Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Otário

O mundo bestial em que vivemos não me surpreende, afinal de contas o mundo por si só não existiria sem nós, ‘patéticos humanos’!
E nem quero menosprezar a nossa maravilhosa espécie aqui neste planeta, pois do ponto de vista cientifico, somos considerado um milagre químico/biológico com capacidades extras, inclusive de pensar,sonhar e concretizar tudo o que almejamos, tornando em realidade todas as nossas necessidades básicas e complexas.
E não, não estou sendo contraditório, somos biologicamente e quimicamente perfeitos, mas e como costumo mencionar na minha literatura, “nascemos com um defeitinho de fabricação chamado emoções”! (risos)
Muitas pessoas fazem porcarias, deixando de lado o seu lado racional, quando algumas vezes tem que tomar alguma decisão crucial em suas vidas, e muitas vezes tais resultados baseados no emocional as faz se arrepender posteriormente e por todas as suas pacatas existências nesta curta vida.
O que não é nada bom!
Dizem racionalmente que devemos nos arrepender pelas oportunidades que deixamos escapar por entre os dedos em nossas vidas, que é melhor o arrependimento por algo mal feito do que por algo que não tivemos coragem de fazer.
De acordo com a minha razão e lógica eu concordo plenamente com esta premissa, no entanto baseadas nos meus arrependimentos em vida, e automaticamente levando para o meu lado emocional, não estou completamente de acordo.
Nem vou entrar no mérito da questão, afinal de contas neste texto não vou falar sobre arrependimentos ou emoções.
Mas vou falar dos ‘otários’, daqueles que nos chamam de otários anonimamente por aqui no blog, gostaria de convidar ‘tais pessoas’ que fazem ‘tais comentários inúteis’, do tipo que não agrega nenhum valor a qualquer ser humano decente ou mesmo para o mundo, a refletirem sobre suas desprezíveis condutas.
Compreendo que ‘tais pessoas’ que deixam comentários anonimamente, que alias nem são comentários, mas palavras negativas da depreciação humana são merecedoras do desprezo, pois muitos por se identificarem como ‘anônimos’ estejam acostumados ao desprezo, mas se quer conseguem compreender porque são desprezadas.
Apesar não considero ofensiva, pois um comentário anônimo e depreciativo, sem quaisquer argumentos relevantes em seu conteúdo, só pode vir de uma pessoa muito vazia e consequentemente infeliz.
Quando a gente conversa com pessoas melhores que a gente, conseguimos compreender que esse tipo de gente, ‘os anônimos inconformados’, representam a grande maioria deste mundo, explicando o caos e anarquia que se encontra o planeta.
As pessoas deste mundo estão insatisfeitas com alguma coisa, e vocês sabem que a insatisfação é perfeita porque nos impulsiona pra frente, a questão é que, e sempre existirá ‘questões conflitantes’, é que existem dois tipos de insatisfações, a positiva e a negativa.
Uma pessoa insatisfeita positivamente é aquela que arregaça as mangas e luta para mudar o que lhe desagrada, enquanto a pessoa insatisfeita negativamente, só sabe reclamar de braços cruzados, quase sempre tornando um clima ruim em torno delas muito pior, não tendo a coragem ou ousadia de sair de suas zonas de confortos para mudar qualquer coisa que os incomoda ou mesmo para melhorar o mundo.
Este é o meu ponto de vista sobre as pessoas que simplesmente lêem o meu texto e deixam como único comentário à palavra, ‘otário’!
Basicamente tais pessoas não agregam nada as pessoas e ao mundo, pois são ocas por dentro, vazias em conteúdo e por tabela muito infelizes, por esta razão “precisam” deixar suas “marcas” nas pessoas de suas frustrações e rastros pessoais de destruições por onde passam.
Não deleto tais comentários, eu permito, pois não sou frustrado como tais pessoas, preferindo dar oportunidade a elas de extravasar e se sentirem “alguém” por alguns momentos em todas as suas patéticas vidas, serem valorizadas, afinal de contas para eu ser melhor que estes ‘anônimos desprezíveis’, tenho que ser superior, dando a eles o que provavelmente nunca ninguém deu, um pouco de conforto e atenção.

