Não importo com o que falem a
meu respeito, sempre fui assim, defensor dos fracos e oprimidos.
Já comprei brigas com pessoas
fisicamente avantajadas, com pessoas influentes, e com os mais ignorantes, só
pra defender um indefeso, mas para todos os efeitos sempre me dei bem, pois
para quem não sabe, numa coisa sou muito bom, de argumentar e convencer.
Obviamente hoje tenho mais
juízo, e não enfrento quaisquer pessoas em nome dos fracos e oprimidos, porque
descobri que comprar briga das outras pessoas, pode ser uma desvantagem
existencial muito grande para mim mesmo, apesar da dignidade do próprio ato.
Hoje a minha guerra é
invisível e silenciosa, porque ela acontece no plano intelectual, com efeitos
mais intensos e avassaladores, pois compreendi que se pode vencer um “inimigo”,
de várias maneiras, que não propriamente dito, o corpo a corpo.
Quer saber?!?!
Medir esforços com quem é
mais forte e pode mais do que a gente, é uma burrice sem precedentes. (risos)
Essa é uma das vantagens do
amadurecimento, ficamos mais espertos, tornando a nossa vida mais amena em
todos os sentidos.
Assim como tem várias formas
de se combater um “inimigo”, existem também, várias formas de inimigos.
E a pior delas, somos nós
mesmos!
Enfrentar as outras pessoas,
supostamente “inimigas”, é bem mais fácil do que enfrentar os nossos próprios
inimigos inerentes, como os nossos próprios demônios.
Porque dar conselhos ou encontrar soluções
para os problemas alheios, é ‘mamão com açúcar’, e muitos de vocês, devem ter
reparado como minimizamos os problemas das outras pessoas, enquanto
dramatizamos as nossas próprias.
Isso acontece porque, por serem
problemas das outras pessoas, não nos envolvemos no plano emocional, e usamos a
lógica e a razão, para as soluções das questões conflitantes.
Não sendo no nosso caso, em
se tratando de problemas pessoais, ativamos o lado burro humano, o lado
emocional, pois dizem que fazemos as piores merdas do mundo, quando agimos
pelas emoções.
Ignorando todos os aspectos
lógicos da razão, cometemos equívocos grotescos em nossas vidas, tendo
posteriormente, que assumir consequências, pelos nossos próprios deslizes
cometidos pela própria estupidez intrínseca e inerente.
Continuo a me “doer” pelos
que podem e conseguem menos nesta vida, e vivo em defesa dessas “pobres” criaturas,
mas o melhor de tudo é que aprendi a defender sem ter que confrontar quem quer
que seja!
Bom “né”!
Paulo RK
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