Qual é a minha opção sexual?

Não tenho nenhuma dúvida sobre a minha sexualidade, e não vou perder tempo justificando a minha condição, e escrever algo sobre.
Apesar de ser um solteiro convicto, e não estar namorando, a aventura de andar com amigos do sexo masculino, me diverte, pois além do tipo de conversa que está pra lá de descontraído, é quase sempre reflexiva sobre a minha própria condição sócio econômica.
Acredito que na vida de qualquer ser vivo, existam coisas mais importante do que ficar conjecturando sobre a opção sexual das pessoas.
Qual é a importância se fulano é hétero ou homo, para todos os efeitos, eles não são seres humano como nós?
Sabe, acho que as pessoas “vivem” a vida em função de coisas sem muita importância, valorizando muito as aparências, e isso revela bem a natureza irresponsável da humanidade.
Talvez este comportamento obsceno, explique a atual situação conturbada do mundo moderno.
Mães que jogam seus filhos recém nascidos em sacos de lixos, descartando-os em bocas de lobos, filhos que matam seus pais, maridos que matam suas esposas e namorados matando suas namoradas.
E ainda tem gente que acha bonito, apontar o dedo só porque se acham normais.
Mas “normais” até que ponto, qual o custo a ser pago por viver uma vida considerada padrão, tem gente que virou comida de cachorro por acreditar neste estilo de vida.
Por que as pessoas não questionam as suas próprias vidas, chequem se são verdadeiras, todas as suas afirmações e crenças, e vejam se as suas conquistas são dignas de uma pessoa lutadora ou de um bajulador?
Devemos ser como as crianças, que não se discriminam quando brincam entre eles, a única coisa importante para elas é a diversão, ser feliz naquele momento.
Lembro-me de uma novela onde o personagem central era um menino com síndrome de dow e a luta constante da mãe para encontrar uma escola que o aceitasse.
Numa das cenas a mãe observava seu filho brincando e interagindo com as outras crianças, tudo muito lindo, tudo muito criança.
Então chega um adulto muito do mal amado, que diz para ela que aquele não é um ambiente para seu filho, só porque ele tem síndrome de dow, e as outras crianças não.
Compreendam, precisamos resgatar esta mesma natureza infantil que perdemos há muito tempo, ao invés de criarmos barreiras com preconceitos, deveríamos ser mais unidos com as pessoas.
Lembre-se que não precisamos ser unidos apenas no acontecimento de grandes tragédias,não precisamos reunir parentes e amigos tendo o velório como pretexto, é mórbido é macabro, não acham?
Muito obrigado por terem lido até o último parágrafo.
Paulo RkSp