Recentemente um amigo “descobriu”
na internet um esquema de receber um número grande de curtidas em suas ‘postagens’
no Facebook, diz ele num tom de zoeira, que o “barato é louco”, pois ele postou
sua própria foto parecendo ‘cão chupando’ manga, conforme suas próprias
palavras e conseguiu mais de 400 curtidas em poucos segundos. (risos)
Eu sei que existem razões
lógicas para as curtidas normais no Facebook, o sistema segue algoritmos, e
quanto mais às pessoas comentarem ou curtirem a sua postagem, mais ela ficará
em evidência na linha do tempo dos teus amigos virtuais, conseguindo o máximo
de exposição, sendo interpretado pelo mecanismo do site de relacionamento como
uma postagem de qualidade, portanto seguindo o raciocínio; ‘mais exposição,
mais curtidas’.
Sobre esse “esquema” de
conseguir um número máximo de curtidas em poucos segundos não me atrai, apesar
de eu fazer questão de conhecer um número máximo de pessoas nas redes sociais, não
me ligo em números, quantidade não é qualidade, principalmente no mundo virtual.
Números em redes sociais podem
fazer bem aos nossos egos, mas nunca nos realizarão como pessoas, por serem
virtuais, do mesmo modo que não adianta ter cinco mil amigos no Facebook, se a
maioria deles não interage com você de alguma forma.
Eu convido todos que aparecem
na minha rede social para ser o meu amigo, e fico lisonjeado quando alguém me
convida para ser o amigo deles, aproveitando ao máximo dos recursos que o
próprio site de relacionamento nos proporciona, mas não intenciono enganar
ninguém, ‘ostentado 5.000 amigos’, como se conhecesse pessoalmente cada uma delas, as
pessoas não são idiotas, e se eu acreditasse nessa possibilidade subestimando a
inteligência alheia, na verdade eu que seria um tremendo idiota.
O meu raciocínio é que ‘se o
site de relacionamento’, indica uma pessoa conhecida de um amigo próximo em
comum, como um provável amigo, eu o adiciono!
Geralmente tais pessoas não
me ignoram me aceitando de imediato, pois percebem que eu conheço o amigo dele
e por tabela posso ser o amigo dele também, pelo menos eu penso que eles pensam
assim, de repente.....
Pode ser diferente a linha do
raciocínio dessas pessoas que me aceitam, mas eu faço muita questão de conhecer
as pessoas nas redes sociais, porque elas (redes sociais) nos disponibilizam
ferramentas para falar com as outras pessoas, do contrario é verdadeiro, na
vida real, as pessoas parecem não se interessar umas com as outras, e por mais
que eu tente puxar conversa com as pessoas, elas não demonstram o mínimo de interesse
em se conectarem comigo.
Por mais que eu tente chamar
a atenção delas, sendo engraçado fazendo piadinhas comigo mesmo, ou simplesmente
sendo gentis com todas elas, parece tudo desperdiçado, quando não tenho nenhum ‘feedback’
desse pessoal!
É até meio irônico das
pessoas fazerem questão da conectividade de seus aparelhos eletrônicos com o
cyber espaço, quando elas próprias não fazem questão nenhuma de se conectarem
com as pessoas em torno delas.
Parece que as pessoas estão
deixando de se interessar pelos seus semelhantes, muito embora deseje ser
reconhecida com os da sua própria espécie, ninguém está fazendo questão de
conhecer mais ninguém, como se fazia antigamente na época dos nossos avôs e
avós, inclusive quando não se disponibilizavam da tecnologia das redes sociais,
tão comuns nos tempos considerados contemporâneos!
Acredito que as pessoas “modernas”
estão muito vaidosas, afirmo tal condição observando o comportamento exagerado
de algumas delas, se expondo em fotos por tudo que elas fazem em suas vidas
particulares, como se todo mundo quisessem saber de suas particularidades.
É quase um necessidade
doentia, até mesmo este meu “amigo” que adora ter um número máximo de curtidas
em seus ‘posts’ , não vejo nada de mal ser curtido por algo que escrevo em meu Facebook
pelos meus amigos, acompanhados de alguns comentários relevantes, pode ser
pouco em quantidade, mas muito relevante em qualidade, pois são pessoas que
buscam a reflexão e a identificação comigo por tudo e com tudo que escrevo.
Então eu dispenso qualquer
mecanismo “fake” que me proporcione quantidade em detrimento da qualidade das
poucas pessoas que me curtem e comentam, mas que realmente se identificam com
tudo o que escrevo, refletindo e me dando um retorno pela minha forma pessoal de
enxergar o mundo ao meu redor!
Paulo RK
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