Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Não temos que agradar a ninguém, se sentiu vontade faça! Simples Assim!


 

Eu não sei quanto a vocês, mas hoje estou me importando bem menos com as contas e obrigações que tenho que “enfrentar”, ou num português claro, contas (faturas) que temos que pagar todo fim do mês.

Não me tornei numa pessoa irresponsável ou aqueles que parecem desprovidos de neurônios, que não ligam para absolutamente nada, ‘não’; muito pelo contrário, continuo sendo aquele rapaz latino americano, sem dinheiro no bolso, mas com um coração cheio de boas intenções com o próximo, e na cabeça, um monte de sonhos, que sinto intuitivamente ter que concretizar ainda em vida.

Nem me pergunte o que tenho feito, que até hoje não realizei metade do que vivo sonhando em tempo integral, acho que por comodidade tenho feito o que todos tem feito; ‘fazer o que todo mundo faz, só para sentir normal e ser aceito por aqueles que se julgam normais’.

Mas o que é ser normal num mundo cheio de pessoas que pensam diferentes uns dos outros (?), e o pior nos tempos da era da informação, ninguém mais respeita opiniões contrarias as suas, parecendo que todos são donos da verdade, chegando a brigar e comodamente bloquear as pessoas em suas redes sociais, como se elas próprias fossem donos da razão sem querer saber os pontos de vista alheios e os pontos em comuns que poderiam encontrar numa divergência, criando se assim um ponto de vista novo e agregando valores nesta nova maneira de encarar a mesma realidade.

E quando o assunto for política ou picadinha daquela suposta doença xinguilingue, aí é pior, principalmente quando nos posicionamos com base na verdade cientifica, parece que o mundo desaba sobre as nossas cabeças, e para quem é casado e tem filhos, observo a intolerância de suas proles, que discutem com seus pais perturbando a paz e desequilibrando o ambiente familiar, sobrinhas que brigam com seus tios e tias, amigos de longas datas que deixam de conversar e até “ficam de mal” (risos), sim seria cômico se não fosse trágico toda essa intolerância por conta de opiniões divergentes.

Acho cômico pela própria falta de coerência, as pessoas fazem muita questão de terem mil amigos nas redes sociais ao mesmo tempo em que elas na vida real, parecem ter ojerizas de fazer novas amizades e se quer cultivam ou fazem questão das amizades antigas, e tais incoerências do comportamento humano não são restritos apenas aos seus comportamentos em relação ao seu próximo, elas também são consumistas compulsivos, parece amar aparelhos de celulares caríssimos, do tipo último modelo e geração, capazes de conectar com “Deus” e o mundo, no entanto tal conectividade não faz sentindo algum, pelo menos no que se refere as relações humanas, pois parece que tais conexões só servem para conectar um ‘gedgets’ ao outro, ou resumindo, um dispositivo eletrônico portátil se conectando eletronicamente com um outro.

Que a ciência e a tecnologia evoluíram muito desde os nossos primórdios eu não questiono e nem quero causar polemicas sobre a tal suposta evolução cientifica e tecnológica, mas a questão é, e sempre será; nós humanos.

Não somos compostos apenas de matéria, existe um lado subjetivo que aqui alguns denominam alma, espírito ou energia, dependendo de suas crenças religiosas ou filosóficas, e ainda tem os que não acreditam na existência desta nossa subjetividade, da parte que não enxergamos, mas que atuam de forma muito presente na vida de cada um de nós, ‘patéticos humanos’, e que aqui podemos chamar de sentimentos.

Observem que a subjetividade humana tem efeitos reais sobre o nosso mundo objetivo ou todos os fenômenos que atribuímos a nossa realidade de vida, muitas questões que ainda reside no imaginário coletivo, mas que ao mesmo tempo não podemos explicar em palavras e não podemos negar da sua existência e efeitos em nossas realidades de vida.

Citando aqui como exemplo; alguém em sua sã consciência consegue explicar ou já tentaram explicar os sentimentos do amor em palavras (?), complicado, não é mesmo (?!?!), para não dizer impossível, ou mesmo tentar explicar a própria crença em Deus que faz mover a nossa fé, e essa própria fé nos possibilita a transformar as nossas realidades de vida negativas em positivas ou vice versa.

