sexta-feira, 27 de julho de 2012
Quando a sensação de medo dominar o meu ser!
Enfim a sexta feira, poderia estar contente e infinitamente feliz, pois apesar de não ter o meu tempo totalmente livre, e sempre estar a disposição das pessoas, fico mais light nos sábados e domingos.
Eu não sei se você sente a mesma coisa, em relação aos finais de semanas, parece que o ar fica melhor, fica mais “colorido”, sem a costumeira cor cinza, da semana.
Iniciei esta crônica afirmando que ‘poderia estar contente e infinitamente feliz’, mas não estou, por que hoje, despertei com uma sensação que há muito tempo, não sentia.
Medo!
É, acordei com medo, não de lagartixas na parede, de contas a pagar, ou qualquer outra coisa, que nós faz borrar as calças, só de pensar que não tem jeito.
Mas acordei com a sensação de medo!
Uma sensação horrível, pois nela a insegurança toma conta da gente, estava muito bem até ontem, mas hoje esta sensação desprezível domina o meu ser.
Não fico “cultuando” pensamentos negativos, ou falando coisas desagradáveis, mas talvez porque esta semana ouvi muitas coisas ruins.
É aquele tal negocio, notícias ruins acabam sempre nos contaminando, e de repente tudo que era lindo e maravilhoso, se torna muito feio.
Ainda não entendi, por que as pessoas só falam coisas ruins, repetindo em palavras, tragédias alheias ou tudo o que elas ouviram, e viram naqueles programas hediondos e sensacionalistas, que parece uns abutres em busca de sangue, só para manterem audiências.
Outro dia li num blog de uma amiga, a explicação dos por quês, as pessoas gostam de notícias ruins.
Segunda ela, tais pessoas por falta de viver as suas próprias vidas, necessitam absorver o drama da vida alheia, e quanto mais trágicos e dramáticos for as tragédias alheias, maior será a sua emoção e prazer (adrenalina), em narrar tais episódios desprezíveis.
Baseado nesta relevante informação, comecei a “reparar” nas pessoas que só falam em mortes e acidentes trágicos, e pude constatar a veracidade da mesma.
São pessoas que vivem da rotina, e não conseguem desvencilhar o estilo de vida estático, que sempre levaram, fazendo da desgraça alheia, uma forma de alivio da sua própria estagnação e pelo pacato estilo de vida mental.
Sei que este medo que estou sentido é passageiro, mas talvez hoje, só por hoje não atenda ninguém, pois não quero que me vejam assim, com essa cara de bunda, muito menos dar a impressão, de que sou baixa astral, pois não sou!
Paulo RK
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