Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

domingo, 26 de outubro de 2014

Beleza em tudo que eu vejo!

Ultimamente estou reparando mais detalhes em tudo que vejo, consequentemente estou apreciando e admirando melhor, a beleza em todas as coisas que me cerca nesta vida.
A questão existencial é; como eu pude viver uma vida inteira, alheio as tantas belezas desta vida?
Nem sei responder, mas de uma coisa eu tenho certeza, vou tirar o atraso e buscar pelas coisas belas deste mundo, afinal de contas dizem que nunca é tarde para nada, ou para realizar quaisquer coisas nesta vida.
Mas antes que alguém possa me interpretar erroneamente, deixa  explicar melhor.
Quando mencionei “beleza” não me refiro o tipo de beleza estabelecida ou “montada”, para atingir um determinado público alvo, como fazem na publicidade moderna (MÍDIA).
Falo da beleza natural, dos momentos sublimes que nos acontecem em nossas vidas, e das pessoas despidas de todos os artifícios dos parâmetros de beleza estabelecidas, e que interagem com a gente espontaneamente.
Eu acho que vocês já imaginaram do tipo de beleza que me refiro, quando falei que consigo visualizar em tudo nesta vida.
De repente reparei que as “coisas” bonitas do mundo, podem ser alcançadas por quaisquer pessoas do nosso convívio e em quaisquer condições, pois a beleza alheia depende única e exclusivamente da nossa beleza interior.
Não precisando necessariamente de uma produção ou qualquer artifício para se mostrar belo, porque para todos os efeitos, quem é feio por dentro não consegue enxergar as belezas em tudo nesta vida, consequentemente se tornando numa pessoa horrenda.
Raras são as pessoas que conseguem enxergar ou se esforçam para apreciar as belezas ocultas das pessoas e do próprio mundo, preferindo seguir tendências, montadas e manipuladas pela própria mídia em detrimento de cultivar dentro de si mesmas a beleza inerente.
Feliz do homem que compreendeu que o mundo externo é apenas uma manifestação e reflexo de tudo que temos dentro de nós mesmos!
Paulo RK

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O advogado que não foi com a minha cara! (risos)


Por mais que a gente se entenda por gente, e que a gente sempre ouviu falar que a justiça é imparcial, tal premissa é falsa!
Tudo bobagens de quem gosta de acreditar em verdades convenientes para si mesmas, quando tudo corre ao seu favor.
Outro dia no fórum de pequenas causas, tive o azar de ter um mediador, medíocre, supostamente formado em direito, daqueles que baseiam seus julgamentos, não pelos fatos, mas pelas aparências.
Não quero parecer vitima com que vou falar, mas vocês sabem muito bem que é verdadeiro o assunto em questão, no Brasil, país dos injustos, você pode estar coberto de razão, mas se o infeliz do juiz não for com a tua cara, ele dirá que você está redondamente enganado.
E de vitima poderá ser considerado um vilão!
E não haverá forças divinas capaz de ajudar quem quer que seja,  pois neste país não existe justiça, pelo menos não para  nós com poucos recursos financeiros.
Eu não me conformo, tem gente da minha mesma classe social pobre, que acreditam que existam leis que nos favoreçam.
De boa desde que eu me entenda por gente, e até hoje em toda a minha vida, nunca vi ou presenciei justiça acontecendo com pessoas de bem, que conheço.
Na verdade e para não ser injusto vou tentar ser imparcial, e em toda a minha existência, só presencie uma vez, as outras duas foram na televisão, em algum programa sensacionalista que assisti, perdendo a credibilidade, pois aconteceu na tv., portanto não posso confirmar quanto a sua autenticidade.
Tolos são aqueles que acreditam em tudo que elas vê nas tevês e em tais programas sensacionalistas!
Na vida o buraco é sempre mais embaixo, sendo completamente contra aqueles que podem menos, por isso o ditado popular; “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. (risos)
Foi o que fiz quando percebi que o desprezível mediador, era complexado com a minha descendência nipônica, pois conforme suas próprias palavras, ele tinha trabalhado muito tempo com japoneses, especificamente com o pessoal de Okinawa e conhecia bem o meu povo sistemático.
Para quem não sabe o pessoal de Okinawa, são bastante diferentes dos próprios japoneses, apesar de serem considerados japoneses, e tais diferenças não é só pela cultura, mas pelas características físicas e pela própria forma de comunicação, pois tem muitas palavras que eu mesmo, sendo japonês desconheço.
Enfim, quando percebi tal “trauma”, me expressei com mais reserva, pois argumentos eu tenho de montão, a questão é, se a pessoa está disposta a ouvir o meu lado do problema.
O mediador medíocre, supostamente formado em direitos, me perguntou primeiro, pois sou o reclamante, comecei a falar normalmente expondo toda a situação.
Não sei por que cargas d’agua, ele pensou que estava bravejando com o reclamado e me pediu calma.
Obviamente e quem me conhece pessoalmente sabe muito bem, sou muito enfático quando se trata de defender meus direitos, usando do bom argumento como uma “arma” ao meu favor.
Então vocês já devem ter imaginado toda a cena, mediador complexado com japas, e o meu tom supostamente ameaçador.
Sabem o que ele falou, e fiquei muito chocado com o que ele disse:
-“Calma, não é por ai, você precisa relaxar, vai viver a sua vida, eu conheço muito bem japoneses, são muito sistemáticos”!
Quando ele falou isso, percebi que aquele homem não foi com a minha cara e tudo que eu dissesse, seria mal interpretado, podendo até ser usado contra mim.
Para completar este cenário patético, onde deveria acontecer justiça, o reclamado se fez de vitima e ainda levou uma proposta "adequada" para zonas rurais, onde não existem redes de coletas ou tratamentos de esgotos como nas cidades grandes.
O reclamado entregou as copias que “gentilmente” imprimiu para mim, dizendo:
- Estou perdendo o meu dia de trabalho e fiz algo que você deveria ter feito, não precisando estar aqui nas pequenas causas, quando poderíamos ter resolvidos tudo isso de boa!
O mediador meneou a cabeça afirmativamente para o besta, como se eu fosse o errado da vez, e para enfeitar mais o bolo fecal com mais estrume, ele folheou os impressos e ainda o elogiou o besta, alegando ter gostado da ideia e pedindo permissão para tirar copias.
Foi ai que fiz o joguinho dos medíocres babacas, pois percebi que eles não perceberam que tais soluções impressos eram adequadas para zonas rurais e não em grandes cidades, mas mesmo assim folhei os impressos, e agradeci profundamente, dizendo até parabéns, mas não num tom irônico ou cínico, pois o mediador, poderia engrossar para o meu lado.
Para finalizar o mediador me perguntou se eu estava de acordo e se encerraria o caso naquele instante, eu disse plenamente!
Porque num país, onde bandidos tomam conta na política e na justiça, é melhor às vezes a gente se fazer de tolo, e aceitar o que não podemos mudar.
Confesso estar muito contrariado mas fazer o que né, se não temos para quem reclamar os nossos direitos!
Paulo RK

