Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

terça-feira, 29 de março de 2016

Liberdade



Quantas pessoas são livres no mundo, mas se quer tem a noção do que seja a liberdade!
Dizem que só damos valor à liberdade, ou nos conscientizamos de que somos realmente livres quando a perdemos.
E mais recentemente descobri que podemos ser prisioneiros das mais diversas formas e a pior delas é a prisão mental, invisível e implacável em todos os sentidos e a despeito da suposta liberdade de podermos ir e vir fisicamente onde bem entendermos, o cérebro daqueles que estão aprisionados dentro de suas mentes, dentro de suas próprias prisões mentais, não consegue gozar de suas vidas plenamente, por se sentirem restritas pelos seus próprios valores morais.
Descobri que o que torna o homem prisioneiro não são as algemas ou quaisquer apetrechos que confina ou delimite a sua condição física em um determinado e restrito espaço físico, mas a tua falta de sabedoria em lidar com seus próprios demônios.
Pois dizem que nenhuma prisão, mesmo daquelas de segurança máxima, consegue aprisionar um homem espiritualmente livre (mentalmente), acredito muito nesta teoria, pois observo em meu entorno pessoas que supostamente são livres, mas limitadas pelas suas próprias crenças de gozarem a vida plenamente.
Das dificuldades pessoais de encarar os desafios da vida, algumas pessoas criam fantasias ou uma realidade paralela a qual “alivia” momentaneamente o estresse, causado pela própria forma equivocada de encarar certas realidades mundanas que tal pessoa não consegue administrar ou soluciona-las de forma prática.
Comumente tais pessoas são excelentes procrastinadores, aqueles que vivem adiando compromissos sérios, deixando sempre para  ultima hora, bem próximo do limite com o intuito e intenção de que a adrenalina da ‘última hora’, lhe proporcione a coragem necessária para o enfrentamento e solução dos fatores estressantes, que quase sempre ele mesmo deixou agravar pela sua própria falta de coragem, de resolver quando ainda estava no estágio inicial e consequentemente, de fácil solução.
São pessoas que não evoluem a passos largos e quase sempre pessoas com perfil acomodadas por serem prisioneiros de suas  zonas de conforto, criadas convenientemente e estando sempre na rabeira e na dependência das outras pessoas.
Por serem prisioneiros mentais dentro das suas próprias celas, esses indivíduos não conseguem tomar quaisquer atitudes relevantes em suas vidas, quase sempre culpando o governo, a sociedade e as pessoas em torno delas pelos seus fracassos e estilo de vida estático.
Portanto podemos dizer que a ‘prisão mental’ é a pior forma de perder a nossa liberdade neste mundo, porque quase sempre, os motivos pelos quais nos aprisionamos e perdemos a nossa liberdade de gozar as nossas vidas plenamente, são baseadas em experiências errôneas cometidos pelas nossas próprias ignorâncias e certamente criadas por algum trauma de infância ou por quaisquer formas equivocada da interpretação errônea ao longo de nossas vidas das nossas próprias realidades, e que por fim define a nossa própria condição de prisioneiros e por consequências nos tornando em pessoas infelizes.
Para vocês terem ideia, quando mais novo e com pouca experiência de vida, deixei de fazer muitas coisas que teriam me beneficiado naquela época, e sabe por que?
Por conta da timidez, pasme era refém e prisioneiro da minha própria timidez, perdendo grandes oportunidades profissionais, oportunidades sociais e entre muitos benefícios que a vida me proporcionava, e sendo sincero apesar da minha real liberdade não gozava dela plenamente, pois como mencionei era prisioneiro dos meus próprios valores errôneos e da minha própria cabeça aprisionada.
Responda você!
O que você tem feito da sua vida para justificar a sua maravilhosa condição de liberdade e ser um homem livre das amarras de suas próprias ignorâncias?
Como mencionei existem varias formas do homem perder a sua liberdade neste mundo, que não apenas estando atrás das grades de uma prisão como; depender financeiramente das pessoas, ter que pedir permissão das outras pessoas por tudo que queremos fazer, deixar de fazer coisas só porque temos vergonha das outras pessoas, e assim uma infinita relação das condições que nos aprisionam, apesar da suposta liberdade que gozamos.
E então depois de ler esta reflexão sobre a liberdade, você se considera uma pessoa livre?
Não conte a ninguém a resposta, mas seja sincero consigo mesmo e caso a resposta seja negativa, comece a trabalhar no sentido de gozar a sua liberdade plenamente, saiba que feliz é aqueles que não necessitam da autorização de ninguém para ser feliz!  
Paulo RK

