Pessoa chata

Outro dia fui a uma festa na casa de um amigo, onde rolava musica de boa qualidade, muitos petiscos e muita, mas muita cervejas.
A festa começou oficialmente as 22:00 horas, mas eu estava presente desde as 17:00,a pedido do anfitrião para ajudar na sua organização.
As pessoas estavam chegando, todos os homens traziam bebidas de todos os tipos e as mulheres salgados variados, tudo com muita fartura.
O mais emocionante é que meu amigo não é uma pessoa convencional, ou seja um artista plástico, com suas manias e amigos igualmente perturbados.
A casa é enorme, mas a quantidade de pessoas presentes, fez com que se tornasse numa caixinha de fósforo, literalmente falando.
Por volta das 00:00 horas, as pessoas já totalmente alcoolizadas arriscavam uma carreira solo improvisando uma performance pra lá de desafinado, mas com toda a certeza, bem divertido.
As 2:00 da manhã, as pessoas ainda tinham o mesmo pique de quando chegaram, como naquela noite fazia muito calor, alguns caíram na piscina de lona mesmo com roupa.
Depois de terem tomado alguns pilequinhos a mais, cantaram, gritaram, contaram piadas e realizaram toda folia que se pode imaginar.
E como nada é perfeito, não posso deixar de mencionar aquele grupinho que foram para os fundos do quintal, fumar algumas ervinhas até a ultima ponta(como naquela canção).
Não vou ser injusto,e não poderia deixar de comentar sobre as pessoas, ou os casais que se formaram no local, e logo subiram para os quartos, tudo no maior dos romances.
Mas não sou juiz e não fui para fiscalizar, apenas para me divertir,aliás o anormal lá, era eu, pois depois de alguns pilequinhos a mais, estava imitando a Sabrina Sato do programa pânico, gritando com todas as minhas forças, é verdade!
Enfim estava amanhecendo, e aos poucos as pessoas estavam indo embora, no entanto uma pessoa muito chata ficou puxando conversa comigo.
Sou do tipo tagarela e adoro conversar no meu normal, e a minha capacidade é ampliada depois de algumas cervejinhas.
Como disse não fui nesta festa para julgar atitudes alheia,mas havia uma pessoa que insistiu em me comentar atitudes daqueles que estavam se divertindo, o pior é que esta pessoa foi o último a sair, num momento em que só queria tirar um cochilo no sofá.
O rapaz estava tão acesso, que acho que ele usou algum tipo de estimulante, ele repetia freneticamente tudo aquilo que mencionei sobre os convidados.
Acho que estava delirando, ou tinha bebido o suficiente para criar um chato que me comentasse tudo aquilo que o meu inconsciente, havia assimilado.
Posteriormente comentei ao anfitrião sobre o ocorrido, pasmém ele não conhecia tal pessoa, desconfio ter entrado numa espécie de coma alcoólico e nem tenha percebido.
Muito obrigado por terem lido até o último parágrafo.
Paulo RkSp