Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

É fácil amar o próximo quando nos amamos de verdade!


“Você sabia, que eu gosto muito de estar em sua companhia, principalmente porque, te acho uma pessoa inteligente e interessante? Ultimamente todas as nossas conversas tem sido muito agregador, e se antes me sentia uma pessoa sem conteúdo, hoje a minha realidade é outra. As vezes fico até com ciúmes dos teus amigos, mas não liga não, é coisa da minha personalidade, pode ser até uma carência infantil mal resolvida, não tenho certeza, pois nunca me analisei. Só vou ficar triste, e limitar a ficar no meu cantinho, pensando o quanto as pessoas são afortunadas, por terem cativado o teu coração! Muito longe de ficar “grudado” no seu pé, como se fosse frieira, não sou assim, sei muito bem como é chato, uma pessoa inconveniente. Te valorizo tanto, que a ideia de “conquistar” a tua antipatia, ou “perder” a sua amizade, me deixa mal pra caramba! Pois você é o tipo da pessoa, que gostaria de ter como um irmão, ou irmã nesta vida, e nem pense que é carência de quem é sozinho neste mundo, eu sei que no fundo todo mundo é solitário, mas em vida, precisamos ter contatos com pessoas legais, e sobre todos os aspectos, pessoas de cultura e de bem consigo mesmas, pois isso nos faz sentir vivos e conectados com a realidade mundana!”
Toda essa conversa acima citada, entre parenteses é a minha principal conversa quando encontro com alguma pessoa pela primeira vez. Não é uma conversa enganosa de quem precisa conquistar clientes, são palavras que eu gostaria de ouvir das pessoas estranhas, no primeiro encontro. Pode até soar estranho para algumas pessoas, um estranho expressar sentimentos de natureza tão profunda e sincera, mas saiba que não vejo nada de estranho “resgatar” hábitos, que há muito tempo, foi deixado pra trás e esquecidos por gerações. Estou falando das palavras de gentilezas, na época dos meus avós (segundo relatos), era comum ouvir tais palavras com muita frequência, mesmo entre as pessoas estranhas, hoje em dia ninguém mais tem tempo para dizer o quanto você é importante e o quanto você representa para ela. E tal realidade acontece até mesmo dentro de casa, quando os pais se esquecem de dizer aos filhos, o quanto as amam e vice versa, numa reciprocidade de sentimentos a desejar, que não deveriam acontecer. Em tempos modernos de muitos recursos tecnológicos e vários sites de relacionamentos, as pessoas estão mais solitárias, praticar o desprezo verbal é uma constante. As pessoas ai fora, se ofendem umas as outras com palavras e atitudes, e se você se ofender com tais hostilidades e mostrar desprezo pelas coisas que você vê e ouvi, você é rotulado como o frutinha, o viadinho, o emo e uma extensa lista das mais variadas qualidades que você nunca imaginaria, ou teria coragem de pensar sobre si mesmo. Por outro lado, essa é a minha forma de ser, é a minha essência, e nada do que dizerem ou fizerem a me respeito, vai mudar ou moldar a minha forma, pois se não posso agradar a todos, pelo menos agrado os meus clientes, as pessoas mais importante deste mundo, pois são eles que pagam a minha conta. Pensando bem, nem GEZUIS CRISTO agradou a todos, por que eu teria que agradar? Apreendi no Budismo que se eu fizer a minha parte, da melhor forma, contrariando um mundo carregado de magoas e sentimentos de hostilidades, já estarei contribuindo com um mundo melhor. Definitivamente e a despeito do que falam de mim, prefiro ser eu mesmo enquanto estiver vivo, pois feliz é o homem que pode ser tudo aquilo que deseja, a minha única obrigação neste mundo, é de cativar as pessoas que me tratam bem, o resto é resto! Paulo RK

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