Costumo dizer que são duas às
forças que movem este mundo, a força do amor e a do ódio!
Não afirmo tal condição
baseado num “achismo” pessoal, mas com base nas observações por tudo que a
humanidade tem realizado contra as outras espécies, ou muito pior, com os da
sua própria espécie.
Nada pode ser desprezível
para uma mulher como o próprio ato do estupro, conheci algumas mulheres vitimas
do abuso sexual, e posso garantir tais mulheres nunca serão mais as mesmas, por
ser um ato tão cruel quanto repugnante, porque ninguém aguenta ser tratado como
um simples objeto do desejo, e muito pior por uma pessoa que ela nunca tenha
visto, bom na realidade, não sei o que é pior, ser estuprado por um estranho,
ou por alguém da própria família.
Estupros acontecem todos os
dias, se tivéssemos o poder da onipresença e em cada “canto” do planeta, apesar
da terra ser redonda, observaríamos que tal ato cruel é inerente a natureza
básica, primitiva da brutalidade humana, e muitas vezes estupros acontecem
dentro da própria família.
Obviamente que não estou
querendo justificar tais atrocidades cometidas contra as mulheres, dizendo ser
“natural” da natureza primitiva masculina humana, a tal violência.
Observem que homens também
são vitimas de estupros, não sendo exclusividade feminina, do mesmo modo que
tais crueldades causam todos os tipos de transtornos psicológicos às vitimas
feminina, homens também ficam com seus psicológicos marcados para o resto de
suas vidas.
Recentemente assisti a um
vídeo cruel, e acredito ser mais cruel do que o próprio ato do estupro, que
tenha acontecido em algum “canto” do planeta com qualquer pessoa, lembrando
novamente que não concordo com quaisquer atitudes violentas contra qualquer ser
vivo, seja com os da nossa espécie, ou com os das outras.
No vídeo um suposto
estuprador estava sendo linchado pela população local, não assisti ao vídeo até
o fim, tanto porque o mesmo não foi conclusivo, ou seja, não mostrou se ele
morreu ou sobreviveu aos ataques furiosos da população, pois o vídeo só foi até
certo ponto, onde ele ainda estava vivo.
Como mencionei linhas acima,
o estupro não só destrói as vidas das vitimas, mas a vida de toda a família,
deixando cicatrizes psicológicas profundas e permanentes, que não se desfazem
ou somem com o tempo.
Um dia elas acabam, mas o
processo todo é demorado, e depende muito de individuo a individuo, cada pessoa
reage de uma forma distinta das outras.
Algumas pessoas possuem mais
capacidades de superação, enquanto algumas outras e infelizmente atenta contra
suas próprias vidas, não suportando o trauma.
Mas achei um exagero, tamanha
violência contra o suposto estuprador, porque a violência daquele povo não foi
diferente da violência do estuprador em ter estuprado quem quer que seja, uma
mulher adulta, uma criança ou um outro homem.
Eu só penso que deveriam ter
matado de uma só vez, a cena toda foi sádica, tinha outros homens “socando”
qualquer coisa no reto do meliante, algumas mulheres chutavam a cara ou batia
com pedaço de pau a cara do estuprado.
Alguns podem dizer que toda a
‘violência da vingança’ foi pouca, diante do próprio crime de estupro, mas
essas pessoas que praticaram justiça com suas próprias mãos, não foram tão
diferente quanto à violência praticada pelo próprio estuprador contra suas
vitimas.
Elas simplesmente em nome da
“vingança” cometeram o mesmo ato desprezível da insanidade que um estuprador
tem em relação as suas vitimas, total desprezo e desrespeito pela nossa própria
humanidade.
Eu acho que deveria ter
matado ele de uma só vez, não ficar alimentando aquele ato tão repugnante
quanto é o próprio estupro, tal vídeo só demonstrou que essas mesmas pessoas
que buscaram praticar justiça com suas próprias mãos, na verdade são capazes de
praticar o ato do próprio estupro a qualquer momento em suas vidas, necessitando
apenas de uma “oportunidade”.
Paulo RK
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