Eu não acredito no diabo,
porque em toda a minha vida, todas as desgraças que tem acontecido no mundo,
que muitos consideram civilizado e contemporâneo, foi ou é causado pela própria
humanidade, pelas próprias mãos dos homens.
Muito menos acredito num deus
tal como todos acreditam ou falam por aqui, num ser todo poderoso, onipotente e
onipresente, e sem querer ser chato, respeitando todos aqueles que acreditam em
sua bondade, mas convenhamos, se ele fosse tão bondoso como todos dizem, não
permitiria tantas atrocidades acontecendo neste lindo planeta azul.
Nem quero estender este
assunto sobre crenças, pois sei muito bem como tem gente tapada, que não admiti
se quer comentários de negação deste divino, que eles mal conseguem compreender
nas coisas bonitas que ele supostamente diz ou de um mau encarnado num ser
chifrudo, que eles dizem temer quando na verdade a maldade não tem cara e sim
atitudes, e quem está representando bem este ser imaginário em atitudes, o
senhor capeta, somos nós mesmos, patéticos humanos!
As coisas que o homem fala
naquilo que ele imagina ser a representação máxima do amor (deus) ou da pura
maldade (diabo), não tem nenhum sentido quando ele mesmo pratica todas as
piores ações contra o seu próprio semelhante aqui na terra, e alguns outros
cuja maldade transborda de suas almas e corpos, as praticam com outras espécies,
subestimando e tirando o direito a própria vida daqueles que também possuem os
nossos mesmos direitos.
Do meu ponto vista budista,
compreendo que existem duas formas de energias, a negativa e a positiva, mas
nenhuma delas teria razão de existir separadas
umas das outras, pois uma depende da outra, uma complementa a outra.
É completamente errado dizer
que o negativo é ruim e deve ser ignorada, enquanto apenas o positivo deve ser
considerado.
O homem moderno,
principalmente aqui no ocidente aprendeu a separar, dividir o que nunca deveria
ter separado, pois pense na luz, para se manifestar ela precisa das duas
energias, a positiva e a negativa, assim também somos nós, para nascermos neste
mundo precisamos de duas pessoas, o homem e a mulher.
Não sei se vocês leitores,
repararam na dualidade do mundo e deste imensurável universo, tudo são em
pares!
E quanto mais aprofundo nos
ensinamentos budistas compreendo que a função do homem aqui na terra, é
encontrar o equilíbrio no meio destas duas realidades, não conflitar com elas e
buscar viver bem com todos, não justificando seus erros como um ato
inconsciente, motivados pelo capeta, ou justificar seus erros não corrigindo,
dizendo mesmices que o senhor deus é perfeito e nós somos passiveis de
cometermos erros, pois somos imperfeitos, e que este ser imaginário nos
perdoará.
Sem se quer, corrigindo seus
próprios erros, justificando que somos imperfeitos em relação a este suposto
deus cheio de amor e bondade ao próximo. (insanidade humana)
Paulo RK
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