quarta-feira, 23 de março de 2016

Lixo humano!



Você pode ser negro, amarelo, branco ou vermelho, pobre ou rico, “normal” ou deficiente, mas vou tratar você com o mesmo respeito que eu próprio gostaria de ser tratado ai fora, dentro da sociedade.
Pois desconheço o preconceito seja ela qual for, em verdade aprendi desde muito cedo na educação de berço, que sentimentos do preconceito são os piores tipos de sentimentos depreciáveis, que uma pessoa pode nutrir contra o seu próprio semelhante aqui na terra.
Bendito seja a educação que herdei dos meus pais, e assim, o dia que tiver os meus filhos, transmitirei tal herança para a minha prole, perpetuando todos os sentimentos bonitos que meus pais me ensinaram como um grande legado, fazendo de mim um grande valor a colaborar com uma sociedade e um mundo bem melhor.
Do contrário são os filhos de boçais que foram ‘adestrados’ e não ‘educados’, a ser o que são dentro da sociedade, explicando o caos e a completa anarquia da falta de respeito e amor ao próximo.
Mas não estou aqui para julgar ninguém, e como sempre costumo mencionar, ‘não julgo ninguém’, mas me permito o desabafo, porque tá foda ter que aguentar as pessoas e suas ignorâncias, e se eu não puder pelo menos desabafar por aqui, no meu cantinho virtual, não sei o que seria de mim, afinal de contas tenho que lidar com todos os tipos de gente e o que é pior, todos os dias, mas menciono ‘menos mal’ pra mim, porque são eles que pagam as minhas contas, então tenho que estar de boa comigo mesmo, para lidar melhor com esse tipo de gente.
Porque de vez enquanto por questão do bom senso e pelas nossas próprias necessidades temos que “engolir muitos sapos”!
Vou confessar a todos vocês, não me julgo melhor do que ninguém, pois biologicamente somos todos iguais, e na hora da nossa morte os nossos corpos retornarão para o mesmo buraco cavado na terra, e a propósito, para quem quiser saber; rico ou pobre, bonito ou feio, seja preto ou branco temos como origem o mesmo buraco, então por que se achar o tal, a tal ponto de desprezar aqueles que não tiveram as mesmas boas sortes que alguns possuem nesta vida, ‘se viemos e partiremos’ para os mesmos buracos?
O ‘buraco’ é uma realidade e destino intrínsecos de todo ser humano neste mundo, mas parece que alguns acéfalos acreditam ser melhor que os seus equivalentes bípedes, sempre com base no errôneo conceito de para ser alguém precisam ter algo, então tem gente que para se sentir gente precisa ter bens matérias ou quaisquer outras coisas que não o fato de serem ‘simplesmente’ e ao mesmo tempo ‘maravilhosamente’ seres humanos.
Recentemente fui “flagrado” hostilizando um homem, as pessoas em meu entorno não compreenderam o ‘por que’ da demonstração de hostilidade e desprezo por uma única pessoa, pois dizem que o ódio é o amor reprimido, mas não neste caso, eu garanto!
