quinta-feira, 15 de julho de 2010
Um coração de guerreiro
Vejo o mundo, a minha própria vida como um grande campo de batalha, onde cada pessoa é um guerreiro, um mercenário dependendo dos objetivos e das suas próprias intenções.
Este mundo se processa dentro das nossas cabeças, mas é engraçado que sempre mencionamos como algo fora, pois sempre afirmamos, as pessoas tem preconceitos,as pessoas vão falar isso ou aquilo, mas no final “estas pessoas” , são os nossos próprios medos e preconceitos.
Cresci em um ambiente onde as pessoas pensam dentro de um complexo raciocínio lógico, onde as coisas para acontecer tem que ser pensado um milhão de vezes antes mesmo de se por em prática.
E com este tipo de educação ou cultura, sei lá como devemos chamar esta cautela, levei fama de procrastinador.
O tempo foi passando e percebi que esta “cultura”, me deu uma vantagem sobre todas as outras formas ou estilos de vida.
Pois quando pensamos nas várias possibilidades de erros ou acertos, antes mesmos de por em prática um projeto de vida como exemplo, podemos nos poupar de gastos desnecessários, nos tornando assertivos na primeira tacada.
Estive lendo algumas coisas sobre o grande guerreiro Musashi, famoso samurai que lutou mais de sessenta duelos, e não foi derrotado em nenhuma delas.
Fiquei muito curioso sobre a sua técnica de combate, e pude perceber que a despeito da sua força, ele estudava muito os seus oponentes antes mesmo de enfrenta-los, e quase sempre ele não precisava usar as suas técnicas para vencer.
Pois estudava minuciosamente seus inimigos, fazendo da própria fraqueza alheia a sua grande aliada para a vitória.
Em uma das suas batalhas registradas nos livros de história, ele menciona que venceu um poderoso guerreiro utilizando se da sua própria ansiedade.
Musashi determinou uma hora para o combate com seu rival, mas ficou por horas observando de longe, e quando ele viu que o mesmo estava sendo consumido pela própria fraqueza, ele apareceu e o derrotou sem fazer muitos esforços.
Assim é em nossas vidas, um guerreiro nem sempre é aquele que usa a força bruta para vencer na vida, precisamos antes de mais nada estudar, sermos cautelosos e principalmente ouvir os nossos corações, onde podemos ler como as nossas razões.
E assim otimizar as nossas capacidades de vencer os nosso próprios medos e preconceitos.
Muito obrigado por terem lido até o último parágrafo.
Paulo RkSp
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Acredito que para cada guerra existe um tipo de arma.
ResponderExcluirExistem aquelas que é necessário utilizarmos a 'força bruta', não no sentido da violência, propriamente dita, pois nem todo mundo teve ou tem a oportunidade de estudar e usando da esperteza, no bom sentido, pode se dar bem. Tenho conversado muito com pessoas que me contam que nasceram em familias simples, pobres, mas que aproveitaram cada oportunidade que a vida apresentou. Um deles, um capitão do Exército, conhecido como capitão Durval, me disse: se o cavalo passar arriado, monte!
Sim, temos que estudar. Mas esse estudo não deve consistir somente em sentarmos em bancos escolares. Temos que estudar a vida, o próximo golpe que ela vai desferir para assim desviarmos ou enfrentá-lo.
Sim, devemos ser cautelosos, mas às vezes, devemos nos lançar de surpresa sobre as coisas, pois muitos cautelosos, corremos o risco de não seguirmos em frente com algo que logo à frente poderia nos surpreender de forma positiva.
Nem sempre ouvir o coração faz do homem um bom guerreiro e da mesma forma ouvir sempre somente a razãotambém não o faz. Há que se ter um equilibrio.
O que é ser um guerreiro? Levantar,às 4 da manhã para pegar o buzão para ir trabalhar?Como otimizar as nossas capacidades levantando tão cedo? Mas tem gente que consegue. Esses são exemplos de verdadeiros guerreiros nos quais deveríamos nos espelhar. Não nos levantando às quatro da manhã se for desnecessário, mas fazendo ao contrário do grande guerreiro Musashi, famoso samurai que utilizava a própria fraqueza alheia a sua grande aliada para a vitória, ou seja, vamos observar os fortes como os madrugadores da vida 'severina'para nos tornarmos grandes guerreiros. De verdade.