Paulo Rk

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Contemplação da mente

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Que vontade de chorar, saudades do bolo de fubá da minha mãe! (risos)



Muitas coisas que as nossas mães faz ou fazia para nós “filhos ingratos” não tem substitutos a altura da majestade delas, ou dignos dos sentimentos que só uma mãe de verdade poderia sentir pela sua prole, portanto só elas poderiam fazer, ninguém mais!
Prova do que estou falando são os bolos de fubás que a minha mãe costumava fazer para os cafés da tarde, nos fins de tardes.
Poxa vida desde que estou morando sozinho e longe dela, digo muito distante de sua presença física, tenho “ensaiado” ou feito a minha própria versão de bolos de fubás.
Mas confesso, não tenho obtido êxito, ficaram gostosos é verdade, mas não tem o mesmo ‘gostinho’, do que aquela que a minha mãe costumava fazer.
Por várias vezes pensei comigo mesmo, talvez não consiga encontrar a “fórmula” exata de sua alquimia para o bolo, pois sou homem, dizem que os homens não tem jeito pra cozinha tanto quanto uma mulher tem.
Apesar de discordar com tal pensamento fui tirar a prova e comi muitos bolos de fubás de gente famosas (mulheres), pessoas que são conhecidas, pelos seus talentos em fazer deliciosos bolos de fubás.
E não querendo ser ingrato com tais pessoas, pois realmente virei os olhos de tanto comer de suas delicias, mas no fundo, bem lá no fundinho do meu coração, não senti o ‘gostinho’ do bolo de fubá de minha mãe, e se quer elas chegavam perto do sabor!  (risos)
Estou usando o bolo de fubá como exemplo, pois amo ‘bolos de fubás’, mas tem muitas outras coisas que as nossas mães faziam, ou faz pela gente, que não encontramos paralelos nesta vida.
Não tenho certeza se é o jeito de fazer ou algum segredinho herdado de suas próprias mães, ou mesmo se é o carinho na forma do preparo, para querer nos alimentar bem, e de querer nos ver sempre saudáveis e fofinhos. (pra não dizer gordinhos)
Lembro com certa nostalgia, ‘depois de adulto’, pois naquela época me irritava a sua preocupação exagerada com a minha magreza de adolescente, pois deixava a minha mãe frustrada e ela fazia um monte de comida e ficava brava quando não comia tudo! (risos)
Para todos os efeitos, de todas as coisas boas da vida, acredito que às melhores lembranças são das coisas que as nossas mães faziam pela gente em nossas infâncias, e mesmo depois de velhos continuam a fazer, e com todo aquele carinho que só elas conseguem ter por nós, seus filhos!  
Paulo RK  

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