quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Mantenha se jovem!
O primeiro passo para aprendermos algo, é termos uma mente aberta, livre de qualquer paradigma, abrir mão de conceitos, até então aceitas como sendo verdadeiras e únicas.
Precisamos voltar a ser criança, e não afirmar que determinadas coisas na vida não é possível, mas sim, questionar a impossibilidade de realiza-las, e fazer a seguinte indagação,por que não?
Ser jovem é maravilhoso, pois não encontramos nenhuma barreira naquilo que acreditamos, estamos dispostos a contrariar a rigidez dos mais velhos, e quebramos todo e qualquer tipo de paradigma a nossa volta.
Tornando muitas vezes a utopia, em realidade,mas a questão é por que perdemos esta noção de realização em nossas vidas?
Certa vez, li em um artigo, de uma conceituada psicóloga, onde ela afirma que a forma de educar da nossa cultura, é extremamente falha ( pecadora).
Segundo a psicóloga, a maneira de como educamos as nossas crianças, faz dela um ser totalmente passivo dentro de um mundo, ávido por pessoas de atitudes positivas e assertivas.
Este tipo de educação influencia diretamente de forma negativa, tornando-as em adultos com baixa auto-estima.
Ela citou a educação norte-americana, como o melhor exemplo de educação a ser seguido.
Esta passagem me fez lembrar de quando estudava inglês, perguntei ao professor por que o eu (I), em inglês, é sempre maiúsculo, mesmo quando ele está no meio de alguma frase.
Até hoje não tenho a certeza se foi uma explicação, ou uma brincadeira, pois ele mencionou que as crianças americanas eram “educadas”, condicionadas, pelos seus pais , a acreditarem que são os melhores do mundo.
Por conta disto, o eu (I), em inglês, retrata bem os cidadãos americanos, que sempre gostam de se destacarem, necessidade que quase sempre os torna narcisistas, prepotentes e arrogantes.
Concluo esta crônica, com o seguinte pensamento:
- Independentemente de como somos educados, ou da nossa idade biológica, devemos sempre manter a nossa eterna curiosidade infantil e diante das impossibilidades, fazer o seguinte questionamento, por que não?
O meu mestre da vida, afirma que quando mantemos esta curiosidade ativa, podemos ter 30, 40, 50 e 60 anos, a nossa juventude, manifestará em nossas vidas com uma disposição típica de uma criança.
Muito obrigado por terem lido até o último parágrafo.
Paulo RkSp
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Por isso que eu digo que ser adulto é chato. Sei lá, às vezes posso ter um comportamento considerado infantil (gostar de animes por exemplo), mas eu prefiro gostar do que gosto do que simplesmente fazer pose de adulto. O importante é sermos verdadeiros, acho que é isso.
ResponderExcluirFui!
Ficar adulto faz parte da vida.Não pense não que as pessoas que têm a chamada sindrome de Peter Pan não sofrem.O problema é que tem gente que quer usar o lado infantil nos momentos errados, quando a situação exige uma postura adulta.
ResponderExcluirNinguém vai te impedir de brincar e rolar no chão com crianças (de verdade), de pular amarelinha, brincar de esconde esconde,de ficar horas se divertindo com os joguinhos do computador,entre outras brincadeiras, mas na hora e no local certo.
Quando dizem manter a curiosidade infantil é o mesmo que dizer que devemos ter uma percepção maior do que acontece ao nosso redor,não ignora-la, pois que pode ter sido amortecida pelo peso da idade. Quando somos crianças queremos saber porque a terra gira, como nascemos e por ai vai.
O ser adulto nos cobra posturas, regras, normas que se não forem cumpridas,só passariam despecebidas se fossemos crianças, mas
(in)felizmente a gente cresce e a responsabilidade aparece.
Sim, devemos sempre manter a nossa eterna curiosidade infantil, mas guardadas as devidas proporções, pois se não houver um adulto tomando conta o que vai virar a creche? Então, pergunte o tal de "por que não?", mas se permita uma resposta.