Paulo RK 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Suicídios


Recentemente uma amiga no whatsapp me informou sobre a morte de um conhecido que se suicidou, já não gosto de pessoas que ficam fazendo das mortes alheias um assunto principal, particularmente eu prefiro que a pessoa fale dela mesma, dos seus planos profissionais, estudos, sonhos e objetivos futuros.
Enfim daí eu usei um emoticon rindo, e ela me perguntou se eu estava louco!
Falei de boa, mas independendo dos problemas que ele tinha em vida, nada justifica atentarmos contra as nossas próprias vidas, e acredito que não nos cabe tal direito e nem a ninguém de praticar o suicídio, aprendo na maioria das religiões e principalmente no budismo, que o pior de todos os pecados é atentar contra a vida de alguém e muito pior contra a nossa própria.
Pra quem não sabe o maior tesouro de todos os tesouros deste mundo e quem sabe do próprio universo são as nossas vidas e de qualquer outro ser (humanas ou não), por esta razão não devemos banalizar, acordar para mais um dia de vida é uma grande dádiva.
Por esta razão tem gente que nascem aleijados neste mundo, acredito que seja a vida ensinando a essas pessoas a valorizarem o valor da vida, independendo das suas circunstancias, a vida sempre nos dá chances para nos redimir dos erros passados.
Obviamente que se eu encontrar com a família do suicida não serei estúpido o bastante para explicar tal realidade, ou agirei com a mesma frieza de não demonstrar comoção, afinal de contas eles são católicos fervorosos e para eles sempre tem um culpado que não a pessoa que optou em cometer tal estupidez.
Pois fanáticos religiosos parecem ignorar o conceito do livre arbítrio, preferindo responsabilizar a deus todas as vezes que acontecem coisas boas em suas vidas e ao “demônio” todas as vezes que acontecem coisas ruins.
Mas nenhuma delas analisa suas próprias condutas e se quer refletem sobre suas próprias maldades interiores, preferindo julgar as outras pessoas pelos seus próprios infortúnios e fracassos nesta vida.
Não me admira que pessoas fanáticas “vivem” sempre nas mesmas, barganhando com um deus que se querem elas conseguem acreditar, invocando por algum acontecimento extraordinário que aqui todos chamamos de milagre, sem se querem fazer esforços em suas vidas.
Para quem não sabe se não agir nem tem como conquistar alguma vitória nesta vida, é até bíblico, se não me engano está escrito assim: ‘faça por onde eu te ajudarei’!
Sou budista e não consigo ser ou pensar diferente tudo está em nossas mãos através dos benefícios e direitos que todos temos do livre arbítrio, dizem que o livre arbítrio é um poder que todos ganhamos ao nascermos.
Temos esse dom e poder, mas pessoas são covardes e não gostam de assumir os resultados de seus próprios erros, preferindo viver uma vida irresponsável ‘terceirizando’ todos os resultados negativos das mesmices praticadas em suas vidas.
Posso estar parecendo cruel em afirmar que não me solidarizo com quem se matou, pois quando eu trabalhei num hospital, testemunhei muitos jovens e alguns não tão jovens, lutando para estarem vivos, e a despeito do que a medicina alegava, eles contrariavam todas as possibilidades negativas médica.
Alguns conseguiam viver muito mais do que o prazo que o doutor tinha previsto, outros se superaram, vencendo até o destino da própria morte.
E tudo isso não atribuo ao milagre, e nem poderia, pois sou budista, mas sei que foi da decisão da pessoa enferma em querer viver, fazendo o uso do livre arbítrio ela venceu, superando todas as previsões pessimistas e negativas da medicina.
Aprendi na filosofia budista que conseguimos superar tudo nesta vida, não existe o impossível para quem realmente está disposto a se superar.
Estou estudando, me aperfeiçoando para ser um palestrante motivacional, quero viver incentivando e motivando as pessoas, e para eu criar o meu próprio estilo tenho que assistir a várias palestras de pessoas que se superaram nesta vida.
Acreditem tal estudo está sendo muito esclarecedor, estou vendo quanto sou medíocre por às vezes sentir dó de mim mesmo por não conseguir alcançar determinadas metas e objetivos em minha vida.
Sendo que tem muita gente neste mundo, com dificuldades e limitações muito maiores do que as nossas, fazendo muito mais em prol da felicidade das outras pessoas do que eu próprio tenho feito por mim mesmo ou pelas outras pessoas em toda a minha vida!
E através destes estudos que venho realizando descobri o quanto a minha vida é patética, por não ter uma missão de vida maior que o meu próprio egoísmo existencial (ego), de querer ser alguém só para ostentar qualquer valor mundano fútil.
Compreendi a tempo e quero fazer a diferença neste mundo na minha vida e na vida das pessoas, despertando em mim mesmo e consequentemente nas outras pessoas a alegria pela vida.
Definitivamente isso não tem preço!
Neste exato momento em que estou escrevendo este texto, em muitos hospitais infantis, inocentes crianças estão lutando para se manterem vivas a qualquer custo.
Não só crianças, velhos e jovens estão lutado contra alguma doença, querendo permanecer vivas, então uma pergunta sobe a tona; por que desperdiçarmos as nossas vidas por tão pouco?
Paulo RK


