A gente ouve cada coisa das
pessoas hoje em dia, que é quase impossível ficar sem assunto para comentar por
aqui no blog. (risos)
Alguns assuntos são de muita relevância,
enquanto algumas outras totalmente desprezíveis.
Mas a questão é que temos que
ficar atentos, a tudo que as outras pessoas falam neste mundo de rápidas
transformações, pois de repente podemos ficar por fora, do que há de mais
recente e novo, num mundo cada vez mais sedento por novidades.
Só que algumas coisas que a
gente ouve, nos faz muito mal, vou citar como exemplo, os exageros de
determinadas manifestações por parte de alguns dos nossos representantes mais desprezíveis.
Dos chamados heterossexuais
convictos, dos machos, ou daqueles que cultivam a imagem do que eles próprios acreditam
ser da virilidade masculina suprema neste planeta, a qual eu costumo chamar de
trogloditas.
Outro dia eu ouvi um absurdo
de um amigo, que comentou que o amigo dele fez um comentário meio, digamos
indigesto, levando em consideração que estamos em pleno século XXI, e que
supostamente toda forma de preconceito deveria ter sido banido ou deixado no
século passado.
Vou até escrever em maiúsculo
para que todos possam sentir o que eu senti perante tal estupidez, e ignorância
acumulada de um heterossexual bem casado,
e supostamente feliz, ele disse:
-“Bicha bom é bicha morto”!
Eu fico até sem argumentos,
para tentar justificar, ou dos porquês, as pessoas fazem comentários dessa natureza, tão miserável
quanto infeliz.
Sinceramente, eu acho
completamente desnecessário, as pessoas manifestarem sentimentos de desprezo gratuito
com manifestações das outras pessoas.
De repente, tirar o direito
ou ficar reprimindo os direitos alheios de ser o que elas bem entendem neste
planeta, pode ser bem mais ofensivo do que qualquer outra manifestação de
natureza, sexual, política, artística e seja ela qual for.
Outro dia tomei uma lotação,
o motorista aparentemente um senhor dos seus cinquentões, reduziu a velocidade
da perua, para “depreciar” um jovem rapaz EMO, que estava passando na calçada,
para fazer o seguinte comentário:
-“se fosse meu filho, daria
uma surra, que ele aprenderia ser homem de verdade”!
Fiquei pasmo, chocado e
completamente sem rumo, pois não acreditei que o infeliz do motorista, reduziu
a velocidade do veículo só para fazer tal comentário troglodita e infeliz.
Como se eu não estivesse
apressado para realizar os meus afazeres profissionais, e com inúmeros
problemas para resolver naquele dia chuvoso, com um transito neurótico e cavernoso.
Mas tal “putaria” verbal, não
me desanimou, só reforçou a minha boa e velha teoria; ‘de quem é feliz de
verdade nesta vida, não se incomoda com a felicidade ou o direito de ser feliz
das outras pessoas’!
Paulo RK
Estou apaixonado Paulo!
ResponderExcluirEu sou da opinião de que, as pessoas que soltam esse tipo de comentário "pronto", não tem personalidade própria. Veja bem, as pessoas tem o direito de não gostar de homossexuais, ser contra, mas que pelo menos usem argumentos válidos pra isso, expressem sua opinião de forma inteligente, posso concordar com ela ou não. Quem diz coisas do tipo "bicha bom é bicha morto" ou "eu bateria no meu filho", está apenas repetindo o que ouve de outros preconceituosos, é um pseudo-preconceituoso.
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