Outro dia estava assistindo o
filme de Frankestein, uma versão atualizada do clássico do terror mundial, desta
vez, o filme bem moderno, levantou um dilema que me convidou a pensar até agora
sobre uma questão, muito tempo depois, de ter assistido ao filme, olhe que já
faz mais ou menos um mês.
A questão dentro da minha
eterna e indagadora mente seria: ‘o “monstro” Frankestein, era feito de vários
corpos diferentes de outros seres humanos, então, teria ele, várias almas diferentes
dentro de si’?
Tal questão me veio à mente
porque no próprio filme, todos achavam que o Frankestein não tinha alma, nem
sentimento e se quer pensava, no entanto, ele tinha sentimentos e muito mais
humanos, do que os próprios “humanos” que queriam extermina-lo no filme.
Então fui logo refletindo
sobre essa questão, o que nos faz humanos neste mundo e nos distingue dos
outros animais?
Dizem na psicologia que é
extremamente importante o homem manter um relacionamento saudável, com os da
sua própria espécie neste mundo, porque quando interagimos com pessoas
diferentes, fortalecemos as nossas próprias convicções de quem realmente somos.
Eu concordo muito com esta
afirmação, pois hoje, poderia descrever sobre mim mesmo, que sou como o monstro
Frankestein moderno, carregando dentro de mim sentimentos e coisas boas das
pessoas, com quem me relacionei até hoje, porque quando nos relacionamos com as
outras pessoas, elas acabam deixando um pouquinho delas dentro de nós, e vice
versa.
Por esta razão a gente não
pode ficar exaltando as coisas ruins das outras pessoas, ignorando o seu lado
positivo, porque todo mundo tem os dois lados, o lado bom e o seu lado ruim.
E de alguma forma, se a gente
quer ser o melhor, ou para obter um pouco do melhor das pessoas, temos que saber
valoriza-las do jeito que elas são, para que elas se sintam a vontades e
confiantes para nos mostrar o seu lado BOM.
Em toda a minha vida desde
criança sempre tive uma característica boa; das pessoas se sentirem a vontade
comigo, de falar sobre as suas vidas, seus medos, qualidades e defeitos, é como
se eu tivesse um dom natural de faze-las sentir a vontade comigo.
Por esta razão percebi que é
bom ler livros, mas muito melhor é escutar, ouvir as pessoas e prestar muita
atenção no que elas falam sobre suas vidas, e sobre elas mesmas.
De repente hoje posso afirmar
sem titubear que sou um Frankestein moderno, e carrego dentro de mim,
sentimentos bonitos daqueles que cruzaram pelo meu caminho nesta vida!
Paulo RK
que linda analogia, belissimo texto.. alias tem outros textos legais em seu blog... eu achoq ue todos somos um pouco franksteins modernos não? abraços
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