Todos os dias quando acordo,
a minha primeira reação é olhar para o espelho e dizer; “e ai gato, o que vai
ser hoje”?!
Obviamente que tal afirmativa
em palavras vem acompanhado de sentimentos misto de orgulho, de ser quem eu sou,
e de me achar o mais belo dos belos.
A logica desta que parece uma
bobagem para algumas pessoas acontecem por duas razões:
1.
Primeiro eu me pergunto o que
vou me proporcionar no dia de hoje, se alegria ou tristeza, não delego a
ninguém tais responsabilidades, somente a mim mesmo.
2.
Todos os dias ao acordar a
primeira coisa a fazer é dizer pra mim mesmo e para o universo, o quanto sou
belo e o mais importante, o quanto me
sinto bonito por dentro.
Dois comportamentos básicos
que todos deveriam tornar um hábito em suas vidas, pois como todos devem saber,
palavras tem muito poder e são capazes de mudar realidades de vida em vida.
Mas pessoas parecem não
compreenderem tais realidades básicas existenciais, preferindo proferir
palavras negativas ou mesmo nutrir pensamentos, e sentimentos ruins dentro de
si mesmas.
Querem saber da pior?
Algumas pessoas que eu amo
muito neste mundo, são negativas, e elas não conseguem perceber que o grande
mal vem delas mesmas, de suas bocas, no que elas falam sobre elas mesmas, ou
mesmo das outras pessoas.
E os meus sofrimentos, não
são pelos meus sofrimentos ou pelas minhas dificuldades, mas por não poder
fazer nada em relação às pessoas que amo, e por elas não perceber que a vida
poderia ser mais amena em todos os sentidos.
Conselhos a gente sempre dá,
mas fazer algo por elas, não nos caberá tais incumbências, pois temos o livre
arbítrio e todos teoricamente somos donos dos nossos próprios narizes.
Fazemos o que bem entendemos
com o nosso livre arbítrio, mas tal poder se restringe apenas a minha vida.
Por que será que é tão
difícil das pessoas compreenderem que ninguém veio ao mundo para sofrer?
Desde muito cedo, digo desde
criança, sempre fui um ávido observador das pessoas e do próprio mundo ao meu
redor.
E sempre me perguntei; ‘Por que
as coisas acontecem do jeito que acontecem, ou por que algumas pessoas são mais
felizes que as outras’?
Talvez por ter esta natureza
inquietante e investigativa, conheci a filosofia budista e se hoje consigo me
controlar com as ondas bravias, de um mar interior revolto, é por que tal
filosofia me apazigua os ânimos.
Aprendi a questionar a
própria pratica budista, porque a
filosofia nos ensina a questionar sobre realidades mundanas e a
confrontar para se chegar a um denominador comum.
Não aceitando quaisquer
mentiras como verdadeiro aprendi a abolir tudo que é ilusório, pois no budismo
aprendemos que o sofrimento nasce das ilusões.
E com isso deixei de me
iludir, em acreditar que tudo vai melhorar amanhã mesmo quando não nos
esforçamos, só porque queremos acreditar convenientemente, no melhor.
Pura bobagem!
De perturbado mental a outros
nomes, já me chamaram de muitas coisas, talvez hoje com mais idade e menos
paciência, não me importe mais como antes, a questão hoje é outra só quero ser
feliz comigo mesmo e que me deixem em paz!
Paulo RK
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