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Insatisfações

Graças a deus no mundo existem todos os tipos de pessoas, dos felizes aos infelizes, dos esclarecidos aos boçais, das pessoas de bom coração ou aqueles que se quer parecem ter corações.
Mas eu não me importo com as pessoas más, pois acredito que o mundo foi feito para todos, e todos temos o nosso lugar ao sol, basta lutarmos pelo que acreditamos e seguir sempre em frente, independendo do que nos aconteça no meio de qualquer trajeto que escolhemos para alcançarmos nossos objetivos e sonhos.
O que falta nas pessoas do século XXI é a convicção no que elas acreditam, se você for ‘firmeza’ em suas decisões, ninguém ou nenhuma circunstância negativa poderá te impedir de concretizar quaisquer coisas em sua vida. (fato)
Costumo conversar com todo tipo de gente, basta para isso, que elas me dêem abertura, pois fui criado assim, sem preconceitos, nunca julguei alguém pelas aparências, não discrimino ninguém, e sempre ganhei por ser desse jeito.
Ganhei amigos e ganhei conhecimento, aprendizados que carregarei muito além desta vida, tornando inclusive a minha própria existência mais leve.
Hoje sou capaz de fluir, transcender quaisquer obstáculos que se impõem no meu caminho, pois não tenho maldade dentro de mim, isso é muito bom, pois nada pode estragar meu dia ou me impedir de alcançar meus objetivos mais rapidamente.
Tal condição é o próprio estado de Buda, quando atingimos tal estado e condição, nada do que nos aconteça neste mundo mundano pode nos afetar ou influenciar negativamente, pois o estado de Buda é o estado mais elevado da condição espiritual humana, então conseguimos enxergar todos os problemas do “alto”, e a visão lá de cima é privilegiada, sendo que um budista encara seus problemas como simples questões a serem resolvidos, simples assim, nada de drama.
Pra que dramatizar o que tem que ser resolvido?
Porque a nossa vida não é uma novela mexicana, mas uma sucessão de acontecimentos baseados sempre na causa e efeito, onde o principal responsável por tudo que nos acontece somos nós mesmos.
Vamos descartar todas as possibilidades de sofrer por quaisquer problemas que temos que resolver neste mundo, pois do ponto de vista budista, problemas são trampolins que nos ajudam a superar as nossas próprias ignorâncias inerentes, nos tornando em pessoas melhores. (do ponto de vista espiritual)
De modo prático a diferença entre um budista para um não budista é que pessoas comuns vivem imersas na escuridão fundamental de suas existências, envolvendo se com todos os tipos de problemas existenciais que possa acontecer em suas vidas, se envolvem tanto, a ponto de não conseguirem enxergar com clareza a solução das coisas que as fazem sofrer e muito pior, para essas pessoas “dramáticas” a culpa pelos seus infortúnios são sempre as outras pessoas, não conseguindo enxergar que somos responsáveis por tudo que nos aconteça em vida.
Quando nos “envolvemos” com situações conflitantes de nossas existências, operamos 100 % com o emocional, deixando o lado prático da lógica de lado, tornando complexa a resolução do que muitas vezes seria resolvida por uma outra pessoa com muita facilidade.
