Paulo Rk

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Contemplação da mente

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O mundo nunca foi justo comigo, por que é que eu tenho que ser justo com as pessoas?



Mas por favor, não estranhem o tema deste blog ou me estranhem, o intuito deste é o meu eterno desabafo, porque afinal de contas, se não posso desabafar na vida real, me dou o direito de descarregar por aqui tudo o que tenho vontade de gritar para as pessoas e para o mundo ouvir.
Além disso, estava a pesquisar na internet, sobre o que é ser justo num mundo injusto, quando encontrei uma frase de um japa que achei muito legal e por consequência usei como "foto tema" deste assunto em meu blog.
Vocês sabem muito bem como funciona o mundo, nem toda verdade podemos dizer pras pessoas, porque parece que nem todas elas estão preparadas para ouvir ou aceitar as coisas que julgamos ser verdadeiras!
Tendo também o outro lado ‘das verdades’, de repente o que é verdadeiro para mim, pode não ser para os outros e vice versa, levando em consideração a relatividade das realidades mundanas.
E quanto mais se dizem verdadeiras algumas pessoas, mais cuidado temos que ter com elas, pois são as mais falsas, é isso mesmo,  somos humanos “convictamente racionais”, mas ao mesmo tempo que demonstramos irracionalidade comportamentais para com os da nossa própria espécie, pior estamos levando a extinção todas as outras espécies, subestimando e julgando, as outras espécies como inferiores  a nossa condição.
Você acha isso justo?
Alias nem precisamos ser desonestos com outras espécies, pois somos desonestos e injustos, com os da nossa própria espécie, bastando para isso sermos “diferentes”, tipo pertencer à outra etnia, por pertencermos ou ter preferências sexuais alternativos, credos, castas e entre muitas outras realidades, que não deveriam ser levadas em consideração em detrimento do respeito que deveríamos ter uns pelos outros, pela simples razão de sermos humanos.
Mas vai explicar isso pra qualquer pessoa, porque eles podem dizer que não tem preconceitos e procuram ser justo com todos, independendo de quaisquer condições ou realidades, na prática e como mencionei, tais pessoas são as que mais “pisam” na bola com todos.
Por esta razão desconfio muito daqueles que sentem a necessidade de se afirmarem ou provarem para os outros, quaisquer condições inerentes delas mesmas!
Muitos que não me conhecem pessoalmente por aqui, dirão que estou julgando pelas aparências, mas todos os outros que me conhecem pessoalmente sabem que observo muito as pessoas ao meu redor, e a minha forma de avaliar o caráter de alguém, é sem dúvida analisar o comportamento alheio, portanto a minha educação depende exclusivamente da pessoa ao meu redor.
Não sou gratuito com ninguém em termos de hostilidades, aqueles que me desprezam, desprezo também, aqueles que me agradam, dedico todo o meu carinho, atenção e amor, seja em palavras ou em atitudes.
 Reciprocidade!
É o que está faltando no mundo, às pessoas carentes do jeito que elas estão, nos cobram o que elas próprias não oferecem ao mundo, é uma realidade simples, é dando que se recebe, mas parece que ninguém consegue compreender tal condição.
Então vivo num dilema, hoje menos do que ontem, pois atualmente compreendi que é mais fácil cobrar das pessoas do que oferecer qualquer coisa que sentimos falta em nós mesmos!
Eu tento não ligar ou ignorar quando as pessoas alegam que não sou justo com todos, pois essas pessoas que me julgam pelas aparências, não analisam o porquê das razões estou supostamente sendo “injusto” com alguém, apesar de dizer que não me importo, a indignação me corrói por dentro com tais comportamentos levianos, afinal de contas sou feito carne, osso e pele.
Logo eu que tento ser justo com todos, sendo bom com todos que são bons comigo, e indiferente com quem é ruim comigo, ‘indiferente’ porque sou uma pessoa intensa com todos e de repente, quando decido ser ruim com alguém, me encarno na própria besta humana, mas digo com toda a franqueza, não é por qualquer bobeira, sou gratuito apenas na bondade, mas na maldade tenho que ter bons e motivos reais! (saibam disto)
Paulo RK

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