Mas aqui nesta reflexão muito pessoal, e que acredito ter adquirido no próprio processo do meu amadurecimento e principalmente aguçado com os estudos filosóficos budistas que tem amadurecido desde a minha conversão ao budismo bem como a minha atual obsessão em estudar sobre a Matriz Divina (ciência quântica), não quero discutir em vão com ninguém ou impor no coletivo imaginário das pessoas o que tenho aprendido e experimentado na minha própria vida, seria muita pretensão.

Porque simplesmente aprendi que não existem verdades ou mentiras, o certo ou errado nesta que chamamos vida ou mundo para alguns, tudo que manifestamos é a própria necessidade humana de experimentar e vivenciarmos tudo que trouxemos ao mundo em forma de vocação e ou missão, dentro das nossas mentes e ou almas.

Algumas pessoas inflexíveis assumem a defesa de uma realidade x  enquanto outros defendem o y como sendo a mais absoluta verdade, mas o que as pessoas não conseguem compreender é que num mundo relativo em que vivemos, toda realidade é baseada na experiência individual do próprio individuo, logo eu não posso impor a minha realidade de vida para quem quer que seja, pois a percepção de um individuo para outro muda conforme suas próprias crenças,formação cultural e a própria experiência de vida.

Num mundo relativo em que vivemos tudo não passa de um aprendizado, e tais aprendizados deveriam ser somados com outros aprendizados e não entrar em conflitos por divergências e desagregar valores.

E para finalizar este meu texto reflexão, um pensamento/opinião; “não vale a pena discutir com pessoas que não estejam dispostas a escutar as outras, porque para algumas pessoas elas estão acima do que é certo e ou errado, pouco se importando com o que pensam as outras pessoas”.

Quanto à foto desta postagem, não esquenta, eu só quis postar, porque  conforme vou adquirindo mais idade estou me sentindo mais tesão (risos) ao contrário da minha adolescência que me sentia horrível e  no processo do meu amadurecimento espiritual e mental aprendi que não precisamos justificar nada para ninguém; ‘se sentiu vontade, faça’! Simples assim (!), mais vale ser o que desejamos ser e fazer o que queremos  fazer do que viver uma vida em função do que as pessoas acham ser o correto ou aceitam como verdadeiras para elas mesmas, fica a dica!

Afinal de contas e no final ninguém paga as minhas contas do mês e ponto final.

Paulo Rk

sábado, 25 de setembro de 2021

A primavera chegou e com ela um novo despertar na minha vida!


 

Enfim a primavera; gosto muito desta estação do ano, época das flores, quando elas se abrem, exalam suas fragrâncias colorindo um mundo que o homem conseguiu ignorar, ‘simplesmente e supostamente’ porque a nossa humanidade tem coisas mais importantes para prestar atenção, como contas a pagar, com a briga que teve com seu cônjuge, com seu namorado (a) e entre muitas realidades que a nossa humanidade elegeu como as coisas mais importantes e prioritárias deste mundo.

Mas o que é “ser normal” numa época tão dramática, onde tudo acontece num piscar de olhos, onde a certeza de ontem não é mais hoje e com certeza não será a mesma amanhã, tendo a nossa incerteza como a mais eloqüente realidade da nossa própria humanidade?

Como alguns devem saber a meu respeito sou um pesquisador, um curioso, um estudioso, um “cientista”, às vezes me permito brincar com as pessoas dizendo que sou um, na verdade não um cientista, mas um autodidata ou simplesmente ‘nerd’, às pessoas me rotulavam de ‘nerd’ na minha adolescência.

Quando mais novo de idade tinha muitos complexos e todos eles de inferioridade perante as pessoas, me achava tão irrelevante e horrível, que mal conseguia conversar com elas face a face, e o pior da minha perturbação, ela acontecia a níveis mentais, cheguei a um ponto que se quer conseguia raciocinar direito, falando palavras e frases fora de contexto do que acontecia, levando as pessoas a estranhar a minha própria condição de “nerd”, onde se podia ver um sujeito, narigudo, cheio de espinhas na cara, testa oleosa, usando óculos de armação grossa, e nitidamente inadequada para o meu rosto, e pasmem as minhas mãos chegavam até a suar frio e ficar tremulas, todas as vezes que tinha que perguntar algo a alguém, ou simplesmente dialogar com alguém.