Por esta razão aprendemos dentro da filosofia budista que nunca, sobre hipótese alguma devemos nos envolver com quem quer que seja ou com quaisquer problemas da vida, devemos sempre manter o equilíbrio interior, manter o nosso ‘controle interno’ da situação e estar em sintonia com o imensurável universo e buscar sempre enxergar todos os nossos problemas do alto, sem nos envolver emocionalmente.
A perspectiva de onde você observa ‘problemas’ faz toda a diferença na resolução da mesma, e com toda certeza se você se ‘envolver’ com os problemas, não conseguirá encontrar uma solução, mesmo se a solução estiver a um palmo do teu nariz, pois estará envolvido emocionalmente, e pra quem não sabe o nosso emocional nos faz cometer muitos erros neste planeta, muitas vezes erros considerado infantis.
Costumo dizer que somos perfeitos enquanto máquinas biológicas, mas saímos com um “defeitinho” de fabricação, estou falando do nosso lado emocional, quantas pessoas do mundo trocaram o certo pelo duvidoso, e se deram muito mal por ter tido algum envolvimento emocional onde não deveria ou mesmo ter saído da razão por questões emocionais?
Tem gente que reclama muito, maldizendo as pessoas, alegando que no mundo só existem pessoas ruins e que o mundo está nessas condições porque ninguém se importa com ninguém.
Mas isso é um pensamento errôneo e completamente discriminatório, como mencionei logo de inicio deste texto existem pessoas de todos os tipos e natureza neste planeta, bastando você ‘separar o trigo do joio’.
É assim que funciona o mundo, mas para isso devemos saber o que queremos das nossas vidas, pois cada um tem a sua própria vida, como ‘prioridades’, uma vez feito a ‘escolha’ do que eu quero vou atrás, ou a luta! (como preferirem)
Eu não perco tempo reclamando das pessoas ruins que existem no mundo, na verdade não tenho tempo para elas, essas pessoas só me ensinam o que não podemos ser enquanto pessoas, preferindo eu, observar e estar em companhia das pessoas legais, pessoas alto astrais que me ensinam e me inspiram a dar o melhor de mim mesmo, buscando ser sempre otimista e positivo em relação às coisas que me aconteçam neste mundo e comigo mesmo.
Não sendo crueldade da própria vida nos ‘colocar’ num mundo repleto de gente das mais variadas índoles e caráter, tudo foi meticulosamente “planejado” por uma inteligência superior ou lei mística, ou até mesmo, o que todos aqui no hemisfério ocidental chamam de deus para que possamos superar nossas próprias limitações e de certa forma evoluirmos espiritualmente neste mundo.
E para finalizar gostaria de citar dois tipos de insatisfação, na verdade duas características de pessoas insatisfeitas deste planeta.
Existe a insatisfação negativa, onde o sujeito vive descontente com o seu meio e vive a reclamar, nada fazendo para mudar o que mais lhe incomodou por toda a sua vida.
A vida passa e este sujeito, o insatisfeito negativo morre completamente frustrado, pois talvez e somente talvez, no final da sua vida, ele descubra o quanto perdeu tempo reclamando por tudo que lhe desagradou nesta vida, nada fazendo para melhorar a sua própria condição.
 O insatisfeito positivo é o que move o mundo, pois ele busca mudar todas as coisas que lhe desagradam nesta vida, agindo e não se limitando as reclamações como fazem os insatisfeitos negativos.
E você, que tipo de pessoa insatisfeita é; negativa ou positiva?
Paulo RK