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Hoje acordei com sentimentos avassaladoras!


É engraçado, ontem fui dormir completamente satisfeito com as minhas realizações, com tudo que havia feito durante o dia.
Um sentimento muito bonito de profunda gratidão invadiu o meu coração, se estendendo por toda a minha alma, num finalzinho de uma noite fria, fazendo da xícara de café bem quentinho o motivo e a razão para ir para cama, de bem com a vida.
 “Cafés com leite bem quente num xícara grande”, pode parecer trivial, mas naquele momento, considerei tão poético, tão eu, que não resisti e postei um pensamento/sentimento no meu Facebook.
Na verdade é a sensação gostosa do mais genuíno aconchego, que um ser humano poderia apreciar enquanto vivo! (do meu ponto de vista)
Saber que nada pode me afetar, que o meu dia foi produtivo e que naquele dia eu fiz a grande diferença na vida de uma família.
Fui dormir com esta convicção, de que sou feliz, pois sou convicto das coisas que sou capaz de realizar neste mundo, no entanto, hoje de manhã, acordei não tão legal quanto ontem.
Acordei inseguro e temendo o meu futuro por questões do meu cotidiano que deveria estar acostumado a lidar, pois sei muito bem que sou capaz e tenho sabedoria para “administrar”, quaisquer infortúnios deste mundo.
Contraditório, insano, bipolaridade ou esquizofrenia da minha parte?
Nem uma coisa nem outra, e posso explicar com base na filosofia budista tais fraquezas humanas, como a própria falta de estabilidade emocional, sendo comum e normal a qualquer ser humano.
Porque a mente humana divaga muito, não sendo constante como as aguas de um rio, reparem que a tua decisão de hoje, não será a mesma amanhã, e nem precisamos ir tão longe, as minhas opiniões formuladas de manhã, no café da manhã, não é mais a mesma depois do almoço.
E é o que faz as pessoas sofrerem tanto neste mundo, a falta de convicção no que elas pensam, fala e consequentemente agem em suas vidas.
Porque toda ação embasadas em pensamentos levianos, não tem como vingar num mundo em constante transformação.
Mas como lidar com sentimentos e pensamentos tão avassaladores, quanto inevitáveis?
Pensamentos geram sentimentos, a questão crucial é que não conseguimos controlar nossos pensamentos em tempo integral.
Mas podemos muito bem escrever bilhetinhos, um lembrete escrito por nós mesmos dos nossos objetivos, para não perder de foco, o que mais nos interessa.
Na verdade é uma técnica que aprendi em algum curso entre muitos outros cursos que fiz na minha adolescência, e todas as vezes que pensamentos negativos invadirem minha mente, eu “saco” do bolso da camisa, os tais bilhetinhos e começo a ler, e se estiver sozinho eu leio em voz alta.
Para fixar mais!
Nelas mensagens de otimismos, e lembretes das coisas que preciso fazer no dia de hoje, para proporcionar alento para quem estiver sofrendo ao meu redor, e com isso gerar a minha própria felicidade, satisfação e motivação interior.
Às vezes precisamos disciplinar as nossas mentes com pensamentos positivos, e começar acreditar que nada é impossível neste mundo, quando queremos, e procuramos fazer a grande diferença na vida de quem quer que seja!
Fazer o que sempre fizemos, é viver no marasmo da rotina, e rotinas são prejudiciais para as nossas saúdes mentais, e comprovadamente para o nosso corpo.
 Mente sã em corpo sã!
Portanto, apesar de ter acordado com sentimentos avassaladores, hoje após a hora do almoço, me senti melhor, pois ao invés de almoçar e encher o bucho de comida, escolhi ler alguns pensamentos do Buda, e reforçar as minhas decisões lendo os meus bilhetinhos, de que nada neste mundo contrario as minhas vontades, poderão me fazer desistir do meu eterno desejo de ser feliz nesta vida.
Paulo RK

