Não tenho problema algum em
falar sobre a minha vida no mundo virtual de forma aberta e esclarecida,
infelizmente no mundo real eu tenho que ser mais contido, por conta das cabeças
preconceituosas e difamadoras, não que eu faço “coisas” erradas. (risos)
Porque infelizmente
dependemos das outras pessoas, de repente a minha forma de ser e viver pode ser
ofensiva para pessoas que dependo financeiramente, e certos comentários pode
fechar algumas portas de oportunidades profissionais e sociais.
Infelizmente as pessoas do
século XXI são as mesmas do século medieval, “vivendo” suas vidas carregadas de
sentimentos de culpa pela própria vergonha de ser o que elas são de fato.
Está faltando autenticidade nas
pessoas do mundo contemporâneo!
Tudo isso por puro
preconceito primitivo alimentado pela igreja católica, e que me perdoe os
católicos fanáticos, mas é assim que penso sobre a conduta deles, nem é por
preconceito, pois respeito às diversidades deste mundo, é mais pelo
comportamento hostil, que infelizmente gera um clima ao redor daqueles que
busca viver bem as suas próprias vidas e cada qual a sua própria maneira!
Mas ‘cada um com seu cada um’,
e não quero ser mais um infeliz neste mundo a causar polêmica, “criticando”
determinados grupos, apenas registro os meus sentimentos em forma de palavras
em meu blog, com intuito do desabafo, pois como mencionei nos primeiros
parágrafos, não posso sair falando para as pessoas do mundo, tudo que penso,
simplesmente porque as pessoas deixaram de ouvir seus semelhantes e
principalmente porque as pessoas são muito preconceituosas.
Outro dia estava executando
um servicinho, no saguão de um hotel meia boca da cidade, quando de repente o
gerente local começou a azucrinar meus ouvidos, dizendo o que eu poderia e não
poderia estar fazendo naquele ambiente.
Tudo muito natural, pois a
função do gerente é gerenciar o ambiente de seu domínio, a questão é que ele
estava aborrecido com algo que não havia corrido conforme o planejado, e
precisava descarregar em alguém.
E o escolhido foi; “adivinha”
quem?
O mais próximo dele, ‘eu’, o
infeliz estava me tratando como um moleque, como se eu desconhecesse o meu
oficio achei uma afronta, a sorte dele é que tenho como lema e filosofia, que
clientes sempre estão na razão e nos seus direitos!
A questão, como todas as
questões existenciais humanas que influenciam em nossas vidas para o melhor ou
pior, é que ele estava falando num tom ofensivo, e quem chegava ao local, sem
saber do que se tratava, teria uma péssima impressão sobre a minha pessoa, ou
mesmo, conjecturo, que pensaria que eu tinha feito algo de muito errado.
Portanto só meneava a cabeça
afirmativamente para todas as besteiras que ele vomitava em meus sensíveis
orifícios auriculares, a esta altura, um distinto homem sentado no salão
principal, aparentemente aguardando alguém, estava assistindo e ouvindo as
barbáries, que o tal do gerente balbuciava, balançava a sua cabeça
negativamente, ao ouvir todas as ladainhas e reclamações do infeliz.
O tal do homem estava
sentando desde a hora que cheguei ao local, um senhor muito simpático, sorria e
cumprimentava pra todos que passavam por ele, uma figura popular e conhecido
pelas pessoas, apesar de não conhecer, pois seria a minha primeira vez naquele
estabelecimento comercial.
Depois de quase uma hora de “tortura”
chinesa em meus ouvidos, esse senhor com enormes olhos de cor clara, chamou o
tal do gerente infeliz de canto e começou a conversar seriamente.
De onde estava eu pude observar,
pois atrás do balcão da recepção tinha uma “parede” de vidro, de onde podia se
ver uma mesa enorme cheia de cadeiras, esse senhor dos olhos claros,
gesticulava a cada palavra falada, e o suposto gerente, cabisbaixo, apenas
meneava a cabeça afirmativa, tal qual eu fazia quando ele vomitava besteiras em
meus ouvidos.
Pensei comigo mesmo, aqui se
faz aqui se paga, mas afinal de contas quem era esse senhor, que falava ao
verme, como se fosse o próprio pai de Thor, o todo poderoso Odin? (risos)
Nem queria saber, pois o “verme”
tinha estragado a minha quarta feira, mas apesar dos pesares sou uma pessoa profissional,
não permitindo a baixaria de descontar a minha ira nos meus afazeres
profissionais, afinal de contas tudo que faço neste mundo para ganhar dinheiro,
é o meu cartão de visita, e não quero me sujar por tão pouco.
Finalizei e o senhor
percebendo que eu estava guardando os meus pertences como as minhas
ferramentas, piscou o seu lindo olho de onde estava, e me chamou gesticulando
com as mãos.
Pediu perdão pelo lamentável comportamento
do gerente, e ainda me deu uma gorjeta generosa!
Obviamente que relutei em
aceitar a “gorjeta”, falando que só fiz o meu trabalho e disse para ele que
estava acostumado, com pessoas, tipo casca grossas.
Pelo sim, pelo não, acabei
aceitando a gorjeta e ele me levou para tomar um cafezinho, nem preciso dizer
que após o “incidente”, eu fiquei muito feliz, pois o meu dia não tinha
começado bem naquela quarta feira, mas acabou se encerrando da melhor forma
possível, ganhei um novo amigo e ele me fez voltar a sentir que as pessoas
valem muito a pena, quando elas estão de bom humor! (risos)
Paulo RK
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