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Estupros

Costumo dizer que são duas às forças que movem este mundo, a força do amor e a do ódio!
Não afirmo tal condição baseado num “achismo” pessoal, mas com base nas observações por tudo que a humanidade tem realizado contra as outras espécies, ou muito pior, com os da sua própria espécie.
Nada pode ser desprezível para uma mulher como o próprio ato do estupro, conheci algumas mulheres vitimas do abuso sexual, e posso garantir tais mulheres nunca serão mais as mesmas, por ser um ato tão cruel quanto repugnante, porque ninguém aguenta ser tratado como um simples objeto do desejo, e muito pior por uma pessoa que ela nunca tenha visto, bom na realidade, não sei o que é pior, ser estuprado por um estranho, ou por alguém da própria família.
Estupros acontecem todos os dias, se tivéssemos o poder da onipresença e em cada “canto” do planeta, apesar da terra ser redonda, observaríamos que tal ato cruel é inerente a natureza básica, primitiva da brutalidade humana, e muitas vezes estupros acontecem dentro da própria família.
Obviamente que não estou querendo justificar tais atrocidades cometidas contra as mulheres, dizendo ser “natural” da natureza primitiva masculina humana, a tal violência.
Observem que homens também são vitimas de estupros, não sendo exclusividade feminina, do mesmo modo que tais crueldades causam todos os tipos de transtornos psicológicos às vitimas feminina, homens também ficam com seus psicológicos marcados para o resto de suas vidas.
Recentemente assisti a um vídeo cruel, e acredito ser mais cruel do que o próprio ato do estupro, que tenha acontecido em algum “canto” do planeta com qualquer pessoa, lembrando novamente que não concordo com quaisquer atitudes violentas contra qualquer ser vivo, seja com os da nossa espécie, ou com os das outras.
No vídeo um suposto estuprador estava sendo linchado pela população local, não assisti ao vídeo até o fim, tanto porque o mesmo não foi conclusivo, ou seja, não mostrou se ele morreu ou sobreviveu aos ataques furiosos da população, pois o vídeo só foi até certo ponto, onde ele ainda estava vivo.
Como mencionei linhas acima, o estupro não só destrói as vidas das vitimas, mas a vida de toda a família, deixando cicatrizes psicológicas profundas e permanentes, que não se desfazem ou somem com o tempo.
Um dia elas acabam, mas o processo todo é demorado, e depende muito de individuo a individuo, cada pessoa reage de uma forma distinta das outras.
Algumas pessoas possuem mais capacidades de superação, enquanto algumas outras e infelizmente atenta contra suas próprias vidas, não suportando o trauma.
Mas achei um exagero, tamanha violência contra o suposto estuprador, porque a violência daquele povo não foi diferente da violência do estuprador em ter estuprado quem quer que seja, uma mulher adulta, uma criança ou um outro homem.
Eu só penso que deveriam ter matado de uma só vez, a cena toda foi sádica, tinha outros homens “socando” qualquer coisa no reto do meliante, algumas mulheres chutavam a cara ou batia com pedaço de pau a cara do estuprado.
Alguns podem dizer que toda a ‘violência da vingança’ foi pouca, diante do próprio crime de estupro, mas essas pessoas que praticaram justiça com suas próprias mãos, não foram tão diferente quanto à violência praticada pelo próprio estuprador contra suas vitimas.
Elas simplesmente em nome da “vingança” cometeram o mesmo ato desprezível da insanidade que um estuprador tem em relação as suas vitimas, total desprezo e desrespeito pela nossa própria humanidade.
Eu acho que deveria ter matado ele de uma só vez, não ficar alimentando aquele ato tão repugnante quanto é o próprio estupro, tal vídeo só demonstrou que essas mesmas pessoas que buscaram praticar justiça com suas próprias mãos, na verdade são capazes de praticar o ato do próprio estupro a qualquer momento em suas vidas, necessitando apenas de uma “oportunidade”.
Paulo RK


domingo, 17 de janeiro de 2016

Gratidão!

