Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sábado, 8 de setembro de 2018

Cheirando ‘a ROLA’!


Cá entre nós não sou enjoado para mal cheiros, porque o meu tipo de trabalho é operacional quando precisa ser, e de vez enquanto  preciso entrar em certos ambientes considerados nojentos, mas aqui vou falar de pessoas do nosso convívio social ou mesmo do trabalho que do ‘nada’ começam a exalar odores desagradáveis.
E não tem nada mais repugnante do que “cheiros” das partes intimas humanas sujas, dando até a impressão que os mesmos estão em avançado estado de decomposição, e o pior é que as nossas narinas acostumam com cheiros ruins, logo a pessoa que está fedida não percebe que está exalando catinga e vivem no patamar da normalidade ‘lindos, leves e soltos’.
Não me fazendo de vítima, mas já senti cheiro forte em mulheres, sabem (?!), cheiro de xereca mal lavada que é bem próximo a do bacalhau e camarão, fedidos pela própria natureza, no homem a rola, o pênis, o pinto ou como vocês preferem chamar, não é tão diferente quanto aos mal lavados é tão fedidos equivalentes das periquitas femininas.
Recentemente o meu patrão tão limpinho, tão impecável, tão perfumadinho, me vem com um cheiro de rola lascado, misericórdia, a gente faz correria uma ou duas vezes por semana, então o cheiro de rola fica pior nos tempos quentes quando o ‘meliante’ começa a suar, feito um porco na brasa.
Fico pensando e não consigo conter as risadas que se tornam em gargalhadas só de imaginar dentro da minha mente doentia, o estado real de sua rola que deve estar tão nojenta que até um cão abandonado, teria nojo de lamber, Gzuisss eu não escrevi isso!
Ao mesmo tempo em que tal experiência do cheiro ou aroma de rola suja do meu patrão me fez voltar ao tempo na época do ensino fundamental, quando tinha um retardado de nome Pacheco que tinha o péssimo habito (zoeira) de esfregar a sua caneta BIC no pinto e passar no nariz dos coleguinhas de classe, hoje eu dou risada ao lembrar como as pessoas são retardadas dentro de uma sala de aula, na época ficava puto, mas hoje me divirto com tais lembranças “sinistras”.
Bom, lembranças aparte, e deixando o lado cômico de lado, fiquei a questionar o relaxo de uma pessoa vaidosa e impecável no que se refere a higiene pessoal, quem me conhece, conhece bem a minha sinceridade e sou daqueles que te alerta sobre a remela nos teus olhos, do alface grudado no teu dente, do teu mal hálito, mas desta vez foi diferente.
Acho que desta vez foi diferente, pois não soube como dizer ao meu patrão que ele estava cheirando ‘a rola’, uma coisa é ter mal hálito, estar cheirando chulé, ou cheirando suor, mas estar cheirando ‘a rola’ é um pouco inusitado para mim, e tirando a experiência do passado da caneta do Pacheco que propositalmente passava a sua caneta na rola para depois esfregar nas narinas dos colegas, desta vez  o cheiro de rola não era proposital, pelo menos eu acredito que não, pois estamos falando do meu patrão, uma pessoa higiênica com formação acadêmica etc., e tal.
Mas na sexta feira passada, dia da independência do Brasil, descobri o motivo do cheiro de rola, anteriormente ele tinha me convidado para tomar umas brejas, eu nem ia, mas acabei indo, todos sabem que sou “psicólogo” de boteco, então quando bebo um pouco a mais, me torno alem de um bom ouvinte um bom conselheiro.
Descobri no mesmo dia fatídico em que Bolsonaro foi esfaqueado, que a esposa do meu patrão deixou ele, tipo; traiu com outro homem, deixou o pobre homem abandonado, e nem sei como agüentei, pois para mim foi duplo impacto, o atentado contra um presidenciável e um atentado moral contra uma pessoa que paga as minhas contas, no caso o meu patrão que cheira rola, nunca cheirava, mas tava cheirando agora e muito forte!
No dia em que fomos beber ele me pediu para arrumar a casa dele, lavar algumas roupas e manter a sua geladeira cheia, pois me pagaria uns extras, normal, até ai tudo bem, foi quando estávamos descontraídos pelas bebidas e criei coragem e perguntei por que (?) ele estava cheirando ‘a rola’, as gargalhadas foram inevitáveis.
Ele me confidenciou que não estava tomando banho desde que descobriu que a sua esposa estava traindo e ele expulsou de casa, fiquei chocado e ao mesmo tempo triste, apesar dela ter sido ‘cafajeste’ com ele, ela sempre me tratou muito bem.
Foi então que descobri o porquê da transformação do cheiro agradável de uma pessoa impecável no quesito higiene, para um cheiro desagradável de rola.
Tal condição do meu patrão me fez refletir sobre o lado emocional das pessoas, que fogem do raciocínio lógico e sensato, uma pessoa traída muda completamente seus hábitos saudáveis por uma reação negativa de demonstração de falta de amor próprio (?), e a questão da minha profunda reflexão sobre o caso é; ‘como pode dizer que amava sua esposa, quando ele próprio demonstra falta de amor próprio na primeira desilusão amorosa com quem ele acreditava ser a mulher da vida dele?’
A minha opinião é difícil acreditar no amor entre duas pessoas que vê na outra pessoa a sua dependência no que ela acredita ser a sua felicidade pessoal, de repente as pessoas se iludem e aprendem a viver dependentemente dos outros, creditando toda a sua alegria de vida, inclusive deixando de viver suas próprias vidas para dedicar em tempo integral aos outros.
Por esta razão quando tais pessoas despertam, e conseguem enxergar que tudo não passou de uma mera ilusão ficam desiludidas, e o resultado de toda essa “tragédia grega” são homens desiludidos cheirando ‘a rola’ e algumas mulheres que ficam cheirando ‘a bacalhau’ do porto!  
E você já se viu numa situação dessas; já largou de mão de sua própria vida por algum tipo de traição amorosa?
Um conselho do Japa; traições humanas existem desde os nossos primórdios, faça um favor, alias não apenas para mim mas para toda a humanidade, nunca deixe de tomar banho e principalmente lavar as suas partes intimas com o Amor e dedicação que eles merecem, as narinas daqueles que convivem com você agradece! (risos)
Paulo RK

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