Não nutro raiva ou quaisquer sentimentos ruins por quem quer que sejam, e para tal é preciso muito, pois não sou gratuito com ninguém, sou muito intenso, e tal intensidade é válida para os sentimentos do amor, no entanto sou igualmente intenso quando pego raiva e ódio por alguém.
Mas voltando e justificando a minha demonstração da mais pura hostilidade, tal ‘acéfalo’ mal trata os indigentes (humilhando verbalmente) e dos animais abandonados (chutando), portanto acho que estou perdoado desta minha “fraqueza” emocional.
‘Fraqueza’ porque sempre comento por aqui que sei lidar com todos os tipos de gente, pessoas carentes e mentalmente infantis, mas não suporto pessoas que se julgam superiores a praticar violências contra os mais fracos, seja em quaisquer condições ou por quaisquer motivos, a propósito, respeito é bom e todos nós gostamos!
Isso eu não tolero, pois acho de uma covardia sem precedentes o mais forte humilhar ou subestimar os mais fracos, lembrando que sempre fui assim, não sendo fisicamente avantajado, mas do que não tenho de físico avantajado, me sobra à coragem para mostrar aos covardes o seu devido lugar nesta grande anarquia chamado sociedade.
Saiba que nem sempre os mais fortes levam vantagens nesta vida, e para sobreviver as grandes tragédias, é preciso muito mais do que músculos ou posse de quaisquer coisas que não o respeito e afeto das outras pessoas do nosso convívio.
Costumo dizer que depois de adulto, amadureci mentalmente e moralmente falando, mas de boa, perante a quaisquer cenas da falta de respeito pelo próximo ou pelos animais abandonados nas ruas eu perco toda a minha noção de civilidade perdendo inclusive toda a educação adquirida de berço.
Sei muito bem que algumas pessoas dirão que não se paga a violência com a própria violência, mas certas pessoas mesmo avisadas continuam a serem estupidas em atitudes, e penso eu, se foram avisadas, e mesmo assim continuando com as suas mesmas mesmices, tal sujeito não merece quaisquer tipos de respeito ou consideração da minha parte ou da parte de quem quer que seja.
Mas um adendo, enquanto eu estiver chamando a atenção do “infrator”, mesmo na minha intensa grosseria verbal, tal troglodita tem que me agradecer, pois não cheguei ao ponto do desprezo, pois quando isso acontecer, eu anulo a pessoa de tal forma, que ela pode estar morrendo ao meu lado e eu não fazer absolutamente nada para salva-lo.
Novamente algumas pessoas dirão que sou radical ou ignorante, mas certas pessoas parecem ser como aquele velho refrão de uma música popular, que diz; ‘pau que nasce torto nunca se endireita’!
E nem estou falando que sou perfeito, e como todo ser humano sou falho, a diferença entre eu e os outros é que tenho educação e sei coexistir com as diferenças, buscando sempre o respeito em primeiro lugar, defendendo os mais fracos e oprimidos para nunca ser chamado de ‘lixo humano’!
Paulo RK

