Alguns conflitos humanos do ser ou não é complicado para descrever em palavras, pela sua própria natureza 'subjetiva e muito pessoal', de vez enquanto alguns amigos me solicitam para escrever sobre algum assunto de seus interesse momentâneo e 'cada tema esdruxulo', por outro lado não acho ruim, muito pelo contrário, as condições difíceis que aparecem na minha vida, eu as encaro como um desafio, que me forjam para ser um ser melhorado, implicando no meu próprio aperfeiçoamento naquilo que me proponho a fazer.
Escrever ou descrever sobre o amor em palavras, não é das mais fáceis tarefas, porque tem 'coisas' na vida, que não tem que serem descritas em palavras, basta senti-las, querem ver um exemplo, o amor, e um exemplo clássico e universal do amor, é o amor das nossas mães, a gente sabe que as nossas mães nos ama, e amam de verdade, tipo amor condicional; elas fariam de tudo por nós.
Nós vemos este amor e sentimos por tudo que elas fazem por nós todos os dias, mas de vez enquanto confesso que é bom ouvir delas; 'filho eu te amo', isso não tem preço, nos faz sentir muito bem em relação a nós mesmo!
Assim como o amor que 'sentimos' de nossas mães, 'SENTIMOS', e por si só ,bastaria , mas não, tem gente que vive "infeliz" porque quer definir um sentimento sublime e subjetivo humano, então tá, o meu amigo quer que eu escreva sobre a 'motivação pela vida', acredito que a MOTIVAÇÃO pela VIDA, pelas 'nossas vidas' não tenha uma codificação especifica de modo que eu possa descrever como se fosse uma receita de bolo, não se podendo ser ou estar motivado com as metodologias das outras pessoas, porque afinal de contas, cada individuo é diferente uns dos outros, 'diferentes em valores pessoais e modo de enxergar o próprio mundo.
Mas voltando ao raciocínio inicial deste texto, simplesmente porque a motivação tem a natureza subjetiva e pessoal, cada ser humano tem um fator que mais chama a sua atenção, de repente o que te faz feliz não é o mesmo fator que faz feliz o teu vizinho e vice-versa.
No entanto vou tentar explicar aqui em palavras, da forma como eu me mantenho motivado pela minha própria vida, falarei por mim mesmo, e sem a pretensão de estar dizendo uma verdade absoluta, porque ninguém pode ser o dono da verdade, todos estamos nas mesmas condições de eternos aprendizes, aprendemos todos os dias, uma nova lição, porque a vida é generosa e sempre nos indica não apenas um caminho, mas ela nos aponta para várias direções , cabendo e ficando a nosso critério as escolhas pessoais correspondentes as nossas próprias necessidades enquanto indivíduos.
No budismo aprendi sobre a felicidade, aprendi que tem dois tipos de felicidades neste mundo, a 'felicidade absoluta' e a 'felicidade relativa', no caso você saberia dizer a diferença de uma para outra?
Antes de praticar esta maravilhosa filosofia de vida que é o budismo, 'se quer' eu conhecia a felicidade na minha vida, mas vamos a diferenciação de uma para outra; 'felicidade relativa' e aquela felicidade momentânea e efêmera, tipo eu queria um carro, trabalhei, me "ralei" todo e comprei um, mas a euforia da alegria por ter adquirido um bem de consumo dos meus sonhos, passou, evaporou feito gotas de orvalhos sobre as folhas de manhã, que se evaporam logo que o sol aparece no horizonte.
A 'felicidade absoluta' é aquele que sentimos quando temos gratidão por coisas corriqueiras, tipo agradeço todos os dias pela minha saúde, pela comida, pelo meu trabalho que me dá prazer e satisfação e me paga o salário que me ajuda a pagar as contas do mês e pelos amigos que me indicam o caminho correto para a minha felicidade nesta vida, e o pensamento lógico pelo menos para mim; 'pessoas ingratas', nunca atingirão a felicidade absoluta porque são ingratas, elas querem sempre mais, se esquecendo de agradecer pela grande dádiva divina, que é o "simples" fato de estarmos vivos para mais um dia de vida!