Opa!
Estou meio atrasado por aqui, é porque o ano de 2016 começou “começando” muito agitado pra mim, mas não me queixo, então não repare se eu escrever que vou ‘começar o ano de 2016’ escrevendo sobre gratidão, porque na prática, aqui no blog, estou mesmo começando agora, este é o meu primeiro texto deste ano.
Seres humanos dependem uns dos outros, e independendo da sua classe ou condição social, todo ser humano dependemos mutuamente uns dos outros.
Ninguém consegue viver isolados da civilização, tem os que até tentam, mas de boa, não é nada legal andar na contra mão alegando qualquer coisa, que nos mantenha isolados do convívio social com os das nossas próprias espécies.
Tem um ditado chinês que eu gosto muito e diz assim; ‘nada é bom ou justo sozinho’!
Então...
Quando falo ou penso na gratidão eu lembro da minha avó, pense numa senhora japonesa e ‘risonha’, que vive agradecendo por tudo e para as pessoas em torno dela e pelo simples fato de acordar todas as manhãs com saúde.
Por onde ela passa conquista todos, pois apesar dela não falar muito bem o português, as pessoas não resistem a sua forma de profunda gratidão por tudo e pelo seu sorriso contagioso, não foi à toa que ela ensinou para todos os seus netos o poder da gratidão.
Dizia ela que a palavra ‘muito obrigado’ tanto em japonês como em português, são mágicas e abre muitas oportunidades nesta vida, além de nos tornar mais satisfeitos com as nossas próprias existências.
Quanta sabedoria pode acumular uma senhora de 80 anos, que apesar de muitas dificuldades suportadas em toda a sua vida, consegue sorrir com muita facilidade para os netos e para as pessoas estranhas, com a idade avançada e com tantas dores no seu corpo?
Apesar de não ter mais o privilégio de sua companhia física, seu jeito e todos os ensinamentos dela continuam vivos dentro de mim, e muito provavelmente carregarei por toda a eternidade.
Hoje depois de adulto e supostamente mais maduro, aprendo na prática toda a teoria herdada dos meus antepassados (avós e avôs), e mesmo na filosofia budista confirmo todos os benefícios que obtenho da ‘gratidão’ na minha vida.
Sem querer parecer estranho, hoje agradeço por tudo e me esforço para sorrir para as pessoas que vivem ao meu redor, mesmo não tendo motivos que justifique apesar, acredito que não precisamos ter motivos para sorrir para alguém, sorrimos simplesmente por sermos sociáveis, e o sorriso é um facilitador dos nossos relacionamentos, sendo ele um dos muitos outros canais da comunicação humana.
Saiba que quando sorrimos para as pessoas estamos dizendo a elas, que as pessoas podem confiar na gente, que estamos de mente e coração abertos, dando as pessoas uma esperança e motivação para continuarem a acreditar em suas próprias humanidades.
Por esta razão acredito que o sorriso nos faz muito bem, tanto pra gente quanto pra quem recebe o nosso sorriso!
Sendo muito melhor a gratidão acompanhada de um belo sorriso como fazia a minha ‘vózinha’, a propósito você já agradeceu hoje por estar vivo e sorriu para as pessoas do seu convívio?
Reflita; pois hoje depois de amadurecido consigo sorrir para as pessoas com tanta facilidade quanto a minha vó sorria, pois tenho como motivos a própria gratidão e felicidade de estar vivo no convívio com todos vocês, pessoas maravilhosas!

Paulo RK