Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Precisamos ter fé na vida


Preciso dar um nome aos meus sentidos, para que possa identificá-las e redirecionar a minha vida evitando-se os mesmos erros do passado.
Em certos momentos de nossas vidas atuamos dentro do bom senso, baseando sempre numa lógica e a nossa fé começa justamente onde termina os pensamentos lógicos.
E se você é do tipo de pessoa que nunca acreditou em nada, numa prece ou mesmo num santinho daqueles que colocamos num altar para fazer promessas, lamento informar que você é um forte candidato para ser uma pessoa depressiva.
Acho que o ser humano consegue ser menos atribulado quando acredita em algo subjetivo, ou algo que está além de sua capacidade de raciocínio.
Presenciamos muitos fatos ruins no mundo, ainda ontem falávamos de gripe suína, agora é a tragédia no Haiti.
E nem precisamos sair do mundo em que vivemos, no ambiente de trabalho presenciamos a todo instante, colegas que tentam roubar o teu cargo, a guerra urbana cada vez mais disseminada, famílias desfeitas por conta de algum tipo de drogas e entre outros fatores que afligem o coração humano.
Um bom samurai além de dominar a arte da guerra, de empunhar uma espada mortalmente afiada, tinha que ao mesmo tempo dominar alguma arte delicada e sutil, como a cerimônia do chá e o Ikebana (arranjo-florais).
E o que torna um grande guerreiro samurai é justamente o equilíbrio entre estes dois extremos, o objetivo, como a realidade nua e crua das batalhas e o subjetivo, as sutilezas, a poesia e a própria fé no desconhecido.
Quando acreditamos que existam muito mais coisas, além do que nossos olhos mortais nos revelam, fica bem mais fácil encarar a vida de forma mais consciente e tranqüila, podendo até se ter uma qualidade de vida em meio a uma tempestade.
Do contrário, ou tendo apenas uma visão do que os nossos olhos nos revelam, sem saber as causas, os motivos e as razões do que nos faz sofrer, é sermos desumanos com nós mesmos.
Agradeço por terem lido até o último parágrafo.
Paulo Rk.

Um comentário: