Eu não quero que se ofendam com o que vou mencionar
por aqui, porque nem todo brasileiro é interesseiro, mas a grande maioria dos
que se dizem brasileiro não sabem ser amigo de ninguém.
Pode ser meio confuso, porque apesar de ser
discriminado pelos próprios brasileiros que tem “cara de brasileiro” e não de
japa como eu, ninguém é brasileiro de fato, porque todo mundo descendem de alguma
outra etnia que não a brasileira, para os que não sabem ‘brasileiros de verdade
são os nativos’ como os índios, esses sim, podem dizer que são brasileiros legítimos,
afinal de contas, quando os europeus invadiram as terras tupiniquins eles já
viviam por aqui.
Enfim todos os filhos ou netos de estrangeiros que
nasceram em solos tupiniquins, somos todos brasileiros, mesmo eu, que tenho a
cara de Pokémon sou um brasileiro verde amarelo, quero dizer mais amarelo do
que o resto de descendência branca ou negra, pois sou de origem asiática.
(risos)
Mas a questão da reflexão desta postagem é o comentário
que vou fazer, tenho cinco amigos japas e o restante não japas, observem que
sei distinguir ou separar bem os amigos dos colegas, considerando amigos,
aqueles com quem nutro mais afinidades do que com os demais colegas.
Colegas são superficiais, a gente quase sempre não freqüenta
a casa deles, e não mantemos tanto contato como os amigos, os amigos são mais
próximos, ou pelo menos deveriam. (risos)
Recentemente passei por uma dificuldade antiga, não
tenho carro por opção, se antes não tinha dinheiro para comprar um automóvel,
hoje tenho, a verdade é que nos tempos atuais, qualquer “coitado” compra uma
carroça à prestação perder de vista, sendo mais fácil comprar um carro do que
comprar uma propriedade para moradia, ‘eita’ país injusto em que vivemos.
Muitos amigos meus não vivem sem carro, podem não
ter o que comer dentro de casa, mas não andam a pé de jeito algum, mas cada um
com seu cada um, a questão é que eles vivem dizendo; ‘Paulão, se precisar fazer
correria de carro, é só chamar’!
E não cobrando nada de ninguém, pois não gosto de
cobranças, a questão é; ‘por que é que prometem’?
Não sou abusado, não abusando da boa vontade de
ninguém, mas acho que se promete algo é porque a intenção de ajudar é inerente
a promessa, mas descobri recentemente que não é bem assim que acontece.
Muitos “amigos meus” quando precisam de mim ajudo
sem titubear e com muita boa vontade, mas infelizmente tal recíproca não
acontece, outro dia mencionei esta triste realidade para um “amigo” e ele
respondeu positivamente que sim.
Então desde então não sou mais solícito como era
antigamente, se algum “amigo meu” me pedir algo, coloco o em segundo plano,
quero dizer não deixo de fazer o meu primeiro para depois cuidar dos assuntos
alheios, cuido primeiro das minhas necessidades para depois e se ‘sobrar tempo’
atender os meus “amigos”.
Não quero que pensem que seja uma discriminação, mas
dos cinco amigos japas, agem iguais a mim, quando eu peço algo ou uma ajuda
eles largam tudo para me socorrer, aprecio tal comportamento, pois me
identifico, acredito ser o correto, afinal de contas e em outras palavras
amizade são trocas de favores, de que adianta você ter um amigo se coloca os interesses
dele em segundo plano e nunca pode contar com o mesmo quando precisa?
Não estou dizendo com isso que os amigos devem
atender primeiro as necessidades dos outros em detrimentos dos seus afazeres,
mas tem assuntos que não são urgentes em nossas vidas e que podem ser feitos
depois para poder ajudar primeiro um amigo com dificuldades urgentes para serem
resolvidos naquele momento.
Por esta razão e dependendo da gravidade do assunto,
não corro mais para ajudar “amigos brasileiros”, pois diferentemente dos japoneses
amigos, eles não vê as dificuldades alheias como sendo urgente, mas é
importante deixar claro que não deixo de ajudar, só que agora tudo ao meu tempo,
só corro com os amigos que enxergam e colocam a minha amizade como sendo
prioridade em suas vidas.
Paulo RK
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