segunda-feira, 14 de março de 2016

Beleza em mim!



O homem nasce, cresce e morre pelas suas próprias crenças, por esta razão devemos ter muita cautela nas subjetividades que optamos em crer enquanto estamos vivos.
É muito obvio, mas certas pessoas não conseguem enxergar o mal que elas próprias fazem em suas vidas por acreditarem em determinadas realidades de vida.
Um exemplo clássico e a pior delas é o fato de alguns religiosos acreditarem que não somos nada perante “deus”, as pessoas se menospreza dizendo que somos falhos, cheios de pecados sendo um mortal comum, fazendo uma imagem ruim delas mesmas, como se fôssemos um simples e desprezível grão de areia dentro da imensa realidade universal.
Fico imaginando e muitas vezes me sensibilizo de como essas pessoas são cruéis com elas mesmas, recentemente um amigo contraiu o vírus HIV, e é impressionante como ele mesmo se ponha pra baixo, sei que os medicamentos e o vírus “mexem” muito com a cabeça, pois conheço muita gente que contraiu o vírus e de certa forma estão coexistindo muito bem com este mal, diz que o processo inicial do mal é pior, passado esta fase, tudo fica de boa.
A diferença deste meu amigo que contraiu recentemente o vírus, e os demais conhecidos é que ele nunca gostou de quem ele é sempre se colocou pra baixo, se considerando feio e atribuindo todas as coisas ruins a sua pessoa e imagem.
Então eu fico a refletir, a falta do amor próprio é o que nos faz sofrer neste mundo, quando enxergamos beleza em nós mesmos, e nos amamos de verdade, nos preservamos de muitas experiências e coisas ruins em vida.
Obviamente que não estou falando só deste meu amigo, afinal de contas à vida é uma caixinha de surpresa, de repente podemos contrair doenças sem querer, ou por alguma fatalidade inesperada que não a proposital, afinal de contas ninguém quer ficar doente, não é mesmo?!!?!?
A questão é que se tal doença do HIV é ruim, pior é ou são para aqueles que viveram a vida inteira se desprezando por falta de amor próprio ou mesmo acreditando que não somos nada perante a um deus, que ainda reside no coletivo imaginário de muita gente.
É tanta falta de coerência na crença de um deus todo poderoso e “amoroso” que essa gente se quer se amam de verdade, como  podem falar que deus é puro amor, quando elas mesmas não conseguem se amar, e muito menos amar o seu próximo como a ele ou a ti mesmo?
Para todos os efeitos, não quero parecer um ferrenho crítico com as escolhas religiosas dos outros, mas é quase impossível deixar de fazer um comparativo, afinal de contas, algum dia no passado eu mesmo acreditei nesse mesmo deus, e me sentia um coitadinho acreditando que deus tinha suas razões para atribuir tantos sofrimentos em minha vida.
Depois do processo do amadurecimento e com a mente mais esclarecida compreendi melhor os ensinamentos de Buda e de Jesus, ambos viveram na terra em épocas diferentes nos deixando os mesmos ensinamentos e para toda a humanidade.
E é unânime tanto Buda quanto Jesus, mencionou que não viemos ao mundo para sofrer, sofremos por pura ignorância de não querer melhorar as nossas condições, acreditando que não somos nada perante a um deus, esse mesmo deus que ninguém até hoje viu ou mesmo, conseguiu explicar de forma coerente e racional em palavras.
Quando mais jovem sofria muito pelas minhas próprias ignorâncias e procurei muitas religiões, muitos diziam que apenas Jesus poderia me salvar, bastando para isso que eu acreditasse e não questionasse suas palavras.
Mas foi no budismo que me identifiquei mais, pois de cara um dirigente mencionou que o Buda, não salva ninguém, mas o seu conhecimento deixado como um grande legado para toda a humanidade e quando praticado em nossas próprias vidas, poderia me livrar das coisas que me fazia sofrer, pois de nada adiantaria a idolatria ou a fé cega dos fanáticos, se eu mesmo não conseguisse praticar a sua bondade e o amor comigo mesmo e com as pessoas ao meu redor.