Entenderam?!?!!??
Dito isso posso dizer e sem titubear que pessoas ingratas são aquelas que vivem de aparências, e por não terem gratidão pelas coisas simples, vivem desmotivadas, porque suas necessidades são baseadas quase sempre pelo consumismo desenfreado, então tais pessoas sentem se infelizes pelos valores errôneos que a mídia impõem como sendo a própria felicidade da humanidade neste mundo!
Se fosse assim ou desse jeito, pessoas de posse não seriam tão infelizes ou teriam depressão, pois tem tudo que o dinheiro pode comprar, mas ao meu ver, elas não tem felicidade absoluta, não conseguindo gozar da verdadeira felicidade tendo gratidão, neste mundo, pois vivem do que é efêmero e mundano.
Não gosto de me citar como exemplo por aqui e nem na minha vida real, mas aqui será inevitável pois não posso falar pelos outros, pois como mencionei parágrafos acima, a 'motivação pela vida', é subjetiva e muito pessoal, cada um tem o seu próprio estilo, experiência e jeito de estar motivado .
Antes de tudo preciso citar sobre os ensinamentos budista sobre ajudar as outras pessoas neste mundo, segundo o próprio Buda ; 'todo aquele que ilumina o caminho das pessoas que estão sofrendo, está iluminando o seu próprio'.
E foi assim que encontrei mais prazer e motivação na minha vida, ajudando pessoas encontrei habilidades em mim que antes desconhecia, ser feliz e estar motivado com as minhas próprias condições, fazendo tudo aquilo que gosto e posso fazer por mim e pelos outros, SIM, tem muitas coisas que gostaria de estar fazendo mas a minha condição financeira não me permite, mas não vou perder tempo ou gastar minhas energias lamentando por coisas que não posso fazer, preferindo concentrar as minhas energias tirar proveito por tudo que posso ser e realizar em minha vida.
Para simplificar o que quero dizer; 'o que me motiva nesta vida, é estar e manter contato com os bons e velhos amigos, e fazer novos amigos, cozinhar, ler livros, escutar músicas , assistir filmes, e aprender tudo que é diferente, tudo que não é da minha ossada profissional', exemplo; recentemente aprendi a consertar 'coisas' daqui de casa, não precisando contratar profissionais, economizando horrores, além do prazer e satisfação de fazer bem feito e receber elogios das outras pessoas, isso não tem preço.
Ao ajudar pessoas aprendi a gostar de plantas e redescobri a me conectar novamente com a natureza, uma curiosidade, nós vamos envelhecendo, processo natural da nossa biologia e a medida que envelhecermos perdemos a graça e a vontade de dar boas risadas com coisas corriqueiras, mas quando comecei a mexer plantas para incentivar uma pessoa que está se convalescendo de problemas psiquiátricos, voltei a dar boas risadas, mas rir de modo contagiante e sincera, tal mudança eu reparei em mim, após começar a mexer com plantas,mexer a terra, regar, mudar uma planta de vazo e vê la desenvolvendo, notei que tal ato nos proporciona um enorme prazer, um sentimento de gratidão que se reflete na nossa boa saúde mental e física, mas isso não é só teoria do meu achismo, SIM eu pesquisei e foi comprovado pela ciência neuro-lingüística.
E para encerrar o ponto principal deste texto 'Motivação pela vida!'; 'Todo ser humano nasce com uma vocação, e tudo que precisamos para sermos e estarmos motivados pela vida é descobrir as nossas vocações neste mundo, e não tem outra forma a não ser nos relacionarmos com os da nossa própria espécie.
É na mágica do relacionamento humano, do contato com pessoas diferentes criando laços afetivos que despertamos as nossas verdadeiras vocações nesta vida, por conseqüência é onde brota a nossa motivação pela própria vida!
Paulo RK
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