Quantas pessoas são livres no
mundo, mas se quer tem a noção do que seja a liberdade!
Dizem que só damos valor à liberdade,
ou nos conscientizamos de que somos realmente livres quando a perdemos.
E mais recentemente descobri
que podemos ser prisioneiros das mais diversas formas e a pior delas é a prisão
mental, invisível e implacável em todos os sentidos e a despeito da suposta
liberdade de podermos ir e vir fisicamente onde bem entendermos, o cérebro
daqueles que estão aprisionados dentro de suas mentes, dentro de suas próprias prisões
mentais, não consegue gozar de suas vidas plenamente, por se sentirem restritas
pelos seus próprios valores morais.
Descobri que o que torna o
homem prisioneiro não são as algemas ou quaisquer apetrechos que confina ou
delimite a sua condição física em um determinado e restrito espaço físico, mas
a tua falta de sabedoria em lidar com seus próprios demônios.
Pois dizem que nenhuma
prisão, mesmo daquelas de segurança máxima, consegue aprisionar um homem
espiritualmente livre (mentalmente), acredito muito nesta teoria, pois observo
em meu entorno pessoas que supostamente são livres, mas limitadas pelas suas
próprias crenças de gozarem a vida plenamente.
Das dificuldades pessoais de encarar os desafios da vida, algumas pessoas criam fantasias ou uma
realidade paralela a qual “alivia” momentaneamente o estresse, causado pela
própria forma equivocada de encarar certas realidades mundanas que tal pessoa
não consegue administrar ou soluciona-las de forma prática.
Comumente tais pessoas são
excelentes procrastinadores, aqueles que vivem adiando compromissos sérios,
deixando sempre para ultima hora, bem
próximo do limite com o intuito e intenção de que a adrenalina da ‘última hora’,
lhe proporcione a coragem necessária para o enfrentamento e solução dos fatores
estressantes, que quase sempre ele mesmo deixou agravar pela sua própria falta
de coragem, de resolver quando ainda estava no estágio inicial e
consequentemente, de fácil solução.
São pessoas que não evoluem a
passos largos e quase sempre pessoas com perfil acomodadas por serem
prisioneiros de suas zonas de conforto,
criadas convenientemente e estando sempre na rabeira e na dependência das outras
pessoas.
Por serem prisioneiros
mentais dentro das suas próprias celas, esses indivíduos não conseguem tomar
quaisquer atitudes relevantes em suas vidas, quase sempre culpando o governo, a
sociedade e as pessoas em torno delas pelos seus fracassos e estilo de vida
estático.
Portanto podemos dizer que a ‘prisão
mental’ é a pior forma de perder a nossa liberdade neste mundo, porque quase
sempre, os motivos pelos quais nos aprisionamos e perdemos a nossa liberdade de
gozar as nossas vidas plenamente, são baseadas em experiências errôneas
cometidos pelas nossas próprias ignorâncias e certamente criadas por algum
trauma de infância ou por quaisquer formas equivocada da interpretação errônea ao
longo de nossas vidas das nossas próprias realidades, e que por fim define a
nossa própria condição de prisioneiros e por consequências nos tornando em
pessoas infelizes.
Para vocês terem ideia,
quando mais novo e com pouca experiência de vida, deixei de fazer muitas coisas
que teriam me beneficiado naquela época, e sabe por que?
Por conta da timidez, pasme
era refém e prisioneiro da minha própria timidez, perdendo grandes
oportunidades profissionais, oportunidades sociais e entre muitos benefícios
que a vida me proporcionava, e sendo sincero apesar da minha real liberdade não
gozava dela plenamente, pois como mencionei era prisioneiro dos meus próprios valores
errôneos e da minha própria cabeça aprisionada.
Responda você!
O que você tem feito da sua
vida para justificar a sua maravilhosa condição de liberdade e ser um homem
livre das amarras de suas próprias ignorâncias?
Como mencionei existem varias
formas do homem perder a sua liberdade neste mundo, que não apenas estando atrás
das grades de uma prisão como; depender financeiramente das pessoas, ter que
pedir permissão das outras pessoas por tudo que queremos fazer, deixar de fazer
coisas só porque temos vergonha das outras pessoas, e assim uma infinita
relação das condições que nos aprisionam, apesar da suposta liberdade que
gozamos.
E então depois de ler esta
reflexão sobre a liberdade, você se considera uma pessoa livre?
Não conte a ninguém a
resposta, mas seja sincero consigo mesmo e caso a resposta seja negativa,
comece a trabalhar no sentido de gozar a sua liberdade plenamente, saiba que feliz
é aqueles que não necessitam da autorização de ninguém para ser feliz!
Paulo RK