Por que ainda não encontramos as nossas caras metade?

No banheiro de casa tem revistas para todos os gostos, negócios, estética
feminina, cultivo de flores em ambientes fechados e recentemente uma revista de entrevistas do tipo vogue, lembram?
Não sou fã daqueles que ficam lendo revistas sentado no trono por um longo período, pois acredito que o banheiro é um lugar público e democrático dentro de uma casa, ou seja todos tem os mesmos direitos de usa-lo.
No entanto, uma matéria em particular me chamou atenção, nela estavam analisando o perfil daqueles que buscam parceiros ou parceiras nos sites de relacionamentos, muito comum nos dias de hoje.
O escritor pegou um anúncio onde estava escrito:
- Procura-se militar, bem dotado, não afeminado, rico, bonito e com no mínimo tantos centímetros, de vocês sabem muito bem do que estou falando.
Achei muito interessante a forma como ele abordou e analisou este anúncio.
As pessoas sejam elas hetéros ou homossexuais, desejam ou buscam para si tudo aquilo que não são, e ai nasce a incompatibilidade, pois as outras pessoas também estão em busca dos mesmos requisitos.
Fazer um anúncio desta natureza é uma utopia, e mesmo se este tipo de super homem ou mulher maravilha existir, com toda certeza eles não ficariam procurando seus pretendentes em um site de relacionamentos, pois sabem muito bem que é pura ilusão, tudo fake!
Ou mesmo e neste caso, quem garantiria que tais atributos seria a garantia das nossas felicidades, finalizou o escritor.
Concordo com ele plenamente, ainda afirmou, que as pessoas deveriam ter os pés mais no chão e reparar na beleza daqueles que nos cercam, e muitas vezes por sermos muito ambiciosos não percebemos que a nossa felicidade, pode estar bem ao nosso lado.
E a analise foi fechada com chave de ouro, pois um comentário muito verdadeiro e comum nos dias de hoje, me faz refletir até neste momento que estou fechando esta crônica.
“-Mas mais do que encontrar o seu par ideal as pessoas, tanto homens, mulheres e afins, deveriam cultivar o amor próprio e não buscar nos outros um modelo carregado de atributos.
Ao invés disso deveriam explorar mais a beleza que existe em si mesmas e divulga-las e não ficar com vergonha por não corresponder aos padrões impostos pela mídia atual.
Pois quando se tem amor próprio, fica bem mais fácil encontrar o seu par ideal e ser feliz com ele!”
Muito obrigado por terem lido até o último parágrafo!
Paulo Rk!