E o que todo esse drama tem haver com a ‘chegada da primavera’ na minha vida?

Eu explico, “na vida, o tempo passa, e com ela vem o amadurecimento”, a gente aprende com as pessoas e com todas as experiências que vivenciamos, sejam elas boas ou ruins, a vida sempre nos ensina de um jeito ou de outro, dizem que a vida é generosa e eu concordo plenamente com a tal máxima, e se você não aprende por bem aprenderá com certeza pelo mal, de todo jeito, acabará sempre colhendo algum aprendizado desta ou daquela experiência.

Na minha própria condição de autodidata sempre fui curioso ao extremo, sempre admirei pessoas e pela minha própria medonha introversão e timidez exagerada, admirava as pessoas que se relacionavam e se davam bem com todos, elas pareciam inabaláveis, pois sempre estava de bom humor e viviam rodeadas de pessoas que pareciam adorar ficar perto dessas “criaturas divinas”.

De tão admirado com tais “criaturas” sempre me indagavam no silêncio do meu quarto à noite, antes de dormir; ‘por que eu não era igual ou por que não conseguia ser como tais divindades encarnadas em pele e osso?

Para se ter noção eu sofria muito e a minha dor parecia ser insignificante para as pessoas do mundo, ocupadas apenas em serem felizes, e tal pensamento que as pessoas estavam “cagando” com todo o meu sofrimento, me corroia até os confins da minha alma, fazendo com que meu coração sangrasse por dentro, literalmente falando.

Perceberam como me fazia de vitima, condição deplorável humana, se fazer de vitimas, eu adorava muito este comportamento, mas graças ao próprio advento do amadurecimento, estou livre!

Por um bom tempo ainda na minha adolescência, ‘penei’ e muito pela minha própria condição lamentável, mas como mencionei neste mesmo texto, a vida é generosa e ela sempre nos ensina algo de muito relevante e ainda que você seja teimoso, em não querer aprender ou ignore certos ensinamentos da vida; ‘tú pode ter a certeza, que se você não aprender por bem, acabará aprendendo por circunstancias nada amigáveis, e as inevitáveis lágrimas em seu rosto, denunciarão a dor espiritual do trágico ou fatídico momento da tua vida’.

De todo, é sempre bom amadurecer, estou passando por um problema pessoal, meio complicado, para variar financeiro, ‘novidade alguma’ mas é engraçado que nessa fase ruim da minha vida, algumas pessoas nas redes sociais me oferecem fama, proteção, influencia e muito dinheiro, desde que eu ingresse nesta irmandade que não vou citar o nome por questões éticas!

Não vou falar que achei e ainda continuo achando uma tentação, tanto que eu não bloqueei ou exclui tais contatos do meu whatsap e instagram, não o fiz ainda porque talvez e somente talvez reconsidere.

Apesar de eu nunca acreditar em tais “facilidades”, fui educado que a vida funciona melhor por méritos próprios e que tudo que vem fácil vai fácil  ou até pior ,podemos pagar um preço muito alto por tais “facilidades alheia”, então....

Mas continuo na tentação, só que neste mês ao entrarmos definitivamente e oficialmente na estação da primavera, uma realidade me ocorreu no meu subconsciente, que refez todos os meus pensamentos no consciente, sobre a tais facilidades, na verdade refleti como estava sendo imaturo com toda a maturidade que eu alego ter atingido publicamente.

Dificuldades financeiras não é novidade para ninguém, por que seria então para mim (?); logo pensei e me conscientizei de que resolver problemas é o meu outro nome, alias esta é a minha profissão, vivo disso, sou remunerado e pago para resolver quaisquer problemas administrativos e operacionais.

E foi esse insight que tive ao descobrir que no dia 23 de setembro entramos na primavera, nem preciso dizer que a minha felicidade foi em dose dupla, quando observei as minhas plantas vigorosas com seu verde brilhante e algumas flores que desabrocharam, enfeitando ainda mais esta maravilhosa estação do ano, e a segunda felicidade foi que na entrada da primavera de 2021 fui invadido por um sentimento nostálgico que me fez refletir sobre a minha competência em lidar com todos os problemas dos meus clientes, mas principalmente dos meus próprios, fazendo com que a minha primavera espiritual desabrochasse mais uma vez perante a um probleminha pequeno que com certeza passará, como tudo na vida!

Paulo RK