domingo, 3 de junho de 2012
Eu sou um artista da vida, tentando sobreviver!
Se viver é uma arte, definitivamente somos todos artistas!
E os desafios são cada vez maiores, pois a vida tem exigido de nós, doses cavalares da mais pura criatividade.
Somos artistas meio que forçados, pois a vida, tem nos dado pouco tempo para inspirações.
Tudo na vida acontece como numa explosão do ‘big bang’, subitamente, tão de repente, e rápido, que o nosso piscar de olho, pode parecer uma eternidade.
Me auto intitulo um artista, não da arte da sobrevivência, mas um artista, que reinterpreta a realidade de todas as coisas, de forma poética, e completamente desconhecida, pelo mundo convencional.
Os artistas, tem um estilo de vida bem diferente das pessoas comuns, elas parecem ser mais sensíveis a realidades, de todas as coisas.
E tal sensibilidade nos faz sofrer, com coisas que aos olhos das outras pessoas, podem parecer tolas, bobeiras, sem a mínima importância.
E tal diferença, sempre soa “estranho” para as outras pessoas, por sermos diferentes!
A questão é que as pessoas se sentem tão incomodadas, com as diferenças alheias, que sempre acabam expressando algum sentimento de ojeriza, ou mesmo, a pratica de atos violentos, na sua grande maioria, ‘gratuitos’, com tudo aquilo que é novo.
Até hoje não entendo direito, porque as pessoas da sociedade, ditas modernas ou contemporâneas, nutrem sentimentos de aversão, em relação ao seu semelhante.
Achei que tais pensamentos, pertencessem a época da inquisição, quando mulheres eram acusadas de praticar bruxarias, e eram queimadas vivas, em praças públicas.
Pelo jeito, algumas pessoas ainda continuam a viver naquela época, onde tudo que é diferente, é coisa do demônio.
Obviamente que sobreviverei a todo esse mar da ignorância, pois sou um artista, e no meio de tantas hostilidades, e comportamentos hediondos, vou expressar a beleza que consigo, extrair de sentimentos tão desprezíveis, pois esse será o meu grande legado, neste planeta.
Não preciso ser igual a ninguém, não vivo em bandos, não faço parte desta grande massa, principalmente de uma “massa” decadente e doentia, vou defender o meu pensamento, e a minha própria persona.
O grande pecado da humanidade “moderna”, é ao mesmo tempo, a sua própria infelicidade, da sua total falta de personalidade.
Copiando, e se moldando a pensamentos e personagens “ pré-fabricadas” pela mídia, deixando de ser elas mesmas, o peso da baixa autoestima será imensa.
Mas como todo bom artista, não lamentarei pela ignorância alheia, deixarei que a própria gravidade terrestre, arraste esses vermes ao chão, que eles possam apreciar toda a grandiosidade do meu trabalho, do solo.
Se eles não se esforçaram para compreender o meu talento, quando estavam no mesmo nível da perspectiva visual, então que contemplem, do nível inferior, pois só assim, e talvez só desta maneira, consigam enxergar o mundo com a mesma grandeza, com que a vejo.
E que de lá de baixo, possam aprender a ter mais humildade, e aceitar as adversidades das pessoas nesta vida, da forma como vejo o mundo, do respeito que tenho pelas outras pessoas, foi tudo que aprendi até agora, cultivando a humildade em relação ao meu semelhante, e sou feliz por isto.
Pois tem gente que viveu uma vida inteira, e ainda não compreenderam que há lugar para todos neste imensurável palco da vida, e que a vida é mais feliz desse jeito!
Niestch escreveu: “tudo aquilo que não te mata, te fortalece!”, verdade absoluta e incontestável!
Enxergar o belo no meio de tantas “coisas” feias, é um privilégio, um dom para poucos, antes me sentia infeliz, hoje não mais.
Pois percebi o quanto sou abençoado, com a forma com que vejo e interpreto este maravilhoso mundo!
Paulo RK
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