O tema deste texto vai
parecer estranho para quem não me conhece pessoalmente, muitas pessoas que o
lerem pela primeira vez, pensarão que sou uma pessoa intrometida ou fofoqueira,
daqueles que adoram falar da vida alheia.
Vou “defender”
antecipadamente o pensamento principal deste texto, explicando a forma amena dos
interesses que tenho pela vida alheia.
Pessoas me inspiram, e quando
falo ‘pessoas’, me refiro a todos os tipos e qualidades de um ser humano, dos
mais íntegros até aqueles que não valem um tostão.
Eu não me apego a “seres”
imaginários como deuses, pois tal apego pode ser perigoso para a minha própria
sanidade mental.
Porque o mundo em que vivo, é
real, e se eu tenho que me apegar a qualquer coisa, para desvencilhar todos os
meus problemas e situações adversas, é com certeza com a minha realidade e com
as pessoas do meu convívio.
Tem muita gente neste planeta
“viajando” na maionese, achando que só porque elas possuem fé em um determinado
deus, as coisas vão melhorar em suas vidas, não fazendo absolutamente nada para
mudar.
Quando mencionei que é perigoso
às pessoas se “apegarem” a deuses subjetivos que ainda vivem no coletivo
imaginário da galera, é porque vivemos num mundo objetivo e real, não podemos basear
todas as nossas experiências de vidas, em situações imaginárias ou suposições
com base na nossa fé.
Para ser mais radical neste
exemplo vou citar o continente africano, dizem que muita gente vive pela fé,
não fazendo absolutamente nada de prático, como plantar e produzir seus
próprios alimentos, num pedaço tão grande e maravilhoso que é o continente
africano.
O resultado disso é que eles
vivem de doações de países com mais condições, no entanto e particularmente
penso ser humilhante.
Acredito que pessoas tem que
ter um pouco de orgulho e lutar até onde puder para conquistar seu espaço, e
fincar a sua própria bandeira, afirmando a sua condição de Homo sapiens capaz de
se superar.
E no Brasil a situação não é
diferente, se você observar o perfil das pessoas que procuram igrejas para
encontrar paz de espírito, vão reparar pessoas “tementes” a deus, de origem
humildes e quase sempre financeiramente pobres, a grande maioria.
Elas são tão cegas, que seguem
sem titubear um suposto líder capaz de deixa-las na miséria, e se já estava
ruim ficará muito pior.
É por esta razão que eu disse
que é perigoso a gente nutrir fé em algo que está muito além da nossa
compreensão, pelo menos por enquanto, pois viemos ao mundo para nos aperfeiçoar,
fazendo a nossa parte.
Não pense vocês que só por
terem fé em algo que vocês acreditem ser superior, algo em suas vidas vai
mudar.
O resultado de toda essa
irresponsabilidade , em querer acreditar no que não existe no mundo real, são as
igrejas enriquecendo a cada dia nas costas desses pobres miseráveis, que
ignoram pessoas dizendo amar um deus que elas nunca viram em detrimento da sua própria espécie.
Mas por favor, não me
interpretem mal, não estou falando que as pessoas não devem ter uma religião, devem ter o cuidado de saber distinguir o mundo real como o objetivo, do
mundo da fé como o subjetivo.
Tem muita gente “humilde” não
sabendo interpretar as escrituras sagradas da bíblia, caindo no conto do vigário,
vivendo suas vidas num eterno sofrimento.
O papel e função de uma
religião é livrar a humanidade do sofrimento, e segundo o budismo, não viemos neste
mundo para sofrer, mas, para aprender a livrar do mal, das nossas próprias ignorâncias.
Buda não foi e nem é um deus,
ele foi uma pessoa evoluída que nos deixou um grande aprendizado, como um
grande legado para fazermos destas, uma ferramenta para superar a nossa própria
escuridão fundamental (ignorâncias).
Foi onde aprendi que a vida é
uma escola e pessoas nossos melhores, mestres da vida, sempre aprendemos com
pessoas boas e principalmente com as más.
Ignora-las significa deixar
de aprender e evoluir as nossas próprias condições, portanto saiba você que eu
gosto e quero saber muito da sua vida! (risos)
Paulo RK
"Tem muita gente “humilde” não sabendo interpretar as escrituras sagradas da bíblia, caindo no conto do vigário, vivendo suas vidas num eterno sofrimento."
ResponderExcluirOu então seguem líderes tão eloquentes e carismáticos que acabam se cegando pelas suas interpretações e seguem um caminho errante, sem questionar.
Uma dica de filme que fala disso é "Deus ama Uganda". É chocante a forma como o evangelismo ocidental invadiu aquele país, sem pedir licença, e a caçar bruxas.