Tem uma balconista num mercadinho perto de casa onde
costumo comprar mantimentos que me trata mal, ‘ou seja’ tratava até ontem,
porque simplesmente usei uma técnica psicológica do desprezo que deu muito
certo.
Tudo começou quando certa vez estava na fila e essa
pessoinha ao invés de me atender pulou a minha vez, atendendo a pessoa atrás de
mim, fiquei PUTO e dei um grito, a pessoa que estava atrás da fila ficou até
constrangido, e a moça fazendo cara de paisagem nem pra pedir desculpas, apesar
de não me importar, pois estou ‘cagando’ com as considerações de quem não
deveria estar ocupando o lugar de algum desempregado que faça por merecer este trabalho
de atendimento ao consumidor, ao contrario dela.
Decidi então desprezar essa “cidadã” e todas as
vezes que ela me atendia, se quer olhava para os olhos dela, fazendo somente o
pedido, sem quaisquer expressões faciais completamente apáticas e ninguém gosta
dos sentimentos do desprezo então ontem ela começou a interagir comigo, dizendo
algo que não tinha nada haver, só para puxar assunto.
Não julgo ninguém pela etnia, condição social ou
mesmo pela opção sexual, mas certas pessoas negras parecem agir de má fé comigo
ou perante a sociedade, denegrindo eles mesmos a própria etnia através de seus
comportamentos hostis, daí acham ruim quando algum branco racista desabafa
dizendo coisas como; ‘tinha que ser preto’, nem pensem que estou me fazendo de
vítima, pois estou aqui a relatar o que presencio no meu cotidiano e que me
incomoda muito.
Outro dia um negro me abordou na rua, dizendo estar
armado e “gentilmente” me pediu a carteira e o celular, não sei o que me deu,
mas como estava caminhando nem encarei no rosto dele, pois dizem não ser bom
olhar direto nos olhos do meliante e continuei a caminhar, enquanto ele
afirmava estar armado.
Pensei comigo
mesmo, ele está com a mão no bolso da blusa de moletom com o dedo indicador
simulando uma arma, continuei a caminhar em direção a multidão, e pensei comigo
mesmo a esta altura se fosse mesmo uma arma ele tinha me mostrado, permaneci
mudo e caminhando até que ele desistiu e gesticulando qualquer coisa com a mão
me deixou em paz na minha luta diária para ‘sobreviver’, coisa o que ele
desconhece.
Obvio que não devemos reagir, pois cada ‘caso um
caso’, mas nessa situação notei que se tratava de um ‘neguinho’ usuário de
droga, além de mentiroso e vagabundo, trajava calça, blusa moletom e um boné, ‘bad
boy’, e o infeliz ainda falava como um gangster, todo “poderoso” e certo de si.
Pensei comigo mesmo; que infeliz, eles são
responsáveis pelas suas próprias desgraças se fazendo de vitimas quando não se esforçam
para nada nesta vida, não se esforçam em lutar pelos seus sonhos e se quer se
esforçam para conquistar as pessoas, fazendo o bem para eles mesmos, preferindo
culpar a sociedade e a maioria branca, deixando a desejar em comportamentos.
A vida nos dá o que fornecemos a ela, o ditado que
diz; ‘colhemos o que plantamos’ é um fato que não podemos negar, pois é dando
que recebemos qualquer coisa, e tanto a moça balconista e o ladrão negro que me
abordou na rua, não se esforçam em suas vidas, por não terem gratidão pelas
oportunidades que a própria vida nos proporciona.
Dizer que nunca teve chance na vida, é mentira, pois
todos sem exceção temos um lugar ao sol neste mundo e vida, só precisamos nos
esforçar e lutar, mas qualquer pessoa ingrata seja de que etnia for sempre
estará na merda, enquanto não tiver humildade de querer servir as pessoas com amor
fazendo o bem a si mesmos e as pessoas
do entorno delas, para quem não sabe quando tratamos as pessoas bem elas nos
tratam bem e a vida se torna num lugar parecido com o paraíso.
Paulo RK
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