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Ontem vi o Marcão, quanto tempo e saudades! Mas.....

Esse papo vai parecer muito besta para muita gente!
Mas não vou deixar de falar a respeito, só pelo fato dele ser besta, pelo menos do meu ponto de vista, pois acredito que ninguém se importa, tanto quanto eu, sobre assunto que vou abordar neste texto.
E nem é falta de assunto, pois tal questão me fez refletir sobre a minha própria condição neste planeta, portanto será imperativo da minha parte compartilhar com todos. (válvula de escape)
Ontem vi o Marcão no outro lado da calçada, não resisti, e de tanta saudade tive que atravessar a rua, e trocar algumas palavrinhas com este meu afeto, de longas datas.
A questão é que a minha mente demente, não se conteve, e ao rever um velho amigo da escola desde a época do ensino fundamental, fez comparações absurdas.
“Meu deus como ele cresceu, se transformou”!
Eu mesmo admito ser absurda, pois fiquei reparando neste “contexto” irrelevante!
Eu explico!
Fiquei reparando nele, não no sentido de inveja, mas no sentido comparativo entre o meu corpo e o corpo dele.
Sabe no que eu reparei?
Reparei que alguns amigos de “longas datas”, passaram por um processo de metamorfose, se transformando em algo diferente do que eles foram um dia, ‘do ponto de vista físico’, enquanto eu não mudei muita coisa, e para ser sincero não mudei absolutamente em nada.
Até a minha voz continua a mesma, meu corpo continua o mesmo, não fiquei peludo como os meus amigos ficaram, tão pouco envelheci.
Meu deus!!!!!!!!!!!!!!!!!
Será que eu tenho alguma anomalia genética desconhecida?
Por que não tenho cabelos brancos em minha cabeça?
Por que é que não tenho pelos nos meus braços, peitos e barriga?
Por que a minha voz não mudou e continuo a falar como um andrógino do passado?
Se realmente sou um anômalo, qual é o nome do exame que devo fazer para ter certeza e confirmar este, que está me incomodando o meu cerebelo?
A outra preocupação: será que o “convênio” SUS, cobrirá este tipo de exame?
Tais questões que me tira o sono; é porque conheço pessoas, que não envelhece por terem anomalias genéticas, serei eu mais um portador desta “inconveniência”?
Inconveniência entre aspas, pois, de certa forma é bom não envelhecer na aparência e manter por certo tempo à imagem e o frescor da juventude “eterna”, mesmo sendo superficial. (risos)
Mas como sempre haverá em todas as questões mundanas, questões conflitantes humanas do ser ou não ser!
É que de repente acho muito legal, ficar com cara de responsável, para não dizer, cara de homem mais velho, pelo fato e supostamente quando todo mundo nos respeita, nos chamando de “senhor”. (risos)

Para começar, comecei a ter barba tardiamente, na verdade nem é barba completa, apenas alguns pelinhos, que despontam das minhas bochechas e queixo, e se não aparar direito, elas ficam parecendo sujeiras em meu rosto, mas só para constar, pode ser ralinho, mas estava completamente satisfeito, até ver a barba do Marcão. (risos)
Detalhe quando deixo de fazer a suposta barba, dou a má impressão de que não lavei o meu rosto!
Enfim, tais dilemas deveriam passar despercebidos por mim, pois estou atolado com muitos outros problemas, portanto tais questões deveriam ser brincadeira de criança. (metaforicamente falando)
Na verdade todos outros problemas complexos, e de difíceis resoluções eu resolvo de boa, mas tais dilemas pessoais são viscerais e cruciais na minha própria condição de ser pensante.
Por serem pessoais! (risos)
Paulo RK