Quando mais novo sofria
muito, alias me torturava psicologicamente ao testemunhar pessoas que mais amo
sofrerem nesta vida.
Hoje depois de
amadurecido compreendo que cada pessoa tem a sua própria vida e nada do que
falarmos ou fizermos para “ajudar” não terá efeito algum, caso a pessoa não
aceite pelo menos escutar e refletir os conselhos amigos.
Depois de adulto
compreendo que a melhor forma de ajudar tais pessoas sofredoras é fazer o que
podemos fazer, parece meio obvio e lógico, mas a questão é que antes, na fase
da minha adolescência não enxergava desse jeito, e pensava que deixando de
viver por conta das pessoas que amava e sofredoras, de alguma forma eu estava
ajudando elas.
Hoje compreendi que
para ajudar as pessoas que amamos é fortalecermos as nossas próprias condições
de vida, vivendo as nossas vidas da melhor forma possível e fazer tudo que for
possível, não sofrendo pelo impossível.
Viver as nossas vidas
no sentido de curtir a vida, sair mais, fazermos o que gostamos de fazer e o
mais importante, conhecer pessoas de qualidade, geralmente pessoas melhores que
nós mesmos, simplesmente porque se uma pessoa está se “afogando” com a sua
própria ignorância e por livre escolha própria, e se ficarmos juntos a elas
vinte e quatro horas, nos tornamos iguais a elas, nos contaminamos e nos
tornamos intolerantes.
Importante lembrar que
as pessoas sofrem neste mundo pela própria intolerância, pessoas que não vivem
a vida por questões preconceituosas criando ojerizas e preconceitos por tudo
que é mundano sofrem pelas suas próprias escolhas não sendo culpa de alguém ou
quem quer que seja.
O conselho básico desta
minha literatura é abrirmos as nossas mentes, procurar fazer o que gostamos e
estar em boa companhia de pessoas melhores que nós mesmos.
Simplesmente porque
ninguém pode crescer convivendo ao lado de pessoas medíocres que sofrem pelas
suas próprias ignorâncias e falta de amor próprio!
Paulo RK
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