Tão incerto quanto amor

Ainda me lembro, das nossas caminhadas, nas noites frias da cidade, e com as mãos dadas, percebemos que o tempo passou, mas nada mudou, dentro de nós mesmos.
Porque as vezes confessamos o que não precisamos.
Bastaria um olhar, um olhar revelador, o que as palavras não alcançam, mas que os olhos conseguem captar, o que está escondido no fundo de nossas almas.
Ainda me lembro da vergonha, de tirar a roupa, e de todos os complexos disfarçados, em arrogância de quem realmente sabe o que quer.
Sinto o teu cheiro na minha pele, das tuas mãos a correr no meu corpo, procurando por algum ponto revelador.
Carregarei comigo estas lembranças, e ainda que o tempo esteja passando tão rapidamente, levarei algum tempo para esquecer.
Pois a incerteza daquele momento, foi eternizado no fundo do meu coração.
A crueldade do sereno da noite, banhado com a luz da lua branca num céu estrelado, iluminam a minha face com tal frieza, que me deixa quase paralizado, em meio a tantas lembranças.
Não deveria estar escrevendo estes pensamentos, pois sei que tem visitado o meu blog, no entanto, quase que por um impulso, os meus dedos começaram a bater no teclado, e não pararam mais.
Nesta época do ano, no mês de agosto, embalados por um frio rigoroso e quando celebramos nossos aniversário, o seu anterior ao meu, é quase impossível, dizer que tentarei esquecer.
Nós deveríamos nos amar novamente.
Muito obrigado por existir, e ter lido até o ultimo parágrafo.
Paulo Rk, você deve me amar!