Nada contra o pobre
‘financeiro’, porque afinal de contas também sou um pobre, ‘financeiramente
falando’ porque a minha pobreza se resume ao fato de não possuir riquezas
materiais, ‘apenas’, não me permitindo à pobreza de espírito ou cultural, como
a própria condição estúpida, de ser de algumas pessoas que confundem a pobreza
financeira com a falta de educação, higiene e com a mais absoluta falta de bom
senso em tudo nesta vida.
E tais atributos “colaboram”
com a discriminação dos mais abastados em relação aos pobres, meus patrões
odeiam gente pobre, que não conseguem enxergar quaisquer oportunidades de
trabalho oferecidas por eles, pois adoram fazer de vitimas pelas suas próprias
condições boçais de serem, preferindo receber doações que se esforçar para
ganhar dinheiro pelos próprios méritos.
Além das características
típicas que citei parágrafos acima, sobre o pobre no Brasil tendo muitas
outras, mas vou citar apenas algumas delas, pois não quero me estender por aqui
para não tornar a leitura enfadonha ou chata de mais.
O pobre do Brasil é muito
iludido, acredita nas coisas mais absurdas, por ser mais cômodo do que lutar e
se esforçar para conseguir realizar seus sonhos por méritos próprios, idéias
‘absurdas’ como ganhar em jogos de azar, pessoalmente, eu conheço uma pessoa
que joga toda a semana loterias com “aquela fé” (ilusão), daí eu me pergunto;
quando ele irá cair na real de que ‘jogos de azar’ são ilusões e se continuar
jogando acabará na ruína, como na mais absoluta miséria e o que é pior sem
dinheiro ficará sem perspectivas positivas ou otimistas alguma na sua própria
vida.
Difícil convencê-lo, até a
sua mãe cansou de alertar seu filho, pois ‘jogos’ são vícios semelhantes aos
vícios das drogas, a pessoa não tem a consciência de que precisam de um
tratamento para livrar delas.
A outra forma de “pobreza
mental” (falta de visão lógica da vida) é a predileção por casar mesmo não
tendo condições mínimas para sobreviver em harmonia como família, com quem o
pobre diz “amar”, ‘lembrando que amor de cu é rola’, porque não se pode viver apenas
da paixão nesta vida, paixões não pagam contas ou se quer nos alimentam.
Dois anos atrás uma amiga
casou com um “homem” que ela era apaixonada, e continua sendo e a despeito das
traições ela trata este traste como se fosse um rei, ele a desdenha no tratamento
pessoal, no entanto a “coitada” da minha amiga parece estar enfeitiçada por
ele, estava fazendo faculdade de turismo, estudava música, parou tudo, a sua
vida definitivamente parou, “bom”, de todos os males pelo menos ela tem um bom
emprego e trabalha como uma condenada, mas às vezes penso que ela é tão
dedicada ao trabalho para não secar a fonte ($) do seu amadinho, pois com
dinheiro ela consegue mantê-lo por perto, que horrível tal “estilo de vida”,
que é no mínimo deplorável.
Por enquanto o casal está de
boa ‘suave na nave’, mas daqui a pouco e acredito que está demorando dele fazer
um filho com ela, e sem maldade era tudo que ela quer dele, ter um herdeiro da
vagabundagem e falta de caráter do pai, que “bela” herança um pai pode deixar
para o seu filho, é bom que ela saiba que caso engravide terá que trabalhar em
dobro, mas a pergunta que não quer calar é; quem cuidará de seu filho enquanto
ela trabalha?
Enfim nem é da minha conta, e
para aqueles que responderam; ‘se dá um jeitinho’, nem concordo com esta
besteira, porque na minha rua, eu observo um monte de “criancinhas” remelentas
e má educadas, eles discutem com a gente mesmo estando errados, seus pais estão
trabalhando e não dão a atenção ou a educação necessária para que tais
“criancinhas” não se tornem em bandidos quando adultas, porque aqui no Brasil,
se os pais não educam bandidos com certeza “educarão” tais criancinhas, depois não
adianta chorar, dizendo que o seu filho é bonzinho nas delegacias.
Pobres adoram fazer filhos, e
com todo respeito eu acho “graça”, porque a impressão que tenho é que eles
acham bonito ficar brigando com suas proles na rua, detalhe, fazendo o maior
escândalo! (risos)
Mas não é dá minha conta,
quero dizer desde que esses remelentos não entrem no meu quintal sem convite ou
subam nos telhados da minha casa quebrando telhados para pegar pipas sem a
minha prévia autorização, outro dia fiquei indignado, pois fui reclamar sobre
um moleque que fica zoando com a minha irmã que tem problemas, e a mãe o
defendeu dizendo que ele é um bom menino, fiquei puto da vida, mas fazer o que
né (?!!?), se esses pobres de espírito não tiveram o mínimo de educação e acham
normais tais comportamentos de seus “filhotes” que incomodam a vizinhança.
Quero dizer que não tenho
nada contra o pobre financeiro, pois eu sou financeiramente pobre, e trabalho
pra cacete para pelo menos pagar minhas contas e comer uma pizza no final do
mês, depois é claro de pagar todas as contas e se sobrar, não é nenhum demérito
viver de batalhas, pois dizem que a vida é feito de batalhas, mas a questão que
tem pobre burro, pobreza de espírito, daqueles que faz burrices na sua própria
vida e não satisfeitos com as merdas que fazem, prejudicam pessoas do seu
entorno, como a própria família e seus amigos mais próximos.
Desses pobres que abomino e
mantenho distancia, e faço questão de não ter amizade com esse tipo de gente o ‘espiritualmente
medíocre’, pois adoram se fazer de vitimas
em tempo integral e não se esforçam em nada nesta vida, proferindo babaquices
verbais como ‘se deus quiser’ cruzando seus braços a espera de um “milagre”,
não movendo uma palha para lutarem por méritos próprios por serem preguiçosos,
ao mesmo tempo que cobiçam e desejam o luxo nesta vida, são soberbos e
arrogantes julgando a todos e tudo que eles acham diferente e por conseqüência anômalos.
Eu sou pobre, ‘financeiramente
falando’, e não é nenhum demérito ser pobre material, mas não sou medíocre como
os pobres de alma, dos que não sabem distinguir o certo do errado e que adoram
levar vantagens em tudo nesta vida sendo conveniente a eles mesmos e não justo
com as outras pessoas nesta vida!
Paulo RK
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