Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sábado, 16 de maio de 2015

Burro, eu? Acho que não!



Quando mais novo me irritava fácil com quem me insultava me chamando de burro, ameba ou outros nomes para me depreciar.
A verdade é que meu pai sempre ensinou a não ser verdadeiro com as pessoas até saber das suas reais intenções com a gente.
Porque na vida tem gente de todos os tipos, aqueles que te agradam, só pra te conquistar e extrair de você, tudo que elas querem, e quando você mais precisa delas, eles nunca estarão presentes.
Tudo bem quanto a isso, e nem quero parecer que esteja cobrando algo de alguém, ou de algum favor que tenha feito recentemente para quem quer que seja, pois todos sabem que quando faço algo, faço porque quero, simplesmente porque adoro me sentir útil para quem realmente esteja necessitando de algo nesta vida.
Não ajudo financeiramente, porque tá foda trabalhar e ganhar o meu próprio sustento, mas digo em termos pessoais (favores), que quase sempre está ao alcance de podermos fazer algo por alguém, sem envolver valores financeiros.
Reparem que quase sempre a ingratidão vem das pessoas que você mais ajuda nesta vida, ‘ingratidão’, no sentido não de reconhecimento que você o ajudou, mas pela falta de respeito que  as pessoas demonstram ter, com você em algum momento crucial de nossas vidas.
Como eu menciono e mencionei por aqui, embora eu faça a minha vida parecer um “mar de rosas” para muita gente, ninguém sabe o que acontece no meu interior, é nos bastidores da vida, que eu travo uma verdadeira batalha entre a vida e a morte apenas para sobreviver, e ficar de boa comigo mesmo, com a consciência tranquila de quem pagou muitas contas e não devo nada pra ninguém. (risos)
Tal paz de espírito, dinheiro algum ou vida material abastada (luxo), poderia me proporcionar!
Por esta razão fico indignado com  pessoas que me chamam de burro, baseados no meu estilo de vida, por trabalhar tanto e nunca ter nada.
Mas eu sempre aprendi com os meus pais, que para sermos felizes não precisamos de muitas coisas, apenas a consciência tranquila de quem não deve nada pra ninguém, encostar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo.
Então quero deixar uma pergunta para as pessoas que me chamam de burro; quem na verdade é burro, aquele que tem muitas coisas materiais, mas não consegue estar em paz por dever pra muita gente, ou aqueles, que não tem muitas coisas, mas sempre está sorrindo esbanjando paz e tranquilidade, nos começos e fim de meses?
De repente o burro é aquele que gasta mais do que pode ganhar e vive estressado a xingar todo mundo,  não conseguindo enxergar as suas próprias burrices, vivendo em constante conflito com todos!
Paulo RK

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