Muita gente foge da pobreza financeira como o
próprio Conde Drácula foge da cruz, tentando ocultar das outras pessoas, a sua
verdadeira condição de vida, “camuflando” o que elas nunca vão ser.
Não quero ser pessimista quanto ao futuro de alguém,
mas quando afirmo que elas nunca serão ricas, é porque ninguém pode superar uma
condição ou realidade de vida, ignorando a sua verdadeira natureza intrínseca.
Funcionando mais ou menos, como uma pessoa
alcoolatra, ela não procura ajuda, pois não tem consciência de que é uma pessoa
doente, e precisa de tratamentos especiais.
O grande problema do nosso país, é que o povinho
adora viver de aparências, e aparentemente tal condição ‘fake’ (falsa),
satisfaz o pobre e miserável infeliz. (risos)
Miserável e infeliz, porque nenhuma ilusão de vida
pode lhe trazer a verdadeira felicidade neste mundo, apenas os sofrimentos típicos
de uma pessoa iludida.
Enquanto este povinho não despertar das realidades
mentais (espiritual) que as fazem sofrer, elas nunca transformarão as suas
pobrezas materiais.
Pois dizem que a vida é o reflexo de toda a sua
condição inerente, se tens uma mente prospera e disposta pela vida, a tua
realidade será tão prospera quanto os teus próprios sentimentos inerentes.
Portanto a tua felicidade não estará garantida, caso
ganhe uma Ferrari exclusiva, ela pode até prolongar a tua ilusão, mas por ser
ilusão ela se dissipará com o tempo.
E uma vez dispersa as nuvens da ilusão, a sua
frustração voltará a tona, pois a Ferrari, símbolo máximo de status, não
representa verdadeiramente a tua realidade e condições inerentes de vida.
Para se livrar da pobreza, você primeiro precisa se
conscientizar das tuas limitações, identificar os teus pontos fracos, e
trabalhar com elas, com o intuito de melhorar determinadas condições, que tanto te incomoda.
Quando eu falo que adoro ser pobre, e busco ser
feliz na minha pobreza, não se trata apenas de um marketing pessoal bem bolado,
para ganhar benefícios alheios e conquistar pessoas (clientes).
Tudo bem, ela pode até fazer parte do meu marketing
pessoal no aspecto profissional para a minha sobrevivência, mas ao mesmo tempo,
ela me faz lembrar que não é vergonha ser financeiramente humilde.
O problema é que as pessoas iludidas “pensam” que
ser rico tem muito haver com as aparências, valorizando só o lado material,
então, para essa gente que pensa pequeno, você só estará bem se estiver andando
com um carro do ano, almoçando em restaurantes caros, vestindo roupas de marca
e viajando todos os anos no exterior.
Isso explica bem, porque a maior doença do século
XXI são as doenças da alma, como a própria depressão.
As pessoas trabalham muito em função das aparências,
e desejam de forma doentia ostentar tudo o que elas associam com a imagem da
riqueza.
Desprezando o que é mais relevante em nossas vidas,
como os sentimentos que vem dos nossos corações, como as próprias condições de nossas almas.
Não estou falando que devemos abrir mão, dos valores materiais, pois segundo o Buda, matérias também nos levam a iluminação, mas
não viver em função delas, achando que somos ricos só porque temos uma Ferrari
na garagem ou qualquer outro bem material.
A pessoa fica depressiva, porque valoriza tanto a matéria
em detrimento da sua própria riqueza espiritual, que quando não consegue mais
ostentar a imagem da riqueza mundana, ou pelo menos no que ela acreditar ser
riqueza, ela morre por dentro.
Por esta razão, digo ao mundo, e para quem quiser me
ouvir, sou pobre, Corinthiano, ando em coletivos, moro na zona leste e com
muito orgulho!
Algum problema?
Paulo RK
Gostei de ler Paulo!
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