O diligente me fez também refletir sobre o mantra, o NAM MYOHO RENGUE KYO, ele disse para eu não aceitar como sendo bom na minha vida sem antes experimentar seu poder, só porque as pessoas falavam nele.
Achei tudo muito coerente, e à medida que eu recitava o mantra, comecei a sentir mudanças em minha vida, mas uma mudança interior, que me fazia enxergar muitas coisas boas externas e internas de mim mesmo.   
Por exemplo, antes me achava feio, e tal percepção de mim mesmo me causava uma tremenda timidez, me achava um nada, tinha vergonha até de conversar com as pessoas olhando nos olhos delas.
Para ter uma ideia do meu drama pessoal, eu achava as pessoas melhores que eu, e nunca parava em empregos, pois me sentia tão inferior que tinha vergonha de me relacionar com as pessoas, e quando as pessoas riam olhando em minha direção, era motivo para eu pedir as contas e nunca mais voltar naquela empresa, pois achava que eles estavam zombando por quem eu era.
Terrível não é mesmo?!?!?
E por um bom tempo levei fama de vagabundo de quem não gostava de trabalhar, mal sabendo as pessoas do meu entorno que sofria muito pela minha própria timidez.
Converti ao budismo em 1999 e hoje falo para todos e com muito orgulho que eu nasci nesta vida duas vezes, o meu nascimento biológico quando sai do ventre sagrado de minha mãe e quando conheci o budismo nesta vida.
Digo que renasci das trevas, pois até então vivia sofrendo com as minhas próprias ignorâncias quando quase sempre culpava os outros pelos meus próprios infortúnios da ignorância, hoje compreendo que por mais que uma situação de vida possa parecer sem solução ou dificultosa, sofrer ainda é uma opção.
Ninguém precisa sofrer por nenhum problema, afinal de contas aprendi na própria filosofia budista, que problemas são na verdade, trampolins que nos impulsionam pra frente e às vezes vivemos num marasmo da rotina, e a vida nos proporciona através das nossas próprias escolhas erradas os ‘problemas’, que por sua vez nos permitem enxergar muito além dos nossos umbigos, nos tornando em pessoas melhores quando aprendemos a lidar com quaisquer tipos de dificuldades que temos que enfrentar neste mundo.
Hoje me sinto melhor em relação a mim mesmo, porque aprendi a me amar, e sei que o divino reside dentro de nós e não fora ou qualquer outro lugar fora dos nossos corações, inclusive consigo enxergar beleza em mim mesmo.
Não procuro deus em igrejas ou qualquer outra forma física, porque aprendi com a própria filosofia budista; ou você tem deus dentro do seu coração ou você não tem!
E o mais importante, saiba que o tempo é o melhor demonstrativo das nossas escolhas e ele é implacável nos mostrando resultados, inclusive os resultados errôneos das crenças religiosas, conheço muita gente que seguem o catolicismo, pois nasceram numa família católica, e eles não mudam, vivem passivamente acreditando que um dia deus abrirá suas portas, preferindo sofrer com os braços cruzados a esperar por um milagre, barganhando com deus como fazem nos comércios para comprar qualquer coisa, e vivem suas vidas resignadas com os sofrimentos, acreditando que deus quis assim e ponto final.
Hoje quando sou criticado por crentes que julgam sem saber, eu digo a eles; ‘graças a seu deus, eu sou budista’!
Porque quem é crente e está feliz por suas próprias escolhas não fica criticando as crenças alheias, e nem estou sendo contraditório, aqui estou a comentar o meu ponto de vista, com o intuito de querer ajudar aqueles que ainda sofrem por acreditar num deus perfeito fora de seus corações, quando e acredito que deus só pode habitar num único lugar, dentro de nossos corações, ou você tem ele ou não tem! (Simples assim)
Se deus não habita o seu coração não adianta você frequentar igrejas ou procurar ele em quaisquer lugares deste mundo ou do universo!
Paulo RK

quinta-feira, 10 de março de 2016

Sabedoria



Pra quem não sabe sabedoria não tem nada haver com informação, sendo assim não vai adiantar muito você ficar horas e horas absorvendo informações diante do computador ou quaisquer outros meios da comunicação.
Não estou afirmando com isto que seja inútil estar bem informado, a propósito informação é tudo na era em que vivemos, principalmente no século XXI onde o valor do homem é mensurado por quanto ele sabe e não por quem e o que somos de fato, incríveis humanos.
Afirmo esta condição porque de repente tem gente que sabe muito em termos profissionais, mas mesmo assim estão desempregados.
De repente um incrível profissional da área da construção que sabe além de fazer um excelente trabalho de alvenaria, manja pra caralho elétrica, hidráulica, pintura e entre outros afazeres do ramo, mas vive com dificuldades financeiras.
De repente e por esta razão afirmo que conhecimento não é sinônimo de sabedoria, porque de repente de que adianta o homem saber de tantas coisas, se não tem a sabedoria de sobreviver fazendo o melhor uso deste conhecimento adquirido ao longo de sua vida.
Outro exemplo do setor financeiro, de repente o meu amigo estabeleceu um ‘modus operandi’ no seu negócio onde tem mais prejuízo do que lucros, e de repente ele não consegue enxergar o que vivo a alertar.
De repente ele tem muito conhecimento na área financeira, segundo ele mesmo afirma, mas não tem sabedoria para gerir seus negócios de forma competente fazendo as pessoas ao seu redor, questionar se ele entende mesmo do negócio de fazer dinheiro.
Mas então, o que é sabedoria e como podemos adquirir em nossas vidas?
Novamente e dizendo antemão; não sou o dono da razão e tudo que menciono por aqui, são aprendizados baseados no meu cotidiano, na convivência com pessoas que julgo melhores que eu e fortalecendo com literaturas relevantes como é a própria filosofia budista.
Concordar ou discordar é um direito de todos bem como o meu direito de escrever o que mais for conveniente pra mim, mas a intenção dos meus escritos é fazer as pessoas refletirem e começar a ver o mundo diferente das perspectivas acostumadas, saindo da zona de conforto e a promover mudanças através dos meus pensamentos nelas mesmas.
Não sou psicólogo de formação, portanto não tenho a pretensão de que todos me compreendam tal como desejo e gostaria, afinal de contas, cada um tem parâmetros baseadas nas suas próprias experiências de vida, assimilando realidades de acordo com suas capacidades de compreensão.
Alguns outros são estúpidos, preferem corrigir o meu esquálido português que sei ser péssimo, e nem acho ruim, mas tais pessoas ignoram o que escrevo, preferindo me corrigir, que ter a humildade de analisar o conteúdo do texto, mesmo tendo erros gramaticais.
Como mencionei adoro que me corrijam, pois deixei de escrever muitas coisas erradas graças às pessoas mais letradas que me informaram o jeito correto de escrever determinadas palavras, agradeço e serei eternamente grato com as pessoas que tenha tal disposição, mas deixar de ler um texto só porque escrevi casa com “ç”, e ignorar todo o resto, do meu ponto de vista é um exemplo típico de pessoas que não tem sabedoria alguma, pois de repente eu posso ter digitado errado e não ter cometido o erro por não saber.
Porque de repente deixar de assimilar a forma como as pessoas alheias enxergam o mundo pode lhe transformar numa pessoa boçal completamente isenta de sabedoria.
Pois é, de repente eu acredito que sabedorias a gente não adquira apenas nas salas de aulas de uma faculdade ou cursos técnicos, de repente eu aprendi com a vida, que é na convivência com pessoas das mais variadas culturas que adquirimos a sabedoria necessária para podermos sobreviver, com mais naturalidade e menos gravidade do peso das nossas ignorâncias.
Títulos, diplomas e conhecimentos técnicos não lhe tornam uma pessoa sábia, mas o aprendizado que adquirimos na convivência com todos, nos 365 dias do ano aprendemos a grande lição da vida, que acredito ser a própria sabedoria.
Sabedoria nos faz leve, flexíveis e resilientes perante quaisquer infortúnios e desafios da vida, então vamos combinar, não se isolem da convivência com os da sua própria espécie, procure sempre estar ao lado de pessoas que pensam melhor que você mesmo, ninguém é melhor que ninguém, mas sempre existirão pessoas com capacidades de enxergar muito além dos seus umbigos, muito além dos horizontes, agregando valores úteis em nossas vidas.
Resumindo, de repente não adquirimos sabedoria em salas de aulas, mas na convivência com pessoas diferentes e ao mesmo tempo, então e de repente, se a vida é uma grande escola as pessoas são os nossos melhores MESTRES DA VIDA!
Paulo RK