Paulo Rk

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Contemplação da mente

domingo, 17 de janeiro de 2016

Gratidão!

Opa!
Estou meio atrasado por aqui, é porque o ano de 2016 começou “começando” muito agitado pra mim, mas não me queixo, então não repare se eu escrever que vou ‘começar o ano de 2016’ escrevendo sobre gratidão, porque na prática, aqui no blog, estou mesmo começando agora, este é o meu primeiro texto deste ano.
Seres humanos dependem uns dos outros, e independendo da sua classe ou condição social, todo ser humano dependemos mutuamente uns dos outros.
Ninguém consegue viver isolados da civilização, tem os que até tentam, mas de boa, não é nada legal andar na contra mão alegando qualquer coisa, que nos mantenha isolados do convívio social com os das nossas próprias espécies.
Tem um ditado chinês que eu gosto muito e diz assim; ‘nada é bom ou justo sozinho’!
Então...
Quando falo ou penso na gratidão eu lembro da minha avó, pense numa senhora japonesa e ‘risonha’, que vive agradecendo por tudo e para as pessoas em torno dela e pelo simples fato de acordar todas as manhãs com saúde.
Por onde ela passa conquista todos, pois apesar dela não falar muito bem o português, as pessoas não resistem a sua forma de profunda gratidão por tudo e pelo seu sorriso contagioso, não foi à toa que ela ensinou para todos os seus netos o poder da gratidão.
Dizia ela que a palavra ‘muito obrigado’ tanto em japonês como em português, são mágicas e abre muitas oportunidades nesta vida, além de nos tornar mais satisfeitos com as nossas próprias existências.
Quanta sabedoria pode acumular uma senhora de 80 anos, que apesar de muitas dificuldades suportadas em toda a sua vida, consegue sorrir com muita facilidade para os netos e para as pessoas estranhas, com a idade avançada e com tantas dores no seu corpo?
Apesar de não ter mais o privilégio de sua companhia física, seu jeito e todos os ensinamentos dela continuam vivos dentro de mim, e muito provavelmente carregarei por toda a eternidade.
Hoje depois de adulto e supostamente mais maduro, aprendo na prática toda a teoria herdada dos meus antepassados (avós e avôs), e mesmo na filosofia budista confirmo todos os benefícios que obtenho da ‘gratidão’ na minha vida.
Sem querer parecer estranho, hoje agradeço por tudo e me esforço para sorrir para as pessoas que vivem ao meu redor, mesmo não tendo motivos que justifique apesar, acredito que não precisamos ter motivos para sorrir para alguém, sorrimos simplesmente por sermos sociáveis, e o sorriso é um facilitador dos nossos relacionamentos, sendo ele um dos muitos outros canais da comunicação humana.
Saiba que quando sorrimos para as pessoas estamos dizendo a elas, que as pessoas podem confiar na gente, que estamos de mente e coração abertos, dando as pessoas uma esperança e motivação para continuarem a acreditar em suas próprias humanidades.
Por esta razão acredito que o sorriso nos faz muito bem, tanto pra gente quanto pra quem recebe o nosso sorriso!
Sendo muito melhor a gratidão acompanhada de um belo sorriso como fazia a minha ‘vózinha’, a propósito você já agradeceu hoje por estar vivo e sorriu para as pessoas do seu convívio?
Reflita; pois hoje depois de amadurecido consigo sorrir para as pessoas com tanta facilidade quanto a minha vó sorria, pois tenho como motivos a própria gratidão e felicidade de estar vivo no convívio com todos vocês, pessoas maravilhosas!

Paulo RK

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