos a impressão de que existe uma outra pessoa nos observando? (meio sinistro, não acham?)
Então segundo a “figura” ou a mulher psicodélica que me fez andar sobre pedregulhos descalço, afirmou que não é nada bom sentirmos estar sendo observado pelos nossos próprios reflexos no espelho. (perca de identidade?)
Diz ela que estamos perdendo o “gosto” por quem realmente somos e a perca da própria identidade!
Isso é horrível e segundo a mesma tal “fenômeno” acontece  porque estamos muito cansados com a própria rotina em nossas vidas, lembrando apenas das coisas ruins que nos acontecem.
E para acabar com tal rotina e voltarmos à motivação original, ela recomenda que gritemos pelos nossos próprios nomes, ao invocar os nossos ‘nominhos’ em vida lembramos os motivos pelos quais estamos vivos e pelo que fazemos à vida valer a pena.
Então gritei meu “nominho” cinco vezes olhando para o espelho,  alucinadamente e como se tivesse fumado maconha estragada logo cedo de manhã!
Deu certo?
Sim, definitivamente o sono foi embora, e a minha própria fisionomia ficou melhor porque comecei a rir  por ter me sentido ridículo naquele momento, mas o mais importante, fiquei mais disposto.
A lógica e a razão de ser deste ato “insano” é simples, nós vivemos as nossas vidas rotineiramente e deixamos as nossas preocupações nos dominarem, nos esquecendo de quem realmente somos, e o pior deixando de lado os nossos sonhos mais bonitos, que nos motivam a continuar a viver acreditado sempre em dias melhores.
Acredite é bom de vez enquanto gritar pelos nossos próprios nomes e lembrarmos  pra que lutamos e porque estamos vivos, isso faz todo sentido, e quer saber, não vale a pena nos concentrar pelas coisas que não derem certo, mas o importante é  nos concentrar e fazer valer a pena por tudo que acreditamos sermos capazes de realizar nesta vida!

Paulo RK


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