quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Atenção pessoas fúteis, saiam do meu caminho!
Eu me auto intitulo o embaixador da humanidade, representante máximo dos fracos e oprimidos, das pessoas socialmente excluídas, dos ignorados e daqueles que se esqueceram de suas capacidades inerentes de superação.
Ah também sou o representante máximo e defensor da natureza, mais agressivo do que qualquer outra organização verde do planeta.
Tenho respostas na ponta da língua e sei tratar muito bem da ignorância alheia com o mesmo desprezo e soberba.
Sentiram um friozinho na barriga?
Acho que não, mas na verdade e em termos sociais, sou uma pessoa franzina, e muito delicado, e delicado até demais.
Fui criado assim, quando se tem cultura, não cultivamos os mesmos valores que as massas, e isso nos torna um estranho no ninho.
Num país machista, onde o homem tem que ser bruto, estupido e grosseiro, sou rotulado com muita frequência.
Tais rótulos me ofendiam e me deixavam muito chateado, hoje não mais, porque o tempo me mostrou, que o mundo das pessoas reais e não as fúteis nos valorizam quando somos educados e polidos.
Tal educação tem me aberto várias portas, se hoje as pessoas reclamam da falta de oportunidade em suas vidas, deveriam checar seu “modus operandi” comportamental, e as coisas que andam falando.
Pois quando estamos acostumados a vomitar qualquer besteira verbal, revelamos o nosso lado tosco, e com isso as pessoas educadas e com conhecimento se afastam da gente.
É por isso que as pessoas medíocres e fúteis, vivem concentradas entre elas, falando abobrinhas e fazendo coisas sem nexo, achando que estão colaborando com um mundo melhor.
Longe de querer criticar esse comportamento desprezível alheio, mas como eles me chamaram de “viado”, “gay” e “emo”, me vejo no direito não de me defender, pois definitivamente não ligo o que as pessoas fúteis falam sobre mim, mas me dou ao direito pessoal do desabafo.
Pois, como essas pessoas não tem cultura e são ignorantes ao extremo, sei muito bem que elas tem preguiça até de uma boa leitura.
E mesmo que lessem não entenderiam, pois as únicas coisas que essas futilidades ambulantes sabem cultivar é o exibicionismo exagerado, e a ofensa mutua e gratuita entre eles.
Outro dia uma mulher que eu nem conheço questionou a minha sexualidade, fiquei tão indignado que não lhe poupei ofensas, além de chama la de nomes de baixo calão, disse a ela que seu marido não transava mais com ela, a um tempão.
Acho que peguei pesado, mas penso que devemos ter muito cuidado com o que falamos com as pessoas, principalmente quando não a conhecemos o suficiente para termos liberdade.
Tenho amigos de longas datas as quais permito que me chamem de gay, viado ou qualquer outro tipo de nome, pois os conheço muito bem.
Mas não dou os mesmos direitos a um estranho, pois não sabemos das suas verdadeiras intenções.
Enfim, construímos um mundo melhor, não só pelas nossas ações, mas o que falamos para o nosso semelhante, é tão importante quanto o próprio respeito que esperamos delas.
Paulo RK
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