Eu falo sobre os meus estudos
da filosofia budista pra todo mundo, de como ela me ajudou e como está me
ajudando com as questões conflitantes mundanas e pessoais.
Nasci duas vezes nesta vida,
a primeira quando sai do ventre sagrado de minha mãe e a segunda quando conheci
a própria filosofia budista neste mundo.
Pois dizem, se hoje sou
budista e pratico o budismo é que em algum lugar do passado, eu tive contato
com esta maravilhosa filosofia/religião, que me desperta para a verdadeira
realidade da minha vida mundana, e da minha própria natureza básica.
Muitos me perguntam sobre a
filosofia e sobre o mantra, perguntam a própria tradução do mantra, mas fiquem
sabendo que como muitas coisas na vida, você não precisa saber a tradução da
mesma, precisa apenas senti-la de corpo e alma.
Bastando apenas recitar o
mantra e perceber a sua mudança interior refletindo no seu mundo exterior, e
comprovar o poder desta meditação, porque é assim que funciona; lembro a
primeira vez que tive contato com este mantra, à orientação foi simples e muito
clara, ‘o dirigente disse para eu não acreditar, só porque as pessoas diziam
ser um mantra maravilhoso, e que ela poderia mudar a minha vida radicalmente’, mas
que eu recitasse com muita fé e a sentisse por mim mesmo.
Escreveu o mantra num papel
em branco, e me deu, pedindo para sentir o poder dela em minha vida, não porque
as pessoas me sugeriram, mas porque eu estava disposto a mudar, usando aquela
ferramenta implacável e me convencer de como o budismo me ajudaria a ser feliz
neste planeta.
Isso aconteceu em meados dos
anos 90, e desde 1.999 eu consagrei o Gohonzon (objeto de adoração) em meu
quarto, me convertendo ao budismo, e recito desde então o mantra (NAM MYOHO
RENGUE KYO), fazendo muitas comprovações e superando muitos obstáculos na minha
vida, e maldades dentro de mim mesmo.
Se sou feliz?
A resposta é positiva, apesar
do conceito de felicidade mudar de indivíduo para indivíduo, de repente aos
olhos daqueles que nunca estão contentes com as suas vidas, eu posso parecer
infeliz.
Mas não me importo com que
possam pensar ou achar as pessoas, independendo do que eu possa parecer, criei
dentro de mim uma fortaleza, a certeza de desvencilhar quaisquer dificuldades,
enquanto estiver vivo e buscar sempre a minha felicidade, não importando, que o
mau destino (Carma) me tire do bom caminho, ao recitar o mantra, volto para a
rota correta da minha evolução espiritual.
A má notícia é que não existe
uma receita exata como a matemática que nos leve para um caminho da felicidade,
porque ela é tão subjetiva como o amor e a vida, tipo não podemos traduzir em
palavras ou mensurar em números.
Assim como existem pessoas de
todos os tipos e naturezas, para cada pessoa existe uma tradução do que seja a
felicidade, por esta razão, não tem como buscar a felicidade para ninguém, pois
ela é pessoal e intransferível, cabendo unicamente a própria pessoa buscar ou
não, a sua felicidade em qualquer época, dimensão ou planeta.
Para nos auxiliar em tais
procura: Buda, Jesus e entre muitos outros seres de luz, deixaram muitas
ferramentas a nosso dispor, usa-las ou não, fica a critério de cada um, mas não
espere encontrar uma receita nos mesmos ‘moldes’ da receita de um bolo caseiro,
não funciona assim